É bonito falar sobre a liberdade das crianças. Mas, nem dá para comparar o contexto social dele com o nosso. Se americano já tem medo de deixar criança sozinha na rua, imagina o brasileiro, a violência aqui impera.

Sugiro a folha fazer uma matéria sobre redes sociais e crianças. Um pediatra acabou de falar que tem estudos que provam os efeitos deletérios e ele falou que não tem. Ou tem ou não tem. Existem sociedades que tradicionalmente dão bastante autonomia para as crianças ( Japão , Coreia). Lá tem crescido esse adoecimento da população infantil e juvenil? Creio que era um debate importante para toda a sociedade!

o cara foi certeiro na questao da fata de autonomia das crianças. Mas quando chega na questao das redes passa pano, pra se promover tavez?

Como pai considero que o maior obstáculo para meu filho de sete anos ter mais autonomia em São Paulo é o trânsito. Nossa cidade impede que crianças andem de bicicleta ou simplesmente atravessem a rua sozinhas.

Leiam o artigo: A escola de dopa as crianças, mas não mudam.

Não compartilho da tese desses caras não. Mundo virtual, redes sociais, principalmente tik tok que ja deveria ter sido suspensa por nao agregar nada a ninguém, mais medicação em larga escala como concerta e ritalina, coisa que am2eticano receita de baciada, são motivos mais realistas que liberdade como colocado aqui

É muito celular ou telas demais e se tornam uma geracao de maricas cheio de problemas emocionais.

Tá piorando, estão tirando a autonomia de adolescentes e adultos jovens, provavelmente por não terem desenvolvido a autonomia antes. Quando entrei na faculdade era vergonhoso ir com os pais fazer matrícula. Dois anos depois já tava mudado, tava virando padrão. Vestibular? Você fazia inscrição sem Internet, e ia fazer em outra cidade de ônibus, e pegava ônibus pra ir e voltar do local de prova. Ah, os mais pobres vão se dar bem, a eles é dada mais autonomia, se tiverem educação irão se destacar

Hoje em dias os bah-bah-kas dos pais dão celulares e tablets para crianças de dois anos de idade , mas nenhuma mais brinca no escorregador no parquinho. Eu, quando criança vivia trepado em pés de ameixa e amora e andava por ai de bicicleta .

O velho sonho americano do self made man. Aumentar autonomia implica, necessariamente, passar pelo outro (adulto e crianças). Como fazer isso com a cara enfiada no celular? Aumento de carga horária na escola certamente é um equívoco; o acento no brincar como estruturante para a criança é o ponto forte da entrevista porque é fundamental. Mas não valorizar a abdução da atenção promovida pelas telas é um equívoco.

Há que se dar crédito também à cultura Woke. Contribuidores dessa tendência, criaram “safe space” e eliminaram premiações nas competições entre crianças para que ninguém se sinta mal.

Uma visão que desafia o "corrente senso comum", especialmente das famílias da média classe... que se formaram num ambiente socialmente "defendido", que nasceram em condomínios de muros altos, com porteiros e diaristas pardas, bem distintos de seus pais, dos amigos dos pais, dos filhos dos amigos dos pais. Uma vez criada a cultura do medo - o medo da perda de controle de seu espaço vital - as consequências são doentias?

Não, é ter trazido as crianças mais cedo para o contato quase exclusivo com os adultos e seus problemas!

Esse Gray certamente não tem filhos.