Eclesiastes 1:2 fala sobre a vaidade, também chamada de orgulho, ou soberba. É um dos pecados capitais. É preocupante, sim. Não significa que tudo passa. Vaidade significa a condição ou estado do que é evanescente, que não é sólido, vazio: sem conteúdo. Típico do mundo moderno, apropriadamente denominado por Zygmunt Bauman de "Modernidade Líquida". Também é um mundo onde não existem verdades: apenas narrativas. Tudo é fluido, perigoso: fake.

Discordar de alguém, até onde eu saiba, não significa odiar uma pessoa. Eu simplesmente manistei meu entendimento de que sua excelência, o sr. Deputado devia procurar algo mais útil para si mesmo e a pátria. Contudo entendo que eleitores dele, pensem que o máximo que ele consegue fazer é isso e estão satisfeitos. Quanto a socar o travesseiro, não sinto tanta necessidade. Escrever me dá mais prazer.

O citado deputado também está exercendo sua liberdade de expressão. O que ele falou não é coisa do outro mundo. É uma simples manifestação como a sua. Ele não cometeu crime nenhum e ao fazer isso não implica necessariamente que ele se furtou ao seu dever. Não misture as bolas, amigo. Você pode extravasar seu ódio até mesmo socando o travesseiro. Bom domingo!

Não. Ele não é um cidadão como outro qualquer. Tem de ter muito mais responsabilidade do que eu, do que o senhor. O pagamos não para regular o visual de ninguém, mas para fiscalizar o executivo e propor e discutir leis que atendam a toda sociedade. Crítica é parte da democracia. Ele pode escrever o que quiser, mas exerço minha liberdade de expressão, dizendo que ele precisa arrumar o que fazer.

O Estado é laico, não ateísta. A diferença é muito grande. Eis as garantias da Constituição: "art. 5º: VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política;" Não acho que esse cidadão representa os evangélicos. Mas ele é um cidadão como outro qualquer. Os Direitos e Garantias Fundamentais elencados no art. 5º constituem cláusulas pétreas: não podem ser objeto de emenda constitucional tendente à supressão ou modificação. Isso é democracia.

Aqui temos dois pontos: primeiro a doutrinação ideológica jesuítica, tinha por objetivo legitimar a conquista para os indígenas e justificar a escravidão negra. nenhuma novidade. todo conquistador faz isso. Quando chamo a atenção para a doutrinação ideolígica cristã o que estou dizendo é que toda escola fará alguma forma de doutrinação. Não depende de eu gostar ou não. Doutrinação haverá sempre.

Se discordas de uma doutrinação para uma vida em Cristo, também deverás concordar que é perfeitamente natural uma vida sem doutrinação marxista ou progressista, pois não?

Excerto da 2ª Carta de Pedro 2:20-22.