Marcus Melo > Argentina e o fim do 'voto econômico' Voltar
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Marcus Melo, tranquilo, espaço pequeno. Faço notar que na Polônia a um governo com tendências autoritárias em que o crescimento foi de 33% em 8 anos volta um conhecido (TUSK) - crescimento 24% em 7 anos (GDP per capita, constant LCU, World Bank). Na Argentina, à estagnação de Cristina K. (8 anos) seguiu-se a estagnação de Macri (4) e a estagnação ou recessão de Fernandez. Mas a alternativa é imprevisÃvel, tanto no aspecto econômico qto em outros. Daà o voto na mediocridade conhecida.
Sou a favor da democria e contra qq tipo de autoritarismo (seja de direita, seja de esquerda), porém discutir o ódio à democracia, o flerter com lÃderes autoritários sem debater o acúmulo de renda nas mãos de poucos, em detrimento de muitos, lembra o sujeito que quer construir uma casa, mas só quer serrar serragem...Lamentável!
Davos tem discutido que há o perigo de reprodução de acúmulo de riquezas e aumento de pobreza mundial. Sim, Davos...Evidentemente, há os que são contra tal pensamento. Contudo, as experiencias autoritarias na Hungria, os Trumps diversos pelo mundo (USA, Brasil, Russia) tem preocupado alguns dos lÃderes de Davos...
Sou a favor a democracia, sou contra qq tipo de autoritarismo (seja de direita seja de esquerda). Mas imagine: a) fala-se que a economia de um paÃs melhorou, embora isto, infelizmente, se traduza apenas em mais acúmulo de renda para 1% da população; b) Infelizmente tb, atualmente, o sujeito só é cidadao se for consumidor. Mas, se há acumulo de riqueza, 99% acabam na exclusão...C) impossÃvel pensar na democracia sem combater acúmulo de riquezas nas mãos de poucos...
PolÃtica e economia interagem, mas uma não se sobrepõe a outras. As questões são, como lidar com votar com o fÃgado, eleger um autoritário que pode não querer sair do poder? E mais, como votar em propostas econômicas que a maioria não concorda? Na Argentina não vão abrir mão de subsÃdios e direitos estabelecidos só porque um candidato se for eleito promete acabar com eles. Irão aceitar uma tarifa 10 vezes maior pacificamente? Na Argentina
Faz sentido. Em coluna recente, Helio Schwartsman falou sobre um livro que especula sobre a criação do Estado como tendo origem na venda de proteção, por bandidos estacionários, contra bandidos itinerantes. Essa leitura é perfeitamente congruente com o achado de que a violência é um dos fatores que mais afeta o apoio à democracia. Uma falha nesse campo seria percebida como um defeito na razão fundamental do governo
Exato. Mas o fator irracionalidade do eleitor no ato do voto parece cada vez mais decisivo. Será que está aparecendo um leitor suicida, logo, se lixando pra economia? Ou leitores masoquistas e sádicos, cansados da democracia, votam com raiva, talvez "um dia de fúria"? Não consigo entender por que pessoas que perderam pessoas amadas e amigas de Covid-19, efeito da irresponsabilidade e necropolÃtica de governo, votaram em irresponsáveis?
Como racistas são os argentinos
Acho q o Sr nunca foi a Polônia. O paÃs mais racista q existe.
Mario Sergio, nunca estive na Polônia, mas tive grandes amigos checo-eslovacos que durante a segunda guerra trabalharam na Polônia. Me informaram ser um povo maravilhoso. Caso curioso, um deles era especialista em peças fundidas para aviação e quando trabalhou numa fábrica na Polônia virou refém dos alemães e teve de produzir para eles. Depois a Rússia dominou esse paÃs e teve que produzir para os russos. Boicotaram os alemães!
Pelo visto, quem não conhece a Polônia é você. O partido que acaba de perder as eleições é exatamente o Partido Direito e Justiça, de extrema-direita. Talvez o seu "Ãndice internacional de racismo" não seja muito acurado e nem tenha muito a ver com o assunto.
Sensacional coluna que vai muito além de opiniões que são, não raro, expressadas na imprensa sem qualquer lastro na melhor literatura.
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