Marcus Melo > Dilema do Supremo Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Marcus André Melo é um dos intelectuais mais lúcidos do paÃs, um autêntico intérprete do Brasil. Sua análise sobre a atuação do STF fica muito acima do Fla-Flu iliberal que vemos hoje entre os dois grandes movimentos iliberais que dominam a cena polÃtica. Pena que alguns leitores da FSP, mergulhados na polarização extrema, não se deem conta disso.
Texto maravilhoso
Uma decisão monocrática de um juiz do STF é um progresso em relação a um 'pronunciamento' de um general. Mas assim como num governo militar mais organizado as decisões vem do alto comando, as do STF devem vir cada vez mais do colegiado.
Como bem disse o Helinho, o sft tem o direito de errar por último. E o choro é livre.
Sou contra indicações polÃticas para órgãos de controle e judiciais, mas não fosse a ação do Ministro Alexandre Moraes, tenho dúvidas se não estarÃamos em uma nova ditatura!
Ao que parece a censura agora não avisa mais nada, apenas corta! É a Folha mostrando o que é de fato.
Ou seja, complementando, essa "Corte" é um Reino e a Mão do Rei é o polÃtico do momento eleito por eles, todavia não há ou houve Reino ou Império perpétuo, todos pelas promiscuidades internas foram dizimados e só existem hoje na Historia. É o que esperamos.
...foram dizimados e só existem hoje na Historia -- Porque, imagino, foram substituÃdos por outros igualmente corrompidos. É uma dinâmica interessante, que poupa aquele que acredita nela, de ter de refletir um pouco antes de desopilar o fÃgado.
O STF na figura de alguns ministros tem ultrapassado os limites legais e éticos que deveriam nortear a mais importante corte do Pais. Seja cerceando a defesa de réus, soltando presos perigosos, abusando de multas, atuando em decisões do legislativo e executivo. Sem contar interpretações criativas da lei.
É surpreendente como o lavajatismo desemboca necessariamente no bolsonarismo. Começo a acreditar que a dignÃssima conja tocou uma verdade mais profunda, além de ter dado um bom mote para zoar do ex-juiz mau caráter. Moro e Bolsonaro são a mesma coisa. O alvo é o STF quando limita o poder dos 20% nomeados explicitamente para representar o inominável! E o ato falho de dizer que o STF abandonou a luta pela corrupção. A luta pela emancipação do crime organizado ao poder formal imagino.
Que confusão Ricardo, começo achar que você lembra do que prefere lembrar.
Tem dó Bianconni. Houve confissão da maior parte dos corruptos, outro tanto provas fartas. a questão é que1ºo STF diz que a vara competente era a Federal, anos após que seria a Eleitoral dai prescreveu tudo. nenhum foi inocentado a questão é essa insegurança jurÃdica de quem deve julgar. vários presos de vários partidos e tendências. só não ve quem não quer.
Claro que discordo Ricardo. Sim, é difÃcil ter pessoas poderosas presas, mas isso é inútil, se essas pessoas não forem as culpadas pela corrupção descoberta. Com certeza não foi só o Lula que foi preso injustamente, foi apenas o caso mais rumoroso. E Gilmar Mendes colocou a suspeição do ex-juiz mau-caráter em julgamento, não porque quisesse resgatar uma injustiça, mas porque a Lava-Jato se tornara uma vergonha mundial para judiciário brasileiro.
Bianconi discordo de seu ponto de vista. Veja que o Coisismo ascendeu ao poder vendendo o peixe de que eram lava jatistas, mas bem sabemos que o Coiso sempre fez parte dos esquemas, tanto que votava com Lula até o fim do mensalão, sem a mesada foi pra oposição. Importa que pela única vez em nossa história tivemos parte da Elite Economica e PolÃtica presas, vários empresários dentre 3dos 10mais ricos, Presidente do Congresso, deputados, ministros, senadores, governadores e lÃderes de governo.
Dizer que Lula foi anistiado pelo STF, como o faz em texto anterior que o atual remete por link, é uma afirmação para lá de cana... (auto censura), porque sugere reconhecida a culpa do presidente. Na verdade confundiu uma decisão sobre corrupção com uma decisão contra o lawfare... com o que voltamos ao inÃcio e provamos nosso teorema.
Sim, o Supremo anda mesmo passando dos limites. Que bom. O Congresso passa dos limites há décadas, e alguém tinha que colocar um freio no legislativo.
Como ensinou Karl Popper, Alexandre, dois erros não fazem um acerto. Passar dos limites em um sistema de freios e contrapesos (dos ramos de poder) significa perversão do próprio sistema.
A matéria aborda uma questão polemica. Assevera que uma decisão monocrática do STF pode julgar o que bem entender. O STF tem julgado questões polêmicas no Brasil e noutras nações democráticas. Aqui temos várias previsões constitucionais garantidas que os Governos e Congressos que por ai passaram não fizeram leis para colocá-las em prática e o STF tem feito decisões normativas. A questão seriam decisões monocráticas no âmbito criminal. não tenho como avaliar, mas dissociaria a abordagem feita.
Acho que a crÃtica ao ativismo do STF é apenas uma desculpa para defender seus menbros mais novos, bolsonaristas sempre comprometidos com quem os indicou. Acho inclusive que existe ativismo que merece crÃtica. Mas não foi essa a intenção do constituinte? Posso errar empoderando para mais o topo do judiciário em troca de obter uma proteção extra para a democracia. Afinal os ministros em geral não participam do jogo polÃtico. Poderiam também ter extinto as FFAA, seria mais eficaz.
Sensacional artigo!! Extremamente caro, arcaico, desorientado, narcisista, desconectado, ativista e com delÃrios autoritários, além de politicamente comprometido, hoje ele representante basicamente a casta da qual faz parte. Infelizmente, um senado covarde e comprometido deixa a nação à mercê de uma instituição descontrolada.
Kkkk vamos lá Alberto, cê pode fazer melhor que isso. Tente, vai! Você consegue! Saia do lado obtuso da força!
Reação de um minion quando mexem com seu malvado favorito.
Simplesmente excelente este artigo. Precisão e assertividade na análise. Poucas vezes li algo que retrata de modo tão fidedigno a situação do Brasil de hoje.
Talvez o Supremo não precisasse intervir tanto se a advocacia não utilizasse tanto a estratégia de empurrar com a barriga aspirando a caducidade dos pricessos e consequentemente, a impunidade dos réus!
Ministros do suprem não têm dilemas, mas sim as algibeiras cheias de mufunfa. Cada um mais que o outro.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Marcus Melo > Dilema do Supremo Voltar
Comente este texto