Tati Bernardi > Livros e dinheiro: dá para amar os dois? Voltar

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  1. paul constantinides

    disse tudo. esta praga existe mais no ramo literário. mas já vi amigas, amigos da musica ralarem por micharia em vários bares e eu que convidado pra ser cronista de um jornal da região q vivo , perguntei qto me pagariam, vieram com o papo da exposição do meu nome no jornal, perguntei se eles tbm não ganhavam nada já q como editores , jornalistas, o nome deles eram expostos tbm na midia.

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  2. Luiza Oliveira

    Ela está surpresa que arte/ literatura é elitista e não dá dinheiro? Não é possível. Tá frustrada porque o mundo não funciona da maneira que ela queria. Livro nunca deu dinheiro, ainda mais no Brasil. Os escritores sempre tiverem duas profissões.

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    1. isaias moraes

      Salvo o sr. Paulo Coelho.

  3. ANDREIA FRAGOSO MOORE

    Tati sempre brilhante! Essa é uma questão recorrente e cultural, entranhada em nossas vísceras. Artistas sempre foram vistos como sonhadores e, de acordo com a frase mais famosa da história: "sonhar não custa nada". Escritores, por muito tempo, se mantiveram em posições quase sagradas, de seres iluminados. Talvez por isso pensem que nos alimentamos de luz e não pagamos contas.

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  4. Maria Ines Polotto

    Essa é Tati Bernardes!

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  5. Jove Bernardes

    A culpa não é deles, é dos vaidosos que, diferentemente de ti, aceitam;. "O conselheiro come", não foi o que disse a esposa do próprio?

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  6. Marina Batista

    Caramba! Eu amei.

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  7. CESAR BATISTA GIOBBI

    Colocada numa situação parecida a grande atriz Cacilda Becker saiu-se com essa: “não espere que eu dê a única coisa que tenho pra vender”.

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  8. Antonio Catigero Oliveira

    É comum esses tipos de gente achando que ''Arte'' supre as necessidades materiai$. Existem abastados de pai e mãe que aprontam constrangimento quando o Artista fala de dinheiro, e expõem seu desencanto : ''Oh, não sabia que você era capitalista''... Como se alguém pudesse viver sem pagar as contas e manter um mínimo de dignidade; uma forma de cinismo perante a necessidade alheia. Pense melhor sobre proposta nas periferias, pois o esquema terá aspectos filantrópicos, mas há ONGs profissionai$...

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  9. MAURICIO MOURA COSTA GUIMARAES

    Te amo, Tati! Você é demais!

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  10. NACIB HETTI

    Intelectual de esquerda também gosta grana.

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    1. Pablo Leite

      Bom, mas causa pela qual a esquerda luta ( originalmente, pelo menos) não é mais dinheiro para quem trabalha?

    2. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Intelectual, de esquerda ou de direita, tem que pagar as contas.

  11. Francisco Demontiez Soares Rodrigues Soares Rodrigues

    Amei o texto. Perdi muito tempo dando consultoria de graça como se fosse rico. É isso aí! Trabalho é trabalho em qualquer ocupação.

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  12. Eduardo Elói

    Dá sim. Só colocar uma nota de 100 como marcador de página. Aí a pessoa pode amar os dois. Tem gente que faz uso de vários marcadores. Uma nota de 100 pra cada um. É assim.

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  13. Estela Mellado

    Queria saber se esse caso é real.

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    1. Galdino Formiga

      Ficção

  14. Berenice Gaspar de Gouveia

    É, experimenta pedir uma consultoria sobre um investimento para ver se alguém te dá de graça. O Millôr, num evento, ouviu de um general o pedido para que contasse uma piada, já que era humorista. Disse que tudo bem, depois que o militar desse uma salva de 21 tiros, já que era general

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  15. Angela May Iwama Okuno

    Não é porque é cultura, filosofia, teatro ou o que quer que seja, que não está submetido às leis econômicas. Senão seria filantropia, ou voluntariado. O que o move o mundo é o dinheiro, embora ele não faça o trabalho sozinho. Se pra dar uma palestra recebo 500, vou dar o meu melhor. Se recebo 5.000, vou dar o triplo do meu melhor. E se hoje consegui receber 5.000, vou buscar quem possa me pagar 10.000. Isso vale pra médico, advogado, escritor, artista, palestrante e todo resto.

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    1. edilson borges

      dizendo assim, eu pagaria pela de 500.

  16. Mariana Gabriel de Campos

    Dignidade de texto Tati Bernardi! Hipocrisia de costumes elitistas disfarçados de bem comum. Na licenciatura presencio isto sempre. Um horror!

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  17. Alexandre Marcos Pereira

    São contradições que existem no mundo cultural e artístico, espacialmente no que tange à valorização do trabalho criativo. A discrepância entre a aparente valorização da cultura e literatura por um público que, ao mesmo tempo, não considera apropriado remunerar adequadamente pelos serviços de quem as cria é algo que merece mesmo crítica contundente. É uma realidade comum na indústria criativa: a expectativa de que profissionais contribuam com seu trabalho e tempo sem compensação.

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  18. Marcelo de Souza

    Respondendo a pergunta: lógico que dá. Eu amo livros e dinheiro. O problema é que tenho muitos livros e nenhum dinheiro, porque gastei para comprar os livros...O amor pelos livros é correspondido, o amor pelo dinheiro é platônico

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    1. Pablo Leite

      Escreve bem, vê - se pelo estilo!

    2. Galdino Formiga

      Ótimo

  19. LUIZ ALBERTO LEAL

    Esplêndida !

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  20. Cristina Sant'Anna

    Tem jeito, não... pedidos de trabalho de graça opilam o fígado: para desopilar, lembro de três crônicas de João Ubaldo que citam a mulher de Ruy Barbosa. Sempre que Ruy era "convidado" a trabalhar de graça, a mulher dele soltava a frase: "O conselheiro come"... e conquistava alguma remuneração para o marido. ;o)

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  21. Roney Maluf Dos Reis

    Adorei!

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  22. edilson borges

    a Blubell fez uma musiquinha fofa, a nata sou eu, sobre o tema. ouçam na seu stream preferido. apesar das plataformas pagarem muitíssimo pouco pros artistas, pelo menos eles não tem que pegar onibão prá ir cantar na tua casa...

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  23. Fabrício Schweitzer

    Também. Apenas diria o seguinte: a natureza humana é uma só; o humano socializado apresenta grande diversidade.

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    1. Fabrício Schweitzer

      Saiu no lugar errado rsrs.

  24. Camila Falcão Almeida

    se fazem isso com uma escritora imagine com uma artista....certa vez fui convidada para fazer uma fala que promoveria um festival de fotografia aqui de São Paulo. a cidade que tal festival acontece fica há algumas horas da capital, onde moro, além de não me oferecerem cachê, e terem ficado ofendidíssimos quando questionei, me disseram que saem ônibus da rodoviária de hora em hora e que seria bem fácil de chegar. pro azar deles não sou otária pra promover o evento dos outros de graça.

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  25. Celso Queiroz

    Seguir o exemplo seria perfeito: “Não peçam para fazer de graça a única coisa que sei fazer para ganhar meu pão”, disse certa vez Fernanda Montenegro. Mas concordo, as vezes a repulsa e o vô-mi-to são inevitáveis.

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  26. Gustavo Michelin

    É absolutamente normal ter inveja dos mais ricos.

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    1. Pablo Leite

      E os mais ricos adoram atribuir à ganância alheia títulos pejorativos. Para eles, a única ganância boa é a deles mesmos!

    2. Enoque Sabino

      Também é absolutamente normal atribuir inveja a quem critica herdeiros como invejosos, na tentativa de calar achando que ter a alcunha de invejoso é maior do que ser avarento.

  27. Claudia Roesler

    Oi, Tati. Vi que em alguns comentários as pessoas te criticaram porque acharam exagerada. Sou professora, hoje de universidade pública e no passado fui de universidade privada. Existe uma crença profundamente arraigada no meio acadêmico de que participar de um evento, que exige preparação, leitura e muitas vezes, compra de livros com o nosso próprio dinheiro, não é trabalho a ser remunerado. Quando é uma instituição pública, vou de boa. Se não é, acho um acinte.

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  28. debora tavares

    Tati! Genial! Acho que os playboy estão articulando comentários negativos ao seu texto aqui. Estão dando muito na cara que estão te desabonando de forma premeditada. Os playboys do bem pedindo e redigindo esses comentários contra você. São eles que estão aqui falando.

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  29. debora tavares

    Tati! Genial! Acho que os playboy estão articulando comentários negativos ao seu texto aqui. Estão dando muito na cara que estão te desabonando de forma premeditada. Os playboys do bem pedindo e redigindo esses comentários contra você. São eles que estão aqui falando.

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  30. Matheus Ruffino

    E o livro cada vez mais caro. Deu pra gente ouvir o tec tec do teclado, tamanha indignação. Está certíssima.

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  31. PAULA FARIA

    Tava indo tão bem, esbanjando talento na escrita. Mas aí chegou o último parágrafo, a penúltima linha. São mil horas por ano de leitura de quê, letra de funk proibidão?

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    1. PAULA FARIA

      Xará, agora eu queria saber que viagem mental é essa de chamar de arrogância uma crítica contra o uso de palavrão em jornal.

    2. Paula Schmitt Avila

      Esse tipo de arrogância dá mais força ao texto da colunista. Chega a dar pena de quem usa isso para atacar ela.

    3. PAULA FARIA

      Maria, já da sua parte careceu de discernimento para saber a diferença entre insultar e narrar um fato evidente.

    4. Maria Lopes

      Menina, que feio. Se era para insultar a Tati, carece de talento.

  32. Alberto Melis Bianconi

    Começa o texto com: Acabo de sair de uma reunião com intelectuais brancos da elite paulistana e percebi que eles sentiram certo nojo de mim porque, vendida e suja, ousei falar em dinheiro. E depois de ler não entendi o que a escritora foi fazer lá. Pagaram? Nesse caso pode reclamar de ser escrava de obrigações que a fazem trabalhar por dinheiro. Não pagaram? Então foi porque quis. Não sei como eles a veem mas sei como a colunista os vê. Inverter a direção da rejeição não é muito honesto.

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    1. Galdino Formiga

      Escreve roteiros de ficção.

    2. Alberto Melis Bianconi

      Se tem algo que parece sempre igualar quaisquer dois lados em qualquer disputa, é que ambos querem se passar por vítimas, por injustiçados.

  33. Paulo Sales

    Eu entendo você.

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  34. RAFAEL NUNES DUARTE

    Eu gosto de livros e de dinheiro.

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  35. Monica Carvalho

    Tati, livros e qualquer tipo de cultura (exceto megashows) são considerados caros pela maioria dos brasileiros que têm poder aquisitivo para pagar. Vejo isso diariamente na minha livraria. As pessoas almoçam no restaurante ao lado, pagam em média cem reais numa refeição e acham caro o livro de setenta. Fazer o que?

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  36. Fabrício Schweitzer

    O pior é você pagar e ainda ouvir/ler bullshit!

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    1. Fabrício Schweitzer

      Também. Apenas diria o seguinte: a natureza humana é uma só; o humano socializado apresenta grande diversidade.

    2. Alberto Melis Bianconi

      Pagar o jornal você quer dizer, não? Mas tem também um público que gosta de ser agredido, e que é capaz de pagar para isso. A natureza humana apresenta grande diversidade.

  37. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

    Tati: Estudo há muitos anos a questão agrária na América Latina. Um dia me chamaram para dar aula de graça pro MST. Recusei tão gentil convite. Minha diferencia está no preço. Para o MST faria preço de monge franciscano. Para o agronegócio cobraria preço altíssimo. Quem quiser que eu fale tem que pagar por isso.

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  38. Henrique Marinho

    No fundo, a colunista, que aprecio, crítica a quem inv eja, mas tem receio de reconhecer. Nas suas próximas mil horas de leitura, sugiro O Vermelho e o Negro, do imortal Stendhal. Este pelo menos reconhecia a superioridade da nobreza francesa, em detalhes não captados pela ra lé, que o gerou. Sim, minha pleb eia irmã, há um preço em ser nobre, pois, como sabemos, noblesse oblige.

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    1. Pablo Leite

      Bem, os nobres "enrolam" aos outros tendo meios para fazer pagamentos em troca de trabalho? Ou estamos falando realmente da "nobreza" que nada mais é que um título adquirido por posses e filiação e que ela critica na coluna? Não há mérito algum nessa nobreza.

    2. Ana Maria Correa da Rocha

      Ser nobre e ter dinheiro são coisas distintas. Uma pessoa nobre jamais deixaria de pagar.

    3. Ana Maria Correa da Rocha

      Ser nobre e ter dinheiro são coisas distintas. Uma pessoa nobre jamais deixaria de pagar.

    4. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Jessé de Souza mostra semelhanças entre a elite brasileira e a indiana. Talvez por isso estejam comprando tão fácil a reencarnação.

    5. Maria Lopes

      A Tati não esconde a inveja da turma de herdeiros que não precisam se preocupar com os boletos. E nem o fato de precisar e gostar de dinheiro. Caro Henrique, seus comentários sobre a nobreza francesa são bem risíveis e, desculpe, pretensiosos. E Proust esgotou o assunto ainda melhor. A elite brasileira é inculta, e oculta a cobiça e o desprezo pelo povo que a sustenta sob um verniz pouco espesso de maneiras condescendentes.

  39. Geraldo Lourenço Brita

    Tati, precursora da crônica visceralmente sincera...!

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  40. Nivaldo Dias

    Bonaserata minha flor do campo. Só pra lembrar, tu é o orgulho de muuuuuita gente que ainda lê e assina o Tablóide chamado Folha. É seres como tu que nos enchem de orgulho, vida longa minha querida.

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  41. Giuliano Bortoluzzi

    Pois cobre o valor ou não vá. Acho interessante o menosprezo à tal elite branca como se fossem seres completamente inúteis e sem potencial algum. Talvez através de suas palestras muitos dele poderiam se sensibilizem e começar a pensar diferente ... ou talvez até já pensem, basta baixar um pouco a guarda e observar mais calmamente!

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    1. Paulo Sales

      De certa forma são inúteis e sem potencial.

    2. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Não há de ser uma hora de fala de Tati que comoverá estes corações. No fundo tem uma visão indiana de quem pertença a uma casta intocável. E a classe média esforça-se por imitá-los. Daí quando um bando de playboys da Barra espancou uma doméstica e o pai de um deles disse:"Vão ficar com gente que eu nem conheço!"

    3. Maria Lopes

      Não sei se você se dá conta de que seu comentário foi um tiquim ridículo.

    4. SONIA GUTIERREZ

      E eles, os tais endinheirados esnobes, ainda conseguem um advogado "grátis". Consciência de classe q chama?

    5. Daniel Amorim

      Ah, então ela deveria aceitar a exploração como uma oportunidade de ensinar aos exploradores que eles não deviam explorar. Entendi.

  42. Adriana Santos

    Achei ótimo. Parece que não entendem que formação de escritor é leitura e informação, e que isso, além de tempo, custa caro.

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  43. Nilo Sérgio de Menezes Ramos Rodrigues

    Chutou o balde. Adorei!

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  44. Pablo Leite

    A verdade é que as pessoas aqui no Brasil, por ser um povo que desvaloriza a cultura em todas as suas formas, acham que as pessoas da indústria cultural, sejam atores, músicos, pintores ou qualquer outra coisa, precisam trabalhar de graça fazendo arte por amor, e não para pagar boletos e subir na vida.

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    1. SONIA GUTIERREZ

      Não é bem o "povo" brasileiro q desvaloriza a Cultura.

  45. Carlos Telles

    Tati concordo com você, aqui em Porto Alegre tem um instituto que não vou dizer o nome, que serve para tentar dar um verniz cultural aos banqueiros que ferram o povo. No caso não coloco meus pés lá, nem pagando.

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  46. Edvanio Ceccon

    Não teria sido mais sensato dizer aos elitistas: não vou sem pagamento. Achei desnecessária essa raiva destilada.

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    1. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Desnecessária por que? E o direito ao ressentimento?

    2. DANIELA Krause

      Mas ela nao foi, o q ela descreveu foi a reuniao para tentar contratá-la - ou melhor, cooptá-la, já que nao tinha pagamento para as tais palestras.

    3. Adriana Santos

      O senhor certamente não trabalha na indústria cultural.

  47. Regina Célia Baldin

    Tem toda razão. Esses soberbos esnobes merecem tal tratamento.

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  48. JOAO ANDRADE NETO

    Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

    1. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Exerceu o direit ao ressentimento.

    2. SONIA GUTIERREZ

      Pessoal só quer amenidades e gracejos, Tati. "Destilar raiva" diz o outro! São até engraçados.

  49. Graça Sette

    Tati, vc fez merchand gratuito para 2 grifes.

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  50. GINO AZZOLINI NETO

    Mas, afinal, a senhora aceitou dar uma palestra gratuitamente para milionários que não pagam suas contas mas impressionam com seus caros esportivos de luxo? A sra. sabe que a sociedade adora ricos, sem nem sequer perguntar de onde vem sua riqueza. Há muitos criminosos, traficantes que moram em condomínio de luxo. A gente só descobre quando a Polícia Federal algema e leva o play boy. Mas, logo alguém solta. Perdeu Mané

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    1. filipe moura lima

      Não leu; se leu, não entendeu.

    2. Antonio Carlos Orselli

      Falaí, Gino! No texto a Tati diz que não sai de sua casa para dar palestra a play boys de graça. Acho que você não depreendeu que ela não visitou essa galera sem que fosse devidamente remunerada. Dê uma relida. É, isso sim, grátis.

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