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Bruno Coutinho
Achei um tanto quanto contraditório: o colunista explica a difuldade de consolidação do reggaeton aqui no Brasil devido a grande diversidade de estilos regionais, o que representaria em última instância a falta de diversidade da música brasileira... Acho que o que ele quer mesmo é que o Brasil se insira no mercado global. Pq? Pra quê?
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vanessa silva
Porque o Brasil não escuta música boa como Brahms? É o país da mediocridade
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Carolina Couto Argento
O colunista comete um erro de origem que confunde sua argumentação: toma latino como sinônimo de hispânico e exclui o brasileiro, equivocadamente, da cultura latina. Somos latinos, para começar. Dizer que o Brasil não se identifica com a cultura latina seria dizer que não de identifica consigo mesmo - uma bela crise de identidade, por sinal.
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Carolina Couto Argento
Por fim, a conclusão do colunista, noutras palavras: não precisamos do reggaeton porque já temos estilos próprios suficientes a descobrir. Ok, até faria sentido se a crítica se dirigisse aos excessos comerciais do reggaeton. Mas não à sua suposta incompatibilidade cultural com o brasileiro porque ah, é latino demais para o brasileiro. Absurdo. E olhe que reggaeton tem base americanizada. E aí, como explicar? E porque não devemos ouvir reggaeton, mas tudo bem cantar trap em português?
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Carolina Couto Argento
Outra consequência dessa confusão original: dizer que nenhum movimento cultural de língua espanhola emplacou por aqui. Ora, isso é ignorar nossa matriz latina comum. Crer que ela se expressa só pela língua e não por elementos de fundo. Ou nosso sertanejo nada tem a ver o folclore argentino e paraguaio? Não existem aos montes canciones ibéricas rearranjadas em português? A música do norte nada tem de influência caribenha?
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Carolina Couto Argento
Outro equívoco é dizer que nenhum movimento cultural de língua espanhola emplacou por aqui. Ignora-se justamente a matriz latina comum que nem sempre se manifesta pela língua, mas pelos elementos musicais de fundo. Ou o sertanejo brasileiro nada tem a ver com o folclore argentino e paraguaio? A música do norte do Brasil nada tem de influência caribenha? Não existem ao monte canciones ibéricas rearranjadas no português?
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Claudio Loredo
Espero que o Regaeton jamais entre no Brasil. Já basta estas porcarias de funk e sertanejo que temos que aguentar por aqui.
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Humberto Sampaio Correa
Faço a pergunta na inversa: Os hermanos se interessam por consumir a Música Brasileira? O Brasil é muito rico musicalmente, não precisa importar ritmos estrangeiros. Até o consumo da música em língua inglesa está em baixa no país, já foi bem maior. Não é ufanismo mas sim confirmação da força da nossa cultura, apesar de reconhecer que temos também música de baixíssima qualidade sendo produzida e consumida.
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Marcelo Balbi
Conordo Humberto. Qual a necessidade de introduzir um novo gênero como o reggaeton sendo que o Brasil ja está idenficado com os próprios gêneros daqui? O funk já está ganhando a visibilidade de artistas mundiais e, na minha opinião, é só uma questão de tempo para ele se tornar o "novo reggaeton". Abraço.
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mauro deus
A pesquisa revela o buraco cultural em que estamos metidos. Foi-se a época em que a nossa música influenciava e reverberava em teatros mundo afora. Hoje, só lixo para a grande massa. Que pede sempre mais! E não precisamos de mais uma drog@, seja latina ou não.
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