Maria Herminia Tavares > A excelência cria deveres Voltar
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Fiz uma regra de três simples. É só destinar o dinheiro das emendas dos deputados federais paulistas à Usp. É o suficiente, cerca de 6 bi por ano, seu orçamento anual. Como todos são interessados em preservar esse patrimônio, não acredito que se oponham...
Nooofaaa, dona HermÃnia, que texto, hein? Se eu puder sugerir um adendo, incluo uma revisão/aprimoramento dos métodos cientométricos de avaliação. Porque, contá pra senhora, a mania de produção em série de ciência, é o fim da pppiicada - inda mais que quem tá na academia acaba tendo que assumir, cada vez mais, tarefas administrativas. É muito cruel com os professores e/ou com seus orientandos, que assumem parte do ônus da chefia...
Além da excessiva burocracia que emperra o andamento da universidade, aos docentes que permanecem na ativa sobram pianos para carregar. Enquanto os colegas mais velhos no serviço se aposentam e as novas contratações saem a conta-gotas, funcionários mais qualificados não são repostos e, com isso, sobra aos docentes uma carga enorme de serviços de despachante para fazer, enquanto a pesquisa fica em segundo plano.
Se me permite, Mario, boto minha assinatura embaixo!
Espero que sim. Só saberemos o que será a reforma quando aprovada pois até lá haverá muitos jabutis. Mesmo após aprovada se os governos continuarem a da incentivos a determinadas áreas, ano após ano, independente delas estarem contidas na lei aprovada. Dependerá muito de como colocaremos a reforma na prática.
Mais do que macaquinhos ou correlatos tropicais, caro Ricardo, o jabuti devia ser promovido a animal-simbolo aqui do Brasil. Nem sabia que ele procriação tanto... Hahaha!
Não é bom ver o padrão de excelência sendo auto-conferido, auto-proclamado. É ruim ver que a Universidade cala muito mais que fala diante das contradições de sucessivos governos em suas polÃticas públicas - que deveriam criar a "excelência que realmente interessa", a do desenvolvimento humano e do bem estar de todos os brasileiros. A Universidade se apresenta como um castelo de aristocratas?
Embora tenha uma certa pinta de olimpo, prezado Frederico, a universidade - ao menos a pública, que produz conhecimento - tem sim, farta e lastreada crÃtica. Em muitas áreas, bom, tem muito conformismo/reacionarismo; mas, em geral, é bem crÃtica.
Demos importante passo rumo a este objetivo com a eleição do presidente Lula
O discurso corporativo é legÃtimo, mas não sei se uma imprensa local e bairrista tem credenciais para estabelecer rankings de excelência. E de todo modo a excelência de nossas zelites não é lá essa brastemp toda.
Esse é um efeito colateral bem vindo. O financiamento estatal do ensino superior, principalmente em um paÃs pobre como o nosso, é mais uma das inúmeras outras barbaridades brasileiras. O Estado deveria cuidar do fundamental, médio e técnico. O superior deveria ser sustentado com cobrança de mensalidades
Que comentário horrÃvel! Primeiro: nenhuma universidade de excelência, de pesquisa, se sustenta com mensalidades. Segundo: muitos alunos, como eu, só podem estudar em universidades de excelência porque são gratuitas. Terceiro: o Estado deve cuidar de toda a educação; não adianta o aluno brilhante parar no ensino médio, o superior é o que vai coroar nossos esforços.
Sempre achei que o ensino superior de excelência deveria cobrar dos alunos provenientes de famÃlias abastadas mesmo que tivessem méritos razoáveis. Teriam bolsas de estudos integrais alunos com desempenhos de destaque em escolas públicas.
Cara Prof. Maria H Tavares seu artigo foi conciso, porém valiosÃssimo, se o Brasil almeja ultrapassar os umbrais da mediocridade, somente o fará destinando verbas significativa a educação.
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