Deirdre Nansen McCloskey > Igualdade na corrida da vida Voltar
Comente este texto
Leia Mais
"NA VIDA REAL NÃO EXISTE IGUALDADE" Na polÃtica ideológica, a igualdade é uma teoria que não funciona na prática, apenas em promessas polÃticas partidárias. Seja no estatismo, seja no liberalismo, seja no comunismo, o liberalismo capitalista é o mais cruel, pois explora a mão de obra dos operários com a injusta "mais valia". Acreditamos que a "social democracia" é o sistema mais sensato p/ a Humanidade, tanto é que a democracia recorre as ações socializantes para beneficiar o povo!!!
A liberdade de ação com igualdade para todos inclui uma grande injustiça porque antes de começar a corrida aqueles que nasceram em um lar privilegiado têm mais chance de conseguir os melhores lugares. A justiça começa no jardim de infância. Pelé no milésimo gol " Olhem as criancinhas abandonadas" .Hoje ales são os vovôs abandonados em asilos públicos.
O liberalismo é liberdade que permite aos grandes provocar crises terrÃveis no capitalismo e chamar o estatismo, ou seja, toda a sociedade para pagar a conta. Keynes só é lembrado nestas horas.
O liberalismo é a arte dos megaempresários dirigirem o governo pra seu contento!
Acredito no liberalismo , porque entendo que a maior parte das pessoas querem ajudar o próximo, então poderÃamos ajudar a quem precisa na nossa comunidade. Já perceberam que em pequenas cidades não tem morador de rua, todos ajudam ricos e pobres.
Somos todos crédulos. Eu acredito nos ETs;
Hahahaha....Na luta pela vida quem tá pensando no próximo. Meu pirão primeiro.Caina real amiguinho
Valeu e obrigado pela conversa!!!...
1) A tese da colunista desconsidera que uma grande parcela já nasce excluÃda da igualdade de negociar. Como a mão de obra é propositalmente abundante, vai trabalhar a vida toda apenas para sobrevivência 2) Todo liberal ataca o Estado, mas defendem a intervenção estaral pra salvar empresa ou o mercado
Não teremos liberdade econômica, produtividade e um mercado eficiente seguindo as ideias dessa senhora, teremos, ao contrário: dezenas de milhões em favelas ou no campo, sem acesso à saúde, educação, segurança, saneamento, emprego qualificado. E uma minoria de ricos esbanjando. O povo abandonado a própria sorte. Já temos isso? Sim, mas temos uma legislação, lutas e direitos sociais, imagine sem!
Embora sendo de centro-esquerda, eu não acredito no Socialismo (não da forma que foi implementado no século XX). Porém, considero o texto ruim: Liberdade sem Segurança, sem Oportunidades, é abandono, é palavra vazia. Eu acredito sim na igualdade de oportunidades, principalmente para os mais vulneráveis. Não é justo um paÃs cheio de favelados ganhando um salário mÃnimo, sem estudo, com uma minoria de ricaços esbanjando. E as pessoas especiais, que se lixem? Tenha dó senhora!
No Brasil impera o liberalismo de fachada e de conveniência. O clássico defende o Estado mÃnimo e contrário ao estado de bem estar social. A reflexão é imaginar o paÃs sem o SUS. Seria o Agro tão poderoso e soberbo sem as décadas de crédito subsidiado? Onde estava a mão invisÃvel na grande depressão americana e na quebra imobiliária? Seria estado minimo o estatismo de Keynes? O caminho é o meio, ensinava Buda.
Mais ingênuo, impossÃvel.
Raso. Num PaÃs em que, na prática, não há permissão para comer ou mesmo abrir mercearia sem pagar propina a paramilitares, “liberdade de permissão” é retórica vazia e diletantismo acadêmico.
A Ford, a GM e a Chrysler estavam quebradas. Americano só queria carro japonês. Quem os socorreu: o estado americano. Parabéns!!!!
A 123Milhas usava o liberalismo. Fez e aconteceu. Vendeu, vendeu e vendeu até a bomba estourar. Aà ela vai no estado juiz e pede recuperação judicial, de forma que o estado mãe vai permitir que ela pague suas dÃvidas com longo prazo. Isso se chama Liberalismo de ocasião.
ilustre professora, o liberalismo é ótimo para explicar a desigualdade que há no "nosso" mundo cá embaixo, porque aà no "vosso" mundo de cima é tudo tão igual, todos muito competentes para manter seus privilégios tão iguais e quando as coisas complicarem é só inventar uma republiqueta no Sul ou invadir algum paÃs bárbaro do oriente e pronto, a igualdade aà de cima volta rapidinho. Ler Rousseau com mais atenção faz bem.
Genial.
Ensinando a Professora Emérita. Kkkkkkkkk...
Mas que análise rasa hein. Isso é estatismo moderno? Achar que um estado forte me proÃbe de amar ou de comprar um carro japonês é de uma grande desonestidade intelectual, pra tentar justificar um neoliberalismo já moribundo. E ainda cita a bÃblia no final pra jogar pra torcida. É isso que é preciso pra ser professora da Universidade de Illinois?
Excelente matéria. O liberalismo é a base de toda democracia moderna, mormente das democracias europeias que alcançaram estado de bem estar social objetivo final do Estado para mim. A fim de que as pessoas não confundam, liberalismo economico é o capitalismo selvagem e não confundir com os ideais liberais da revolução francesa, maior revolução social da história onde até hoje enfrenta-se o conservadorismo que de uma forma ou de outra está incutido dentro de todos. Perfeito.
Veja Ennio não falamos aqui de liberalismo economico que é o capitalismo selvagem, mas o liberalismo como base da liberdade de expressão e da democracia. todas as nações que atingiram o bem estar social tem como base o liberalismo independente de qual partido vença as eleições. outrossim o Brasil nunca teve esse capitalismo selvagem (liberalismo economico) aqui é a Elite PolÃtica e Economica quem manda e onde desvia todos os recursos estatais. é um capitalismo mais primitivo
Todas as teorias são belas. No Brasil, o liberalismo é de uma criatividade Ãmpar; se o negócio der certo, capitaliza-se os lucros e se der errado, socializa-se os prejuÃzos. Perfeito!
No liberalismo, todos fazem o que querem. Mas, uns poucos podem fazer mais que todos outros.
O único mérito deste artigo é mostrar que, com dedicação e força de vontade, além do sobrenome e da cor de pele certos, qualquer econocoach de Youtube pode aspirar a ser professor de economia e história na Universidade de Illinois. Basta dizer sempre o que os donos do dinheiro (e seus fãs) gostam de ouvir.
Pura desonestidade intelectual. No liberalismo, o Estado está a serviço dos bilionários e das grandes empresas.
Excelente artigo Sra Maccloskey!
The iron lady deve estar, no inferno, se sentindo homenageada.
Não há nada de equânime no liberalismo, tampouco oportunidades. Há somente desigualdade crescente e muita "meritocracia". Aliás, muitos, devido à fome, não conseguem correr.
Touché!
Escrever que ''o oposto do liberalismo é o estatismo'', é de uma sacanagem teórica sem limites. Então o tal ''liberalismo'' não utiliza o Estado para privilegiar abastado$ em detrimento de centenas de milhares de miseráveis? Afinal de contas, qual é o limite para contar tantas mentiras nesta coluna? -- Contar mentiras sobre ''liberalismo'' pode, pois agrada aos patrões? Afinal de contas, ter dinheiro é mais importante do que ter vergonha; isso faz parte do ''liberalismo''...
Liberalismo é a liberdade de escravizar pagando salários Ãnfimos .
Muitos nascem, crescem e morrem sem a menor oportunidade de entrarem no páreo. Ao Estado cabe organizar o páreo para que todos tenham oportunidades.
Os conceitos defendidos pela professora são eivados de ideologia, carrega negativamente nas tintas para um tal estatismo e pinta uma aquarela em cores aconchegantes para o liberarismo, só ideologia.
O problema do liberalismo é que não existe igualdade de permissão. Já se nasce desigual. Então a igualdade na partida não existe.
O que ela desconsidera é que a vantagem é estimulada pelo estado na medida em que protege os mais abastados e abandona os mais necessitados, e essa é a prática corrente do seu amado liberalismo, se considerarmos que a democracia é a forma de governo ideal, nada mais justo do que o povo votar num governo que o proteja administrando polÃticas que compensem a espoliação de tempos passados. No mais apenas uma profeta de Ayn Rand passando vergonha.
Parece que ela não sabe o que é democracia.
No final do século XIX, o liberalismo ainda era uma força progressista, tinha uma utopia, acreditava na Ciência e na Verdade. O século XX mostrou sua derrota final com a crise de 1970, da qual ainda não saÃmos. A crise de 2008 jogou a última pá de cal na sua vala. Mas ainda tem mortos-vivos tentando convencer as pessoas, quando não há mais ninguém que acredite nelas --- nem seus proponentes, como esta senhora. Configurada a hipocrisia, só resta aos mortos-vivos agarrarem-se à sua ideologia com
As pessoas já nascem com habilidades e capacidades diferentes. Sem falar nas inclinações morais e de caráter. Para alguns, senão para muitos, não pode lhes ser dado funções de poder e mando: são soberbos e tripudiariam em cima dos subordinados. De há muito é conhecido o adágio popular: "Todo homem tem um preço."
desprezÃvel essa avaliação
Não é avaliação, mas sim ilustração de um fato.
Como uma pessoa pode pensar em u.a prática liberal num paÃs tão desigual. A não ser, é claro , quando se pertence ou defende os i nteresses da elite.
O paÃs é liberal. O problema é o Estado progressista seletivo. É progressista somente para os seus.
Correto a idéia pelo contexto que expõe. Porém, no Brasil, como no texto, as discussões sempre se dão pelo último capÃtulo. Sem definir a função do Estado, não faz diferença discutir o modelo. O Estado como sociedade administradora precisa, conter os fortes, proteger os fracos e facilitar a vida de todos. Nada acontece e, o Estado e a politica que o conduz é emaranhado de ações atrasadas e prejudicais aos plebeus. Primeiro resolvemos isso. Depois vamos ver que requintes podemos usufruir.
O problema, no Brasil, é o Estado. Mal gerido e desde sempre dominado por beneficiários e usurpadores. Na prática, o Brasil continua imperial. A diferença é a escolha do rei e dos membros corte a cada 4 anos. Uma vez (re)eleitos, agem como soberano e tais, com as caracterÃsticas intrigas e negociatas. A plebe sonha em fazer parte da corte, ao tempo em que se contenta e emociona em ter contatos com membros da corte. Defende, ardorosamente, seus preferidos, independentemente do que façam.
É permitido escolher a qual senhor vamos servir. O liberalismo virou algo raso após as mortes dos reis absolutistas.
Sim. De resto, é estado imperial.
Enquanto esse paÃs não oferecer igualdade de condições na partida, qual seja, uma educação pública de qualidade para todos, defender o liberalismo por aqui é puro elitismo.
Gostaria de saber onde a educação isoladamente faz justiça em distribuição de renda. Politica e modelo econômico, faz distribuição de renda. Se o que chama de educação é curso superior, sua idéia carece de realidade factual.
O mesmo se presta à obstinada defesa progressista. Pregam maior acesso à renda, o que é justo, mas jamais lutam incisivamente por qualidade na educação pública, que é a única possibilidade viável de tornar o paÃs mais justo.
A igualdade na partida é a utopia das utopias. Mesmo no grupo familiar, no qual, em tese, é mais simples de administrar a fim de que haja condições iniciais de igualdade, na prática, nem sempre isso ocorre. Nos paÃses europeus, como Inglaterra e Alemanha, governo oferece treinamento e vagas de trabalho para pessoas que vivem na rua, mendigando, porém, no final, eles voltam para as ruas e continuam sua vidinha.
Já pensei como você. Mas cheguei a conclusão que dinheiro (renda satisfatória) é melhor que educação. Mais imediata, doutrinariamemte mais satisfatória, socialmente mais didatica e por ai vai. Não defendo com isso escola ruim, mas famÃlia com acesso bom a renda, faz todo o resto que lhe cabe, desde que seu suor valha independência.
Em uma única frase, o colega leitor Rodrigo Trivellato Garavini desconstruiu o texto com maestria.
Achei ótima a constatação, para mim super acertada, de que cabe ao Estado permitir a participação de todos os cidadãos que o desejarem, nos rumos da nação, polÃtica e economicamente. Gostei também da conclusão de que isso não quer dizer igualdade de renda.
Quando existia a União Soviética, no seu sonho utópico (nunca foi cientÃfica) de sociedade sem classes, a "Nomenklatura" se viu com uma batata quente nas mãos quando tentou eliminar a hierarquia de suas forças armadas. Curvou-se à realidade: manteve os postos, graduações e patentes. Quando todos se acham iguais ninguém respeita o semelhante: a teoria na prática é outra.
Sim, o liberalismo tem suas qualidades. VisÃveis na parte da eficiência econômica. Mas está longe de ser a solução para todos os problemas. É bobeira acreditar que é alguma espécie de fórmula com poderes mágicos.
Sem dúvida não é. No entanto, desconheço outra melhor.
Um texto muito ruim, esquematismo simplório e com uma visão completamente distorcida do que é liberalismo. Sugiro a leitura de John Rawls para compreender o que é uma sociedade liberal justa!
Comecou muito mal. Fala de antigamente e de reis etc. Mas naquele tempo o mundo era outro. Não havia ainda a ideia de república .não havia lei, l'etat c'est moi. O liberalismo surgiu com os burgueses saqueando os nobres. Formando a moderna aristocracia. O povo continuou subjugado , agora pelo capitalismo selvagem, modelo inglês dos primórdios. Continua a transformação e chegamos ao ultra liberalismo. Mais do mesmo. Liberal sempre foi bom mesmo eh de narrativas. Fakenews.
Evidentemente, quem nasceu privilegiado e em bercinho de ouro vai sempre defender que o que importa é a oportunidade de participar da corrida. A articulista também ignora a existência da social democracia, ou seja, do meio termo. O segredo é muito simples: é só fazer com que o Zé Povinho continue acreditando que as chances "são iguais para todos". E -claro- votando no chicote. Me engana que eu gosto.
O fundamento econômico da social democracia é o liberalismo. Não confunda administração da coisa pública com restrições à livre iniciativa e à geração de riqueza privada. Social democracia é, antes de tudo, estado honesto e competente.
Aqui até a social democracia o liberalismo corrompeu. Mas acabou se revelando. PSDB.
Tenho sempre a sensação que está senhora nos vê como se fôssemos um bando de selvagens inocentes recém descobertos e que precisa ser catequizada para que não seja sugada pelo lado escuro da força.
Não tenha só sensação , eh assim mesmo q ela nos vê. Para o capitalismo liberal que saqueou e dominou o mundo moderno , nós somos exóticos.
O David Hume fez uma vez um elogio da possibilidade que um indivÃduo tem (já em sua época) de viver de certa forma sem trabalhar, pelo menos no sentido de se livrar de atividades essenciais. Mas à s vezes eu acho que numa sociedade justa, todos deveriam durante digamos 4 horas por dia trabalhar nesse sentido (limpando, soldando, pintando, desmatando, plantando, consertando, desentupindo...). Com o tempo livre, se poderia escrever, mandar, fazer vÃdeos, julgar, aprovar leis, aconselhar...)
Visto que não elegi a autora para nada, suas crenças em teleologias económicas não é algo que me apetece. A divisão binária sobre as teorias polÃticas também é algo que depõe contra o texto porque isso impede qualquer diálogo. Esse espaço seria melhor ocupado se suas análises utilizassem dados concretos. O WEF, por exemplo, fornece relatórios de paÃses e blocos de todo tipo de complexidade. Olhar para esse material e usar sua qualificação para sintetizar as iniciativas não seria mal.
É pura retorica da professora. A verdade mesmo é que o tal liberalismo só submerge associado, como mero apêndice, à sombra de governantes autoritários, como ocorreu recentemente no Brasil. No século passado se associou à ditadura militar. Liberal ma non troppo.
Na hora do aperto, todo capitalista brasileiro conta com a grana subsidiada do bndes . Este é o exato momento em que todos viram socialistas.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Deirdre Nansen McCloskey > Igualdade na corrida da vida Voltar
Comente este texto