Karnal e Fernandes oferecem uma conclusão contundente: o preconceito não é inato, mas uma construção social moldada por contingências históricas. Ao desvendar suas raízes e criticar simplificações, enriquecem o diálogo sobre a complexidade desse fenômeno.

Lerei a matéria a seguir, mas o preconceito é fruto da ignorância. Em regra da Cultura de cada sociedade e também pela educação que o ser vai acumulando no decorrer da vida. Quebrar os preconceitos que todos carregam em si é muito difícil e noto que é mais difícil ainda para aqueles que acham que têm mente aberta e muito conhecimento. Estes carregam a mente blindada para novas opiniões e formular novas possíveis convicções.

Nem sempre é fácil distinguir um preconceito(ideia sem fundamento, abraçada a priori) de um pósconceito (generalizaçao ou raciocínio indutivo feito apos várias observações do mundo real). Exemplo: parece-me correta a conclusão de que, via de regra, homens costumam ser mais violentos do que mulheres e homens jovens mais violentos do que idosos.

Não é preconceito considerar a obesidade uma doença. Não é preconceito dizer que homossexual não procria e que sexo anal é masoquismo. Não existia casamento gay na Antiguidade. Freud não era preconceituoso. Senso estético não é preconceito.

Preconceitos não são naturais, até que chega uma moto com 2 caras, aí tudo muda.

Depois da reportagem que mostrou o almoço fraterno emtre Karnal e Sergio Moro, tomei a decisão de retirar Leandro Karnal da minha relação de intelectuais brasileiros passíveis de leitura !