Justiça do Trabalho de encruzilhadas. A GM quebrou, e agora adota o sistema toyotista para tentar juntar as partes de uma empresa ultrapassada e deficitária como sempre foi. Os que foram mandados embora já não fazem mais parte do sistema produtivo, são trabalhadores desqualificados e que não avançaram em novas tecnologias para manterem seus empregos, podem ser comparados à relíquias do século passado.

por isso que a indústria mundial está toda na China - doze horas de trabalho ao dia, ; seis dias por semana ; férias de uma semana ao ano . E brasileiro adora comprar produto chinês porque é mais barato . .

A lei é clara: demissões em massa exigem negociação prévia entre empresa e sindicato. Não havendo acordo, ela pode realizar a demissão em massa. Por outro lado, a empresa deve ser livre para demitir se, economicamente, for melhor para ela.

A GM deveria seguir o exemplo da Ford e sair do Brasil. Aqui o estado é extremamente intervencionista, não há cultura de empreendedorismo e o empresariado é sempre tratado como vilão. Com a saída dessas empresas a economia enfraquece, há redução na arrecadação de impostos e vagas de emprego são extintas. Ou seja, o povo brasileiro é o grande prejudicado pelo estado de "bem-estar social" que impede até que uma empresa demita funcionários (direito fundamental).

A UAW defende os trabalhadores da GM.

A UAW defende os trabalhadores da GM.

Para aqueles que não acreditam no Sindicato, essas lutas de Mogi das Cruzes, São Caetano do Sul e São José dos Campos são exemplos de que os fatos demonstram a importância de uma entidade de trabalhadores, financiada pelos trabalhadores e que defende seus interesses. Ser demitido por telegrama ninguém merece!

É sempre assim que elas agem. Demitem um monte, para pressionar o governo na obtenção de mais privilégios. Essa aí deverá pedir alguma vantagem para continuar. E pode ser que o nosso dinheiro acabe indo para ajudar a financiar o envio de armas para a Ucrânia.