Giovana Madalosso > Quis quebrar todos os espelhos Voltar
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Muito bom. A maioria das mulheres não quer envelhecer; aprisionadas aos padrões de beleza de redes sociais. E aplicadores de botox e cirurgiões vão enriquecendo...
Fraterno abraço Giovana, prá fazer este corajoso texto só pode ser a parenta de Olga Madalosso, de quem nunca mais tive notÃcias desde os anos do primário em Sabáudia Pr. Ela não era linda, era sábia!
"Ali estava uma criança. Indefesa frente aos mecanismos que desconhece mas que lhe atingem da mesma maneira." Cara Giovana, penso que além da criança temos milhões de pessoas (crianças, jovens, velhos, mulheres e homens) submetidas aos mesmos "mecanismos" "há séculos", e são atingidas de maneiras diferentes, afinal os "mecanismos" têm nos discursos um arsenal bélico (semiótica, imagens, semiologia, palavras, marketing, padrões e estereótipos sociais etc), que não "poupa ninguém". Sigo...
Neste mundo capitalista/neoliberal todos nós somos vÃtimas e algozes de nós mesmos cotidianamente, pois todos(as) nós nos submetemos a ele e lutamos para sobreviver nele e não temos saÃda, nem se formos para uma ilha. "Que ilusão pensar que em uma geração eu conseguiria desconstruir séculos de padrões de beleza tão entranhados dentro de nós." As mÃdias tradicionais (tvs, cultura, artistas e rádios) e digitais/sociais reforçam este padrões a cada bit: sexualização, objetificação e opressão...
Aprendi, com uma professora de Literatura, que devemos desconstruir o monstro. Acho que foi Mary Shelley quem nos deixou o legado. E vivam as professoras!
... de todas(os) (crianças, jovens, homens, mulheres, velhos etc) nós, que estamos expostos/submissos a este "impalpável" e implacável que um dia ainda nos cobra o imposto de renda.
Uma atitude que vejo em mim, quando me cobro ao me comparar com outros. Viver num mundo mesmo precavendo-se com filósofos que falam sobre o tema, principalmente Nietsche, não temos como evitar sucumbir às vezes diante de simples tarefas do cotidiano.
Uau!!! Que lindo. Obrigada Giovana!
Duas coisas. Ela foi ao balé ? Outra. O espelho não serve pra nada pois só atinge uma dimensão. E nunca nos consegue mostrar o q ou quem realmente somos. Felicidade está dentro de nós. E não nos outros. Que sua pequerrucha e a Sra sejam muito felizes.
Será que Vinicius estava errado com relação às feias?
Parabéns à Giovana pelo texto verdadeiro e corajoso. Que linda imagem essa de assistir ao passado pelo espelho. Vamos mudar isso, homens e mulheres. Todo dia um pouquinho.
Eu devia ter não mais que 5 anos de idade e já chorava em frente ao espelho, infeliz com meus cabelos rebeldes e mal cortados a la garçon. Aos 11 anos, decidi ser nerd para compensar a suposta falta de atrativos fÃsicos, magrela e sem curva, cabelos indomáveis. Sobrevivi. Rebelde, melancólica e destemperada emocionalmente. Aos 57 anos, sem plástica nem botox, estou em paz com minha aparência fÃsica. Mas, a que preço?
Tenho uma palestra com o jornalista e psicólogo daniel goleman, onde aborda a importância da inteligência emocional, acho formidável, volta e meia revejo e cada vez aprendo que vejo aprendo algo novo. Tem livro dele sobre o tema.
Precisamos aprender a lidar com realidade, mudar o que se pode e relaxar com o imutável. Eu procuro me aliar ao inimigo quando não consigo vencê-lo. Há sempre beleza mesmo no caos. Beleza pra mim é um estado de espirito, de paz.
Que lindo e tocante texto. Obrigada
BelÃssimo texto. Só verdades nele. Que mulher, nunca????
Texto lindo e super bem escrito. Parabéns. Foi um deleite lê-lo.
Lembra do Belchior minha filha? "Como nossos Pais", e do Cazuza "Vejo um Museu de grandes novidades"? Só o ato de vc estar fazendo o coquezinho em sua Filha linda mostra isso. Seja feliz, somos isso.
Outro dia havia um texto sobre o problema da auto estima de crianças negras, inclusive com relação ao seu cabelo. A colunista mostra que o sentimento de inadequação é geral para a maioria das crianças.
Refazer o coque, mudar a posição do espelho… quanto ao amor, o mais disruptivo. Lindo.
Achei lindo seu texto. Me emocionei, identificada. O amor, mesmo que não nos liberte, nos faz seguir adiante, protegidas.
Se quebrar todos os espelhos, vai ter problemas com Lacan. Esse é um fardo que carregamos ao nos dividirmos entre azul e rosa.
Antes de mais nada acredito que seja importante que todos tenham conhecimento de quem ou o que é o verdadeiro monstro, mesmo que seja "impalpável". Para isso educadoras e educadores são fundamentais, e concordo que mesmo sabendo que o monstro talvez seja "impalpável", temos de lutar cotidianamente para desconstruÃ-lo. E sem dúvida, vivam as professoras!
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