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  1. Ricardo Francisco Leite Leite

    Realmente é um escritor morno. Sou ateu e fui ler, sem preconceitos, já que ser ou não religioso tanto faz. Mas o livro é ruim mesmo, no sentido de construir algo novo na literatura. Nada!. Não era necessário nenhum sarcasmo. Se ao menos houvesse frases profundas, pensamentos densos, mas nada. Apenas um narrativa "desconstruída" mas sem nenhuma complexidade dos monólogos da personagem principal. Livro dispensável. Por sorte foi curto e não perdi tanto tempo.

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  2. Francisco Barbosa

    Não há nem mais animais em meio à neve. Só a desolação do apocalíptico. Escrita decadente de uma Europa provinciana, falta de carisma em uma cara de Fuinha.

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    1. Rodrigo Panichi Bastos

      Cara de fuinha! Hahaha! Perfeito!

  3. Jardel Dias Cavalcanti

    Achei Fosse bem inferior a Bernhard. Gostei de sua apreciação Bernardo. E o sujeito se converter ao catolicismo já é sinal de fraqueza intelectual. Essa luz branca deve ser o medo da morte e a busca por uma salvação que "não existe para nós".

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  4. Jorge Alberto Neves

    A opinião exposta no artigo parte de uma visão preconceituosa face à crença religiosa de Fosse. Depois, para desmerecer a obra, deste, compara-o a outros autores. Ou seja, buca-se, antes de tudo, desqualificar o argumentador. Depois, passa-se a pinçar elementos de uma de suas obras, a fim de questionar a qualidade de sua escrita, numa crítica confusa, de quem, talvez, não tenha tido a substância necessária a apreciar o diferente, o gênio de Fosse, que lhe garantiu o Prêmio Nobel. Triste...

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    1. Ricardo Francisco Leite Leite

      quero ver o "gênio" de Fosse em outros livros. Estou lendo "é a Ales". Esse parece ter sido escrito por um estudante de letras no início da graduação, como experimento. O ranço católico determina os personagens que fica claro o que significam. Bom , são os livros que o "padrão nobel" exigem, livros de escritores escoteiros. Péssimo livro.

  5. Florentino Fernandes Junior

    Me animou a ler o Fosse.

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  6. Paloma Fonseca

    Ocorreu-me a partir da leitura dessa resenha: coitado desse personagem, coitados de nós, nos vemos imersos em uma floresta, entre quatro paredes sem limites, atemorizados por salteadores, animais selvagens e seres fantásticos. Nosso grito não tem som, não reverbera, dar nome para o horror é em vão, nossa impotência diante das potências armadas, o nada se impôs, e Deus, se existe (é claro que não, baby), está rindo de nós, com aquela gargalhada sonora.

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  7. Cristiano Kock Vitta

    Antes de chegar a Fosse, tenho Carlos Fuentes, Cabrera Infante e Nélida Piñon como prioridades assim que terminar de ler "Nosso Homem em Havana". Primoroso artigo de Bernardo Carvalho, cuja análise densa nos clareia as ideias.

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  8. raul de souza puschel

    Já li três livros de Fosse. Agora estou começando um quarto em espanhol. Trata-se de um autor extraordinário. Desta feita, a academia sueca acertou quanto à premiação.

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  9. raul de souza puschel

    Com.sobras e competência.

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    1. raul de souza puschel

      Com sobras e competência.

  10. raul de souza puschel

    Boas narrativas ajudam a pensar a complexidade da existência. Isso é o que faz com sobras e competências Jon Fosse. Na ficção há espaço para a ironia e para a angústia. Não há um único paradigma. Cabe aos escritores descobrir caminhos. Contar é também revelar uma multiplicidade de sentidos. Confrontar autores pode ajudar a recepção, mas não deve ser nunca um modelo a restringir outras formas de ver e dizer.

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  11. raul de souza puschel

    O que realmente importa não é se Jon Fosse se aproxima ou não de Kafka, mas sim que o autor norueguês é um dos mais singulares escritores da atualidade. A perda, os papéis às vezes duplos, às vezes incertos, a transcendência que se atemoriza ante o vazio são elementos palpitantes de uma narrativa que se faz em zigue-zague, em volteios que surpreendem o leitor.

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