Só irão diminar ( não acabar) com crime organizado se limparem suas contas bancárias, em quais bcos então? Isso é muito mais que todo aparato militar

Sempre que leio declarações como Asfixiar ou Focar direcionados ao Rio, fico espantado com a dimensão do desconhecimento que as autoridades tem sobre a abrangência do crime organizado. Assim como vírus ignora fronteiras a contaminação do crime organizado é internacional. Não é possível combater uma centopéia cortando uma das suas patas. Vão perder de goleada.

O ministro Dino buscou informações nos estudiosos mais preparados do Brasil. Traçou um plano que vai quebrar a milícia e enfraquecê-la. Nessas situações as respostas vem através de alternativas como por exemplo assaltos e sequestros. Teremos um período complicado, mas necessário.

Me parece que não falta inteligência ou planejamento. Falta honestidade. A polícia e a política foram invadidas por milicianos, é óbvio que eles travam qualquer iniciativa. Criam um estado paralelo que vai acabar passando por cima do estado oficial. E quando entenderem que não devem agredir a população mas conquistá-la aí é que vai piorar. É o que já aconteceu na cidade do México.

Mas quem dá sustentação econômica à milícia senão a população por ela achacada? Vão sufocar economicamente que paga aos milicianos por servicos que o Estado deveria estar prestando, por si ou por concessionárias, tais como, segurança pública, fornecimento de gás, de água, transporte público etc. ? Que tal o Estado retomar os territórios ocupados pela milícia?

Pelo que se ouve das autoridades e se lê na imprensa, tudo se passa como se a milícia tivesse um financiador externo a ser combatido. Quem financia a milícia são as vítimas de suas atrocidades, de seus achaques! Irão “sufocar” moradores e comerciantes das favelas cariocas? Seguir o dinheiro, sem secar a sua fonte, sem o Estado retomar territórios ocupados pela milícia, de onde foi expulso faz tempo, é como enxugar gelo! Clichê infantil de filme hollywoodiano!

As unidades de polícia pacificadora foi um sucesso, não deu certo, porque as políticas publicas que eram o complemento não foram executadas pelo estado.