A comentarista deve ser dos quadros do PT. Sua defesa dramática do estatismo, com seus funcionários estáveis e poucos produtivos, seus cabides de empregos para políticos, sua contabilidade confusa e prejuízos constantes, ou lucros irrisórios, além, claro, da ineficiência do atendimento ao público e do serviço prestado. Não vejo a população nas ruas exigindo estatização, vejo as pessoas querendo um serviço decente.

Alguém poderia me explicar o porquê do forasteiro e da banda de aventureiros que o acompanha (inclusive terraplanistas, antivax e loucos de todo o gênero que perderam a boquinha em Brasília) estarem com tanta pressa em vender o patrimônio do povo paulista?

"Isso ajuda a explicar porque ex-membros do governo Bolsonaro agora tentam barrar a privatização da Sabesp..." Eles tentam barrar porque mostraram bons argumentos técnicos em todas as áreas ao longo do governo Bolsonaro? Então, podemos confiar neles agora, nesse assunto?

Uma empresa de distribuição de energia elétrica, seja estatal seja pública (SA de capital aberto), é semelhante no seu quadro de empregados de manutenção. A vantagem da SA sobre a estatal é a menor ingerência do partido xyzt em sua direção em troca de apoio político na assembleia. Estamos vendo agora a tristeza da demissão da presidente da CEF para satisfazer o apetite de políticos da base do governo.

É da natureza do pensamento de extrema direita a defesa de um Estado grande. Basta olhar para a nossa ditadura militar e os fascismos pelo mundo. Mas em setores centristas a tendência pró privatização é muito clara, basta olhar para os governos FHC, Lula e Temer, sobretudo quando o Estado não tem capacidade de investimento. Extrema direita que não defende Estado grande não é extrema direita.

Esse possível "consenso estatizante", que dominou o Brasil durante o governo Dilma, pode voltar. Eu defendo o consenso Neoliberal seguido pelos governos FHC, Lula e Temer. E que, por ora, está sendo seguido pelo atual governo. De toda forma, o Estado de SP é sempre muito mais privatista e liberal.

entendo que atividades essenciais devem ser públicas. EDP, Enel, etc... só tem motivação pelo lucro.

Conforme a pesquisa datafolha de abril de 2023, 38% população é favorável às privatizações, recorde histórico. No Estado de São Paulo, esse patamar é bem maior. O fato de a extrema direita ser contra privatizações não é novidade, pois é da natureza da extrema defender um Estado Grande. Bom lembrar que a Ditadura Militar Brasileira foi extremamente estatista (exceto em seu período inicial), bem diferente dos governos FHC, Lula e Temer.

Toda privatização é roubo do patrimônio público. (Abner Nazaré Cândido)

Vende-se uma empresa bem estruturada, que paga bons salários, produz serviços de excelência e proporciona lucros ao seu acionista mor (governo). Tritura-se o valor da venda na compra de votos, orçamentos secretos e outros desvãos. A concessionária demite profissionais capacitados, contrata pessoal desqualificado por salários irrisórios, por subempreitada, Esta é a receita para o caos. A economia com altos salários é absorvida pelo lucro do concessionário e pela voracidade do mercado de ações.

Essa discussão sempre foi ideologizada ao extremo, mas a solução não é fácil. Se podemos dizer que a privatização favorece o empresariado, ela nem sempre prejudica a população como um todo. Mas me parece que está ficando cada vez mais difícil porque a diferença nas informações com que contam consumidores e monopólios, principalmente nos setores mais modernos como as redes está se ampliando. Os consumidores cada vez contam menos.

A estatização teve inicio nos governos Vargas, Isto pq ele então percebeu que o capital estrangeiro era predatório (vide o Sindicato Farcquar). As estatais foram montadas com os impostos do povo brasileiro e começaram a dar resultados no governo militar. Com redemocratização vieram os gastos sem fundos. Collor investiu contra os marajás das estatais pelos altos salários. Conversa fiada. Iniciou-se a a queima do capital para cobrir custeio. Pecado mortal da contabilidade. Criou-se a tercerização.

Livre mercado não é só empresa provada; é feito de empresa privada + concorrência. Eis o motivo pelo qual privatizar monopólios naturais é um problema. E, como não bastasse isso, nossas agências reguladoras, como a Anatel, fazem tudo para restringir, ao invés de estimular a concorrência. Nossa tragédia é que o Estado brasileiro é mau empresário, mas é também mau regulador e nada funciona de fato neste país, público ou privado.

Alguém precisava dizer isso assim, tão claramente, em páginas dominadas pelo desejo de privatizações. Parabéns Camila!

Fui contemplado! Já tinha feito várias críticas às privatizações. Pelo que sei, a única que deu certo foi a da telefonia. Mesmo assim, com muitas reclamações por parte da população pelo mau atendimento e cobranças absurdas. Tenho parentes que trabalharam nas empresas de energia elétrica em SP e MS. Me falaram que quando foram privatizadas, os donos venderam a maior parte dos materiais necessários à re4posição do sistema. Hoje, quando solicitamos atendimento, a resposta é demorada e de meia sola.

Energia é vital para o desenvolvimento, a Petrobras, nosso maior exemplo, como foi clara a autora, na Europa civilizada, estão reestatizando.

Há pessoas que esqueceram como era o Brasil antes da privatização das empresas de telefonia. Uma linha convencional demorava uma eternidade para ser instalada. Linha telefônica era um bem valiosíssimo que era comercializada no mercado paralelo e integrava o espólio dos bens deixados como herança. Algo semelhante se deu com o advento da telefonia celular. Os saudosistas das ultra ineficientes empresas estatais deveriam se mudar para Cuba ou Venezuela para usufruírem das benesses do estatismo.

No RS também estamos sofrendo péssimos serviços e contas absurdas por causa da CEEE-D, grupo Equatorial, que arrematou a companhia estadual de energia elétrica. Eu mesma sou uma das vítimas.

Infelizmente as nossas privatizações no ramo da energia elétrica são para criar monopólios, não existe concorrência, então os caras fazem o que querem. Veja no caso das telefônicas, tem competição e o preço caiu, simples assim...

Eis que o paulistano médio começa a descobrir que as forças do Mercado, que tanto preza, não tem como objetivo prestar serviço de qualidade à população, mas sim aumentar os lucros, e só... Infelizmente, aos parvos o aprendizado legado por especialistas e experiências de outros não serve, tem de sofrer na carne para entender.

Em todos esses Países que houve reestatizações o Funcionalismo público é um emprego normal e segue as regras de todos os outros trabalhadores, aqui é super protegido não segue a CLT, isso faz com que os Cabides de emprego dos políticos proliferem tornando o serviço público fonte de renda para os partidos. Ninguém tem peito ou interesse de fazer uma Lei contra isso, muito menos os partidos de esquerda que são naturalmente gastões.

A população está ansiosa para pagar novamente um plano de expansão por uma linha telefônica. Naturalmente sem nenhuma previsão ou garantia de quando entrará em funcionamento.

A democracia é marcada pela alternância de poder. não adianta nada reprivatizar se amanhã depois assume um governo com outras características. Da para fazer uma emenda constitucional como cláusula petrea (que não pode ser modificada por outra emenda) criando situações para que uma estatal ou empresa pública possa ser privatizada como por exemplo passar em plenário e 9anos depois passar em plenário novamente. sei lá. Importa que creio que energia (incluindo petróleo) e Banco são imprivatizáveis.

A estatização pode ser uma boa quando o Estado tem recursos para investir, tecnologia disponível e honestidade na administração. Para o Brasil é pedir demais.

As privatizações no Brasil, desde sempre. tem sido falar eitas de forma equivocada. Primeiro, serviços essenciais não podem ser entregues à iniciativa privada. Segundo, quando feitas em áreas não essenciais, os recursos obtidos devem ser obrigatoriamente aplicados em novas obras públicas.

Cavalleiro, por favor, cite essas fontes dos Eua pra gente pesquisar. A sra camila ja baixou de 36 pra 33

Quais outros paises e cidades? Argentina, venezuela, maputo, coreia do norte?

Pela 2a vez a sra camila joga essa de reestatizaçao sem fontes. A unica citada é a bolivia

Mantra neoliberalóide: privatiza que resolve. (O golpe tá aí, cai quem quer.)

O problema é somente no monopólio . Privatizações de monopólios estatais são encrencas na certa. Veja o caso da Vale. Ninguém consegue abrir e operar uma mina de ferro hoje. Se não impedir a abertura , você é estrangulado na ferrovia.

Nos EUA, que até onde eu saiba são um país capi talista, cerca de 90% da energia e do saneamento são estatais. Realmente a matéria foi falha nesse sentido mas vc pode pesquisar em outras fontes.

Os argumentos dos privateiros, não me convence, pois eles não monta empresas para competir com as empresas do governo, simplesmente quer gerenciar a empresa que já existe e que eles diz deficitária! Argumento oco...

O texto é omisso em relação às causas do apagão: (1) ventos de mais de 100 km; (2) falta de poda das árvores pela prefeitura, aumentando o risco de tombamento; e somando (1)+(2)= (3) tombamento de mais de 800 árvores provocou o comprometimento de 160 km da rede de distribuição de energia elétrica , agravada pela proibição da Empresa de retirar as árvores tombadas

No texto, não consegui identificar os vários países mencionados no subtítulo.

O liberalismo é a arte de querer pra si todas as tetas públicas! Agora, que a coisa pegou pro seu lado, a rica São Paulo defende as Estatais? Antes, como a pandemia relembrou os privatizantes que o SUS não nega serviço, ao contrário da rede privada que deixou morrer pacientes pra economizar!

Privatizar o lucro e estatizar os prejuízos: simples assim

Há uma incompatibilidade de interesses quando se privatiza serviços públicos. As empresas, no período de concessão, querem lucrar o máximo. Isso implica degradar o efetivo de funcionários e utilizar a infraestrutura ao limite. Exemplo: Supervia e o BRT do Rio de Janeiro, onde a iniciativa privada destruiu a qualidade dos serviços.

O setor público brasileiro tem seus problemas. Mas infelizmente, o setor privado também tem se mostrado muito ruim. No caso da Enel, que reduziu pessoal e aumentou seus lucros, é bem problemático. Vai acabar ocorrendo um consenso de que saúde, educação, segurança, transporte coletivo e energia (além de infraestrutura: estradas e saneamento) devem ser majoritariamente públicos.