Lygia Maria > Precisamos falar sobre sexo Voltar
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O assunto é muito amplo e complexo. Freud falou sobre a inveja que a menina tem em relação ao pênis do menino, e por isso é muito criticado por algumas feministas. O debate precesia acontecer. Entre outras obras, gostaria de recomendar a História da Sexualidade, de Michel Foucault e Problemas de Gênero, de Judite Butler.
Excelente artigo, que se aplica a muitos outros temas. O tal “cancelamento” é fascista (autoritário, excludente, sádico) e precisa ser combatido por todes. A diversidade de pontos de vista é fundamental para as relações humanas, ainda mais na Academia. Não se pode repetir, em nome do Bem, as atitudes de grupos racistas, homofóbicos etc. A construção dos direitos humanos somente se dá no campo da liberdade, não da repressão.
...eu sabia que ela não estava falando sobre sexo...nem deve saber o que é isso
Sexo. Fala-se muito. Pratica-se pouco.
Certos mesmo estavam nossos Ãndios e Ãndias, que na época do descobrimento, segundo Gilberto Freire, não tinham nenhum preconceito contra nudez, homo sexualidade, poligamia e outras tantas bobagens trazidas para cá pelos europeus, através dos JesuÃtas. Tinham muito a ensinar, mas os europeus tinham armas mais poderosas e achavam que por esse motivo sabiam tudo. Pelo menos aprenderam a se banhar diariamente.
O problema, como sempre, é a idiotice estrutural. Somada à covardia das instituições, leva à obsolescência da razão. Quem diria que, depois de todos os movimentos de 60 e 70, chegarÃamos a isso. Darwin deve estar rolando de rir.
O Micheal Foucault em sua história da sexualidade dizia que para os antigos, sexo era apenas a distinção biológica. Nada tinha a ver com o desejo, que era ligado a palavras como erotismo ou afrodisia. Um homem (sexo masculino) podia ter relações com outro sem que sua sexualidade mudasse com isso, o que era diferente era seu erotismo. Acho que hoje se confunde esses 2 conceitos.
Camile Paglia tem umas colocações muito interessantes sobre Foucault.
Fingir que sexo não existe e não importa é uma das maiores burrices potencialmente danosas da atualidade. Isso inderdita e danifica tanto o debate cientÃfico, antropológico, feminista etc... e ainda há quem bata palma.
Minha avó era mulher; minha mãe era mulher, minha mulher é mulher; meu avô era homem; meu pai era homem e eu sou homem.
Hoje em dia, as dinâmicas sobre identidade de gênero são acaloradas e as reações no Twitter são intensas. O Rick Gervais, conhecido por seu humor controverso e por abordar temas delicados, surfa nessa onda. Sou um crÃtico da cultura do cancelamento e da sensibilidade das redes sociais, particularmente em relação à s questões de gênero. Isso só serve para alimentar uma tensão entre a liberdade de expressão, um bem maior, e o respeito pelas experiências e identidade de outras pessoas. Falta diálogo
Eu concordo com o texto da autora. Mas eu também realmente gostaria que a autora explicasse o que ela entende por "positivismo biológico" e por que, supostamente, isso seria ruim.
Precisamos falar sobre TUDO, principalmente coisas que incomodam. Porém, precisamos ter cautela quando apenas um pequeno grupo se sente incomodado. Possivelmente a grande maioria não compreende o que está em jogo e esse pequeno grupo pode enxergar, via experimentação na própria pele, coisas que precisam ser esclarecidas antes do inÃcio da conversa.
Um monte de homem comentando aqui claramente sem nenhuma ideia do que tá acontecendo. Parabéns à colunista. A censura à pesquisa de mulheres sobre mulheres é real.
Antropólogos são pessoas crescidinhas e informadas. Como mostra a coluna, sabem se defender. Então, nefasto é quando as tentativas de interdição, seja de uma exposição queer, seja de uma coluna falando de racismo reverso, se dão no espaço do público em geral, como é o caso das redes sociais.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
A polêmica é sobre a afirmação < mulheres não têm pênis>? Bem, é uma questão interessante. Afinal como diria Lula as companheiras greludas tem que ter seu espaço. Ah, sim … com câncer de próstata meio estranho… mas vamos deixar e natureza (Darwin) agir certo?
Não seria câncer de mama, ou de útero? Mulheres não têm próstata?
Parabéns pela coragem em desafiar essas ideias imputadas como progressistas e q n aceitam o contraditório. Mais grave ainda por ser em universidade… q aos poucos vão se tornando as âncoras de uma nova ortodoxia!
A colunista apostou pesado na polêmica pela polêmica. Não trouxe para o debate argumentação ou sustentação dos posicionamentos. Eles são divergentes e excluem um ao outro. Elas, as pautas identitárias, são as vilãs. Pronto. Está plantada a discórdia.
Você leu o posicionamento das representações citadas pela colunista? A colunista está semeando a discórdia indo contra a posições respeitosas adotadas por representação constituÃda e legÃtima. É tão difÃcil compreender o óbvio?
Você leuo posicionamento das representações citadas pela colunista?
Siga o conselho do Pedro, Adalto.
E você quando aprender a ter respeito pelas pautas identitárias vai se dar ao trabalho de ler o posicionamento das representações citadas pela colunista e verificar que elas mesmas acataram os pedidos das comunidades que não foram respeitadas. Aprenda a ler antes de tentar ofender.
Calma, quando você aprender a ler vai entender os argumentos
A colunista trouxe a baila ,resumidamente, que a Academia não pode ser censurada. Somente essa ideia já seria ótima para oitenta% do progressismo atual, pois sempre haverá vinte% que se salvam da cultura do cancelamento.
Concordo, e eu costumo me contrapor aos exageros das pautas identitárias, faz parte desse puritanismo do sec. XXI, que tem origem nas redes sociais. Mas a colunista vai atrás de assuntos para justificar sua militância anti-identitários. O máximo que poderia dizer seria: veja que curioso os ETs que povoam a academia enfrentam questões muito parecidas às dos seres humanos.
A colunista não apostou em nada, apenas trouxe a informação, quem quiser debater ou contestar (seria melhor dizer acusar) que o faça. Em ciência não cabe militância. Quem não gosta que procure outra coisa para se fazer.
Sabem qual o cerne de toda essa discórdia? Quando os métodos contraceptivos possibilitaram uma desassociação entre relação sexual, reprodução biológica e prazer sexual. Os avanços na área da saúde, com menos mortalidade infantil e mais expectativa de vida, com uma explosão populacional, só vieram acentuar todo esse processo. As conquistas desses movimentos só foram possÃveis graças à esse pano de fundo. É o impacto das tecnologias que transforma nossas vidas e gera as mudanças de paradigma.
Eu não entendo bem textos que apenas narram acontecimentos. Parece algo hÃbrido, sem sentido. Mesmo que pareçam expressarem alguma opinião. A energia que se gasta sobre sexualidade humana se empregada na organização social de paÃs tão desigual quanto o brasil, seria maravilhoso o resultado.
O que você escolhe narrar e como você narra faz toda a diferença...
kkk
Eduardo, a tua malÃcia defensiva te entregou
Se não se curva, prefere de ladinho?
Essa teoria da conspiração eu não conhecia.
Para que financiar "ditadura gay" se pode distribuir anticoncepcional?
Extremista é extremista: de direita ou de esquerda, é tudo farinha do mesmo saco.
Lygia, essa é a estratégia da ala Woke: interditar o debate na Academia porque as conclusões podem não suportar suas narrativas (e caprichos/delirios).
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