Joel Pinheiro da Fonseca > Converter-se ao cristianismo é nossa única esperança na guerra de civilizações? Voltar
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Essa mulher se tornou conhecida apenas por difamar o Islamismo,caiu no esquecimento e agora se tornou cristã. Chamá-la de intelectual e um equÃvoco
"Não podemos resistir a China, Rússia e Irã se não conseguimos explicar para nossas populações por que essa resistência importa". Ou seja, americanizou-se. Cristianismo é parte do pacote, junto com a hipocrisia e indignação seletiva.
Sou um homem de boa-fé, não suporto o hábito muito comum no Brasil de achar que qualquer um faz alguma coisa só porque "levou uma grana". Mas o caso desta senhora é muito suspeito. Entendo que ela tenha saÃdo de um lugar e religião que lhe causou tanto sofrimento, mas deixar a residencia e cidadania da Holanda para virar americana e passar a repetir o discurso da "ameaça à civilização" da China, Rússia e Irã (só faltou Cuba e Venezuela) é conveniente demais para ser acreditado como ato de boa-fé
Grato pelos seus esclarecimentos, Marina. Mais uma prova de que o sofrimento não santifica ninguém e que o caráter duvidoso abrange todos os gêneros e etnias.
Luiz, ela saiu da Holanda porque mentiu ao fazer o pedido de asilo, mudou o nome e a data de nascimento, isso veio à tona e ela poderia perder a cidadania. Ela foi para os USA fazer parte de um instituto de pensadores de direita.
Não da pra embolar as duas coisas. Pensamento humanista, liberdade e expressão ,na condução da sociedade é decisão sábia. Mas não embola com fé, ensino e foco em Jesus. Jesus é uma experiência pessoal que liberta, não é modelo polÃtico.
Cristianismo liberal e laico deve ser esclarecido como cristianismo ocidental com a Igreja Católica Romana e as igrejas Protestantes e Reformadas, o cristianismo Ortodoxo é igualzinho ao Islamismo em valores, acredito que isso é mais cultural do que religioso. Eu sou muçulmano mas, como fui criado no Ocidente possuo valores em comum e critico (e muito) governos autoritários inclusive teocráticos, religiões do oriente "casa" bem com valores ocidentais, isso é mais cultural do que religioso.
Virou evangélica. Possivelmente vai votar em Trump.
No meio do caminho virar evangélica....é muito retrocesso.
"O novo ateÃsmo virou peça de museu". Parece que sim. Há uma questão de grau entre uma crença justificada de senso comum e a ciência. Há um contÃnuo não um corte nÃtido. Muitos reconhecem que até a religião pode melhorar o bem estar das pessoas, tirar elas do vÃcio. Não precisa ser ciência. Basta ser eficiente. Mill tolerava as religiões. Elas continuam. Como a homeopatia, acupuntura e psicanálise, para alguns não é ciência mas resolvem em parte os problemas. Talvez a questão seja a eficiência.
A resposta ao tÃtulo do artigo é bem fácil e simples: não! Até porque o que hoje chamamos de mundo civilizado não nasceu do cristianismo, nasceu apesar do cristianismo e dos horrores que a união estado-igreja perpetraram ao longo de séculos! A libertação do cristianismo foi o que produziu o estado laico democrático fundado no direito do indivÃduo. Basta ver os efeitos teratológicos que o simples flerte de lÃderes com religião têm provocado hoje no ocidente!
As seitas cristãs se auto diferenciam umas das outras pelo uso de duas palavras: dogma e sincretismo. Os princÃpios exclusivos de uma, as outras dizem que são dogmas. Os princÃpios comuns entre elas, uma diz da outra que é sincretismo.
A autora desenha parte importante do mapa idealizado por quem a acolhe, está fazendo muito bem o dever de casa, escamotear as contradições que atormentam uma super potência em declÃnio,sempre mergulhada no lodaçal da hipo crisia, que,pela primeira vez ameaçada, precisa demonizar seus potencias adversários, verdadeiro drama onde se encontram a farsa e a tragédia!
O cristianismo se propagou pelo mundo através de diversas seitas. O artigo não menciona nada sobre esta realidade. O catolicismo embora seja expressivo em número de seguidores, não passa de uma seita. Outrossim o artigo não esclarece a qual seita cristã a ativista aderiu.
Quando Zizek saiu em defesa do cristianismo muita gente se assustou, justamente por não conhecer os principais pensadores da direita. Na esteira de Spengler, Junger e Julius Evola, o grupo Grece, liderado por Alain Bernoist, desde os anos 60 já proclamava seu ódio ao cristianismo e toda famÃlia de igualdades q dele surgiram (ecoando nietzsche, inconformado com o fim da escravidão e ascensão operários). Vejam: a ética evangélica é anticristã (sermão da montanha) e judaizante (velho testamento).
Mais adiante: *[ ] escravidão, pré-requisito para todo cultivo espiritual.* Luiz, toda obra de Nietzsche é a expressão de um escândalo com várias formas de igualitarismo. Leia O Estado Grego, escrito em 1884, vc encontra no Cinco Prefácios. Não falei da insistência escravista nas cartas pessoais, mas hj estão publicadas e vale conhecer.
Luiz, leia essa passagem de Além do Bem e do mal: toda nova elevação do tipo homem foi até aqui obra de uma sociedade aristocrática - e assim sempre será isto é, será sempre e inegavelmente devida a uma sociedade q tem fé em uma grande escala hierárquica de uma profunda diferenciação de valor de homem a homem e q para chegar a sua finalidade não saberia fazer menos q escravizar sob uma forma ou outra.
Paulo, li toda a obra do Nietzsche e não achei esta inconformidade citada em lugar nenhum. Onde está?
Será? A Europa quase inteira está se tornando ateia. Nada de uma nova guinada ao cristianismo. Acredito fortemente que também no Brasil a indefinição religiosa e o distanciamento de vÃnculos com uma prática religiosa comprometida são irão crescer. As pessoas entenderão em breve a mentira que é a promessa de prosperidade do meio evangélico, e ficarão na sua vida particular e o churrasco de domingo.
De fato, a prática religiosa continua a cair paulatinamente no mundo desenvolvido, inclusive na sua parte mais religiosa, os EUA. Um exagero enorme decretar que o Novo AteÃsmo virou peça de museu porque uma ativista sem nenhuma expressão intelectual se converteu ao cristianismo.
Nao apenas a Europa, nos States,devido à falta de fieis igrejas são vendidas, passam por reformas e se tornam moradias, na Europa as grandes catedrais se mantem às custas de ingressos pagos por turistas.
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