André Roncaglia > Metas fiscais e os limites à coerção do mercado Voltar
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É isso aà André!! Única voz econômica realmente independente nesse jornal. E olha q acabei de levar uma desfaçatez em forma de artigo do Marcus Melo aqui nesta Folha, verdadeira mistura de silenciamento sobre o que vc aponta e defesa feroz do mercado financeiro.
Não há problema num deficit até maior que esse, desde que a inflação permaneça controlada. O problema é que a expectativa futura já está na casa dos 6%, bem acima da meta atual. Com maior descontrole fiscal a tendência é subir mais ainda.
1.4 O artigo é uma análise ou uma defesa do governo? i) O arcabouço fiscal de Haddad não tem nada a ver com o teto dos gastos de 2016. Portanto, não o emula. ii) Sim, Guedes foi um péssimo ministro, mas a maior parte dos quase R$ 800 bilhões acima do limite constitucional gastos pelo governo do Bozo foram devido à pandemia de Covid-19. Foram 63,37% aproximadamente apenas para isso, ou quase R$ 510 bilhões.
2.4 ii) Reforma tributária com justiça tributária? Everardo Maciel, Felipe Salto, Fernando Resende, Jorge Rachid, José Roberto Afonso, Marcos Cintra, dentre outros especialistas do tema acreditam que há mais problemas do que soluções. Na verdade, de acordo com eles a proposta de reforma tributária é das piores da história do Brasil (e.g., 29/06/23, FSP).
3.4. iv) O pior desempenho (histórico) da economia na última década não se deveu ao Bolsonaro, mas justamente de graves desajustes fiscais que já haviam começado bem antes da Nova Matriz Econômica (tão esquecida)...Sim, o Bozo (foi) é péssimo, farialimers tem pensamento de curto prazo, mas o investimento público (e.g.) começou a cair antes do Governo Temer e não foi devido ao consórcio (sic) BACEN mercado financeiro...
4.4. Logo, a bomba de nêutrons veio de outro lugar...Por fim, gosto dos artigos do autor (apesar de não concordar com tudo) e não me interesso pela opinião (sobre o que eu escrevo) da escumalha militante que viceja por aqui.
TÃpico texto que faz o assinante ponderar sobre a validade da assinatura. Parece análise polÃtica de militante de grêmio estudantil.
Parei no primeiro parágrafo. Que texto sem pé nem cabeça.
Curioso mesmo a Faria Loser ignorar as diversas vezes que o teto de gastos foi descumprido no governo Bolsonaro por Paulo Guedes mas como estamos em um governo de esquerda...enfim, o Estado sempre está em deficit, agradar gregos e troianos com austeridade fiscal e colocando o pobre no orçamento para ganhar as eleições é uma façanha e tanto.
Haddad não precisa ser tolerado pela Faria Lima e sim viabilizar a promessa de Lula de colocar o pobre no orçamento e o rico no imposto de renda. Está conseguindo isso sem aumentar a alÃquota de nenhum imposto e sem criar imposto novo
Eu sou de centro-esquerda e discordo dos comentários aqui vociferando ódio mortal contra a Faria Lima: o mercado financeiro tem seu lugar nas economias modernas e no Brasil atual, junto com os evangélicos e o agro, tem cada vez mais importância, gostemos disso ou não. Precisamos sim, democratizar esses espaços, para que pessoas como Bolsonaro não sejam mais uma opção. Mas insistir na polarização é um erro.
Prezado Felipe, o mercado, o agro e os evangélicos funcionam na sua grande maioria com pessoas ótimas que sustentam esse paÃs. São pessoas, trabalhadores humildes que tocam o Brasil. No entanto, existe uma minoria parasita, que nada faz, mas que é muito barulhenta, pois fatura sobre a especulação. Essa turma tem que ser combatida, já que deu um golpe na Dilma e instalou um governo que levou 125 milhões de pessoas à insegurança alimentar e 33 milhões à fome. Todos tem que saber quem são.
Esse pessoal da Faria Lima só quer saber de si mesmos. Ponto. O resto é devaneio. Democracia, justiça tributária, etc, não estão nem aÃ.
Blá, blá, blá e mais blá, blá, blá, ficaram 14 anos no poder nunca incomodaram a Faria Lima, alias é onde corre o dinheiro, e não a pobreza que eles querem manter na probreza para distribuir migalhas e ganhar votos.
Desnudar a hipocrisia farialimer quando o assunto é limpar os balanços dos bancos de tÃtulos podres através de gastos fiscais ( desenrola) foi excelente. Talvez alguns, poucos leitores, possam entender o bê-a-bá da ganância corporativa excludente concentrada Brasileira. Parabéns Ronclaglia.
Texto truncado e tendencioso, mistura conceitos (de propósito) e usa vieses ideológicos. Em resumo, um lixo!
Há uma diferença entre não gostar da realidade e não viver nela. O mercado é muito maior que o orçamento de um ano inteiro, e gastar mais do que se arrecada significa imprimir dinheiro e inflacionar o valor real das coisas. O desconhecimento disso é fatal para nossas vidas.
Caramba, mas esse colunista jagunço perdeu a noção da cara de madeira. Patrão tolera? Tem que tem baixÃssima alto estima para chegar ao ponto de escrever isto.
Me enganei no comentário.
A Faria Lima não tem que tolerar, tem que se subordinar à legislação do paÃs. O "deus mercado" nada produz, quem cria valor são os trabalhadores. Dá-se uma importância exagerada aos "experts" da tal "Faria Lima. Haddad está fazendo uma ótima gestão para decepção da mÃdia subserviente ao conservadorismo neoliberal. Muito bom o artigo. "Ainda há juiz em Berlim!"
Ótimo texto. Colocando a Faria Lima e a mÃdia que a representa no devido lugar. Folha vestiu a carapuça? Espero que não demitam o autor, como já demitiram outros que desnudam as mazelas do poder econômico e da gde mÃdia sua representante.
Um paÃs com a Faria Lima e sua mÃdia cúmplice, nunca resolverá seus problemas sociais. Depois reclamam da pobreza enfeiando as ruas, a violência aumentando .
Faria Lima adora mesmo é P Guedes. Com ele podia pintar e bordar na cabeça do povo. Amontoado de mendigos nas ruas deveria ser a parte exótica onde o papai sonegador de impostos poderia apontar e dizer pro filhinho , olha isso é o pobre! Não é diferente mesmo? Papai, onde ele toma banho?
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Que se dane Faria Lima. Essa cadeia gananciosa que vá se ferrar.
A Faria Lima é uma avenida de São Paulo, e a uma avenida não se atribui opiniões; uma avenida é uma avenida. Termos generalizantes tais como "o mercado", "os militares", "a Faria Lima" já foram usados tanto que perderam a credibilidade, e os articulistas que ainda usam esse subterfúgio também.
hahahah hummmm, sei, conta mais
Não entende linguagem simbólica? Precisa aprender para não passar vexame.
Tem certeza q postou o comentário no texto correto???
Lulaplanista militante deve ter esquecido as aulas sobre déficit fiscal bancando gastos e não investimentos. O componente inflacionário é sintomaticamente ignorado. Faz sentido na mente esquerdista.
Na boa, s Faria Lima que sep hoda. Não são humanos, não tem prin cÃpios sociais.
Felipe, não estou desumanizando por que pensam diferente de mim. Eles fazem isso por eles mesmos. Só pensam na bolsa de valores e nos Ãndices econômicos. Nunca nos Ãndices de desenvolvimento humano.
Desumanizar quem discorda de você não é o caminho.
Farinha lima bom pra comer com churras.
Sugiro um tema ao colunista: os impactos polÃticos de uma forte industrialização da economia brasileira. Aqui vai uma pergunta de fundo: nossa industrialização sofreu mais com erros macroeconômicos ou com resistências q antecipavam consequências de uma reorganização das forças polÃticas (32, 64, 90, 2016)? Parabéns pela coluna.
Doutorado na FEA é uma boa formação, mas que não se reflete neste artigo, que é eminentemente militante.
Maria da Conceição Tavares dizia que a economia que não correlaciona seus resultados com as consequências sociais não é economia. Por exemplo, equilÃbrio fiscal com 125 milhões de pessoas em insegurança alimentar e 33 milhões com fome não pode ser considerado bom resultado. Assim, me parece que se o autor não faz jus ao doutorado, homenageia a mulher que tanto significado tem para o Brasil! O que é bem mais importante!
Andre, eu diria que reflete a visão socialmente justa do economista.
Este analista econômico é um oásis de lucidez num deserto de "cabeças-de-planilha" (o termo é de Luis Nassif) que infestam as redações da mÃdia nativa entreguista. Infelizmente não deve durar no jornal dos Frias.
O mercado quer sangue. Suor e lágrimas
Que se dane essa maldita faria lima.
Preciso, lúcido e honesto intelectualmente como sempre, parabéns a este grande cientista econômico!
Irretocável!
O mercado tolera o Haddad?! Que arrogância articulista militante...
O André é um economista respeitado e de boa formação, mas às vezes, em algumas de suas colunas, escreve como o pessoal aqui: de forma militante; basta olhar para o primeiro e o último parágrafo. Quanto à parte sobre manter o gastos para fomentar a economia, isso é perigoso, pois é bem provável que a economia esteja operando acima da sua capacidade até que se tenha dados para comprovar que o nosso PIB potencial aumentou.
O PAC que o governo Lula está lançando ajudaria muito caso o paÃs entre em recessão, o que não é nosso caso, estamos operando em plena carga. PolÃticas fiscais anticÃclicas (polÃtica fiscal expansionista em perÃodos de recessão) são mais eficientes para recuperar a economia. Mas no Bra sil fazemos tudo ao contrário dos desenvolvidos.
Como sempre, excelente texto. O que está faltando neste debate é relacionar a questão fiscal ao juro. Se tivéssemos juro neutro técnico de 2,5 porcento, terÃamos R$1 trilhão de poupança fiscal via aumento de arrecadação e redução de despesas. Este recurso estaria disponÃvel para o Congresso investir. E vale mais do que o pagamento do lobby da Faria Lima. Precisamos tirar os congressistas da Gruta Liberal de Platão. Boa sorte!
Perfeito. O mercado sabe que precisa do Haddad. O "malaise" logo passa. A polÃtica fiscal tem que ser responsável mas o governo não pode, e não vai, relegar o social. O mercado se adapta
O mercado não consiste de meia dúzia de banqueiros de terno Armani fumando charuto. O mercado é muito mais complexo e é incontrolável. O Haddad sabe disso. O articulista parece não saber e o Lula provavelmente sabe, mas está pouco se lixando para o que virá depois dele.
Alguma vez o gradualismo deu certo?
É só o q vigora na experiencia internacional. Consegue imaginar economias desenvolvidas contingenciando investimentos pra zerar déficit primário no ano seguinte?
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