Hélio Schwartsman > Planos morais Voltar
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Agumentação impecável e justa. "Quem tem ouvidos para ouvir que escute" O mesmo vale para ler. Mas há leitores com que sofrem de dissonância cognitiva, ou o efeito Dunning-Kruger. Agradeço-lhe, Hélio Schwartsman.
A guerra pode ser em princÃpio contra o Hamas, mas é impossÃvel destruÃ-lo sem destruir grande parte de Gaza. É como a segunda guerra: não havia como acabar com o poder nazista sem destruir a Alemanha.
A mÃdia não comenta que a ação do Hamas foi focada em 25 bases militares de Israel onde estão alojados 15 000 soldados. Foca só nos civis , que sim foram atingidos . Isso faz parte da propaganda pro Israel que quer descontextualizar a ação do Hamas , que para os palestinos é um grupo de Resistência.
Focada em vinte e cinco bases militares? Sério? A primeira notÃcia que tive foi do ataque aos frequentadores de uma rave, os primeiros que viram os mÃsseis cruzando os ares e os primeiros que pagaram com a vida e reféns. Vinte e cinco bases militares, quem diria.
Essa é uma guerra que nós brasileiros não entendemos. Tomar posição por um lado ou outro, só para quem está lá. Por posições apressadas parece que está acontecendo quando tem uma discussão de casal, sem violência claro, qualquer lado que tomar corre-se o risco de ser repudiado por ambos os lados. Parece que é o que está acontecendo. Brasileiros, não tomem partido "deixa que ambos se explodam", não vale a pena tomar partido e não vai adiantar.
Cadê o ombudsmam, que não comentava p da censura?
Censura Folha em ação. Nada que comece com ge, com hol, com sio, com Is, etc
Hodiernamente politiza-se até guerra.
Uai, caro Hélio, pode até ser que o Estado de Iiissrael tenha tal desconfiança. Todavia, é necessário agir conforme as regras pra testar a hipótese, né não? Historicamente - e no presente momento - contudo, Iiissrael faz o que bem entende, ignorando regras e resoluções internacionais. O peçoau é prevenido, hein?
[sei não, mas tô com a sensação de que tudo que é mensagem tá indo pra sençura. Espero estar errado.]
Psiu! Agora não se chama mais sençura. É ¨"regulassão"!!!
Mmmmm, não sei se entendi, Gilmar. A sençura, é um desrespeito, nada tem de hilária. E eu, menos ainda, tô Juto da vida com isso.
Boa kkkkk, é hilário mais eles do que vc claro
Não, desculpaê sençura, não são todas. Só aquelas em que se menciona o termo Iiissrael, sem deformações. Ora, phôia, vá sifú de verdamarelo: agora faz censura preventiva? Enfia o dedo no Ú e cheira, mano.
Uai, caro Hélio, pode até ser que o Estado de Israel tenha tal desconfiança. Todavia, é necessário agir conforme as regras pra testar a hipótese, né não? Historicamente - e no presente momento - contudo, Israel faz o que bem entende, ignorando regras e resoluções internacionais. O peçoau é prevenido, hein?
Marcos. Olhe aÃ. Duas vezes sem deformações.
Is ra e l está se empenhan do ao máximo. Nenhum paÃs em guerra avisa quando e onde vai ata car. Nem se esf orça para retirar os civis do campo de ba ta lha. Hélio, você errou.
Perfeito!! Penso exatamente igual! Parabéns ao colunista!! Vidas inocentes importam, sejam israelenses ou palestinas!
Israel não está nem aà para a "moral internacional". Aliás, quem estabelece essa moral? Os paÃses islâmicos??? É uma questão de sobrevivência. Estado de necessidade e legÃtima defesa: excludentes de ilicitude.
O uso da força só é legÃtimo em legÃtima defesa. Ambos são vÃtimas, israelenses e palestinos, mas o direito de ir à guerra ou usar a força não autoriza a fazer qualquer coisa. Pelas leis da guerra, é preciso distinguir combatentes e não combatentes, usar força proporcional e não usar armas proibidas. Valem para os dois lados. Se a guerra é a continuação da polÃtica por outros meios, ganha quem atinge seus objetivos polÃticos, não quem mata mais e destrói mais.
Pra mim nunca foi sobre sequer aceitar as ações do Hamas e sim de manter minha humanidade. Manter minha humanidade repudiando as ações do Hamas e manter e manter minha humanidade repudiando a prática de genocÃdio do povo palestino por Israel. O discernimento mÃnimo contemporâneo necessário pra mim é este.
Você acredita mesmo no que escreveu Thomas? O ultraje seletivo parece legÃtimo. Quando observado com honestidade intelectual deixa de parecer e de ser legÃtimo.
Eu também quero manter minha humanidade. mortes de crianças e inocentes palestinos também doem da mesma forma como as mortes de crianças israelenses. Mas, por favor, não podemos comparar. A meta do Hamas é eliminar Israel e os judeus. A meta de Israel é eliminar o Hamas, e não é, nem nunca foi, eliminar os árabes ou palestinos. Não há um genocidio do povo palestino. Isso é fato, não é opinião.
Porquê ninguem pressiona o Hamas pela paz?
Não há negociações há nove anos, desde o governo Obama. Netanyahu usa o Hamas para marginalizar a Autoridade Nacional Palestina, que fez os Acordos de Oslo com Israel, e dizer que não tem com quem negociar a paz enquanto amplia a colonização da Cisjordânia. Esta estratégia explodiu na cara dele, e a expectativa é que ele caia depois da guerra. AÃ, com um novo governo, mediação dos EUA e paÃses árabes, talvez seja possÃvel negociar a paz e marginalizar o Hamas politicamente.
Só incomoda essa suposta superioridade moral de uma das partes em conflito. Qual seria o fundamento para a sustentar? Não é tão difÃcil assim revisarmos esse dogma.
Incomoda muito e esconde o poder de manipulação da narrativa dominante ocidental.
O que já era feio já está muito pior pois Netanyahu não tem freios morais. Não está nem aà para nada, os discursos dele levaram ao assassinato de Rabin, heroi israelense que previa que sem dois estados nunca haveria paz. E Netanyahu, de extrema direita, nunca aceitou de verdade o estado palestino. Ele se acha autorizado (EUA e Europa apoiam) a deixar morrer civis palestinos, crianças, idosos. Quer se livrar da prisão. E vai superar em vÃtimas o massacre de Srebrenica, na Bósnia. Sem culpa.
Perfeito! Acrescento somente que, como já podemos antever, Netany quer, e a maioria da população de Is rael apoia, a ocupação permanente do que consta hoje como Palestina. No pós ONU, foram os territórios do que é hoje sudeste de Is rael que foram ocupados. Agora é a vez do Norte da própria faixa de Gaza, além de quaisquer outros territórios já invadidos pelos colonos invadindo os demais territórios destinados aos palestinos pela divisão pela ONU em 1947.
Perfeito! Acrescento somente que, como já podemos antever, Netany quer, e a maioria da população de Israel apoia, a ocupação permanente do que consta hoje como Palestina. No pós ONU, foram os territórios do que é hoje sudeste de Israel que foram ocupados. Agora é a vez do Norte da própria faixa de Gaza, além de quaisquer outros territórios já invadidos pelos colonos além da divisão pela ONU em 1947.
Perfeito seu comentário, bem a verdade.
Artigos cada vez mais curtos. Precisamos mais.
Tendo um ponto central bem defendido e embasado, o resto fica a cargo da capacidade imaginativa do leitor.
Mas ele disse tudo. Precisa mais?
Sempre o melhor ponto de vista. Obrigada.
A noção de que " o ser humano tem muita dificuldade de enxergar algo que está a um palmo na frente do seu nariz" já está posta há muito tempo e vários pensadores mais contemporâneos também chegaram a tal conclusão. Hélio faz um malabarismo louvável, mas não sei se adiantará muito, principalmente para os fanáticos atuais, que são numerosos. Assim, prefiro ficar com a visão de Amir Tibon, jornalista do Haaretz, baseada na experiência que viveu com o terror do Hamas em 07/10, publicado hoje no X.
Comentar como, se a censura não deixa?
Poi Zé, Galdino, tô com a mesma impressão. Fui testar o envio sem menção a "Israel", e seguiu sem problemas. Vejamos se este pequeno comentário vai pra tortura ou não. [Confirmado: falou em Israel, a phôia põe no pau-de-arara. São muito mais cuidadosos do que os israelenses.]
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