Vivemos a era do poder ostentação. Nada de “dever função” ,mas o neopatrimonialismo como modo de vida que mistura o público e o privado sob o farfalhar das togas dos ditos paladinos da República. Depois se indignam, vociferam quando o legislativo sugere limites. Nessa rede de compadrio (hereditário, inclusive) e salamaleques, segue o bonde dos “meus”. Assim cresce a distopia de muitos juristas que se sentem e se colocam acima das suas funções públicas. Seu texto doeu, Conrado.

Precisamos de ministros como o professor Conrado no stf.

Como estás práticas extremamente custosas ao país , mantendo e ampliando desigualdades são nocivas !!! Continuam e aumentam privilégios . Muito , muito revoltante

Na dança da Democracia, o Poder é sustentado pelas Armas e pelo Judiciário, ambos em cada "eleição" são agraciados com um PPP, fora os aumentos de vencimentos diretos, o que fazem os governantes eleitos imediatamente após a posse, Leites Condensados para as Armas e Lagostas para o supremo são esquecido rapidamente, essa é a Cultura aqui, "A Corrupção é a Paz do Brasil."

Irmão maçom é parente? Lá nas Gerais disseram que não.

Um artigo do código penal proíbe justiça pelas próprias mãos. Q tal revogar ?

Conrado, vc é a única pessoa que vejo que tem coragem de criticar essa gente. Seu trabalho é muito necessário. Espero que a Folha não "descontinue" a sua coluna, como já fez com a do Reinaldo Azevedo e Jânio de Freitas.

Tudo verdade, professor, de novo. Vi colegas batalhando pela nomeação para um tribunal superior porque o valor que os ministros recebem por palestras é maior. Muito maiores devem ser os valores oferecidos aos integrantes do STF, pois estão no topo, são só onze, eles mesmos decidem o que eles mesmos podem ou não fazer, e ainda comandam o CNJ.

Como resolver isso se não se consegue resolver coisas bem menos complexas?

Excelente coluna, caro Conrado. Acrescento que nesses encontros de Lisboa se discutem como "resolver" os problemas políticos do Brasil, daí resultando que há magistocratas que querem ocupar a função judicante junto com a escancarada atuação política. Outro participou de congresso da UNE, entidade política muito isenta, onde palestrou sobre política expondo claramente suas preferências. Assim caminhamos.

Barroso se sente a reencarnação de Luís XIV. O novo rei sol da corte tupiniquim adora os rapapés da nobreza por isso presenteia os pares com os mais imorais penduricalhos. Se a história se repete, quem sabe um dia chega a guilhotina. Tem tbem a mudança climática, quem sabe o que vai acontecer com o sol, né...

Rapaz, eh um texto mais eloquente do que outro, parabéns e se cuide, essa gente bem relacionada, remunerada, integrante de clubes 'secretos' de troca de favor e privilégio vai colocar sei nome na boca do sapo. Que seja o início de uma pressão social sobre esses disparates de uma classe pra lá de privilegiada.

'Todo magistocrata quer futuro brilhante para os filhos' É o princípio do Jair: se puder dar filé mignon para meus filhos eu dou.

Como sempre, texto demolidor da casta da magistratura brasileira do professor Conrado. Sempre me causou muita espécie ver filho causídico de ministro de tribunais superiores advogando em causas onde o próprio pai julga. Zero republicanismo nessa atividade.

O judiciário está sobrecarregado e precisa de 1 dia de folga para cada 3 trabalhado, vai se acumular mais processos. Vão criar 3 dias d descanso para 1 trabalhado. Porque não diminuem os "penduricalhos" e abram concurso. Ele não querem, as prerrogativas familiares permite aos eus processos celeridade. O que é vitalício é um jogo d azar, a escolha boa é benéfica, a ruim é um desastre vitalício. Mesmo q o congresso atue contra, o STF dirá inconstitucional.

Leiam o livro "A classe média no espelho " .de Jessé Souza,.Este artigo é café pequeno perto das denúncias do sociólogo.

Texto corajoso e importante! Sou funcionário público municipal e na minha cidade é possível ver com nitidez os privilégios do setor jurídico...

E aos MEMBROS do Olimpo? - Tudo!!!

Enquanto isso o senado mostra sua real estatura ao hesitar em votar a lei que regulamenta os supersalários. Minúsculos

Ao ler semanalmente Conrado Hübner os brasileiros deveriamos nos envergonhar por convivermos passivamente com tais desmandos éticos, impassiveis não somente com o que ocorre no judiciário: e o que dizer dos congressistas?

Enquanto isso, os crimes prescrevem...

Sob o pretexto de se igualar ao Ministério Público, algo que deveria ser combatido e não copiado, o CNJ autoriza os Tribunais a pagarem novas remunerações com dinheiro do povo, sem consultar o povo. Trata-se de clara afronta à ética e à Constituição, que exige consulta ao povo, por intermédio do Poder Legislativo, para a concessão de benefícios remuneratórios a toda e qualquer carreira pública.

Sob o pretexto de se igualar ao Ministério Público, algo que deveria ser combatido e não copiado, o CNJ autoriza os Tribunais a pagar novas remunerações com dinheiro do povo, sem consultar o povo. Trata-se de clara afronta à ética e à Constituição, que exige consulta ao povo, por intermédio do Poder Legislativo, para a concessão de benefícios remuneratórios a toda e qualquer carreira pública.

Meus parabéns pelo texto! Espero que tenha a repercussão à altura.

Somos o país dos oligopólios! O judiciário lento, não raro desinformado, parece ser um deles!

O Poder Judiciário "se defende" como pode. E como pode se defender. A melhor ficção salarial do Brasil, em média. A mais dolorosa demonstração de impunidade quando se trata de proteger seus piores membros. Um Poder que, ao final, pretende ser a bússola civilizatória do Brasil, mas tem essa anatomia selvagem de seus próprios privilégios?

Parabéns ao autor pela coragem de emitir sua opinião sobre essa casta que "interpreta" a lei.

Ora, professor, eles tem 'licença poética'. E o sangue azul!

Deveria haver um abaixo assinado para que o CNJ convide Conrado Hübner Mendes para uma palestra sobre ética no serviço público, destinada aos senhores ministros.

... os Anhangueras-Tigadis e demais Anhangueras sempre estão a bailar e a cantar suas canções de donos de escravos!!!...eles operam o chaos-crônico! E sempre estão a colher frutos doce-docinhos no chaos-crônico e no chaos-agudo!!!...

Esculhambação geral.

Como moralizar o judiciário brasileiro?

Estamos cercados....todos.!

Chega a dar raiva... vergonha da minha ingenuidade.

Conrado é um dos poucos jornalistas que enfrentam de peito aberto e fala o que tem que ser falado sobre a magistocracia. Adorei a analogia do articulista sobre a súmula vinculante do nepotismo e o fato de alguns ministros do stf nomearem filhos/as para tribunais de segundo grau (Fux e Marco Aurélio mandam lembranças). Não tem jeito. Nesse país todos, de alguma forma, querem se aproveitar ao máximo do cargo que ocupam pra fins pessoais. Não querem dar exemplo. Sugam o máximo que podem.

Enquanto isso os processos se arrastam “por séculos” sem solução, atrapalhando a vida das pessoa em razão da falta de uma solução. Digo isso pensando, sobretudo, nas Varas de Família e de Órfãos e Sucessões do RJ, nas quais os processos são, em regra, despachados uma ou duas vezes por ano. Não digo que os vencimentos dos magistrados são altos quando vistos pelo ângulo do que lhes é exigido em termos de conhecimento jurídico, mas certamente são absurdos tendo como foco a qualidade do serviço.

O penduricalho e privilégio são os manjares dos iluminados.

Porra... Brocou!

Pouca vergonha isto sim !!!

Ótimo, Professor! Depois, por favor, escreva-nos sobre o fura teto constitucional.

Dá um PowerPoint.

Corajoso.