Ruy Castro > Viola no baú Voltar
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a guitarra flertou a viola, o dj botou tudo num console.
Depois desses teve o Elomar também, grande violonista com pegada de concertista e que nunca fez tanto sucesso quanto eles ("Vem, João; traz as viola seguro na mão; pega a mandureba, atiça os tição; carrega pro terreiro os banco e as cadeira e convida as menina pra rodar o baião").
Ah, Ney, mas o Elomar é, exatamente como você comentou, violonista. Grande. Imenso. Criador de óperas, de grandes sagas. Um cantador-menestrel como não se faz pelaÃ, um sujeito medieval, como o Ariano Suassuna, erudito à beça - e, principalmente, criador de cabras. Pegou covid, e não me consta que tenha morrido, não, deve estar velhinho lá na Casa dos Carneiros. Eu sou maluco pelo Elomar, mesmo ele sendo um Bozô convicto: tô nem aÃ, a obra é grandiosa demais pra se sujeitar a ser "abandonada".
Torço para o Almir Sater ter uma vida beeemmmm longa.
Zeus te ôva!
Eu acredito que todos eles usaram o termo viola por uma questão de estética das estrofes da canção. Na verdade queriam dizer violão mesmo.
O problema não é a viola e sim a qualidade da música atual. Do tal sertanejo universitário nem viola salva. A parte boa é que faz a grana circular.
Ôôô, Nacib, mas se ela circulasse quietinha, hein? Era bão que não acabava mais.
Disseram que a viola voltou americanizada, com muito dinheiro e já não suporta mais essas modas. Acho que cortaram as árvores e arrancaram suas raÃzes.
Como caipira de raiz, tenho saudades da viola. Viola que trago agarrada juntoa meu peito.
Justa Lerda, caro Aldeirton: o Ivan é daqui de Campinas, na região onde moro. Agradeço penhoradamente a lembrança, essa doeu nimim...
Bem lembrado, Marcos Benassi. Além de Roberto Corrêa, temos Chico Lobo e e Ivan Vilela. A viola está bem viva na mão destes.
Rapaz! É verdade! Saudades da Inesita. Até Xitãozinho e Xororó de vez em quando lembram das raÃzes. Não se nasce no interior do Paraná da minha mãe impunemente.
Eita, o dedo faiô. Tem uma moçada pra ocupar nosso miocárdio: eu lembrei do Yassir Chediak - filho do Chediak cineasta, diretor do Bonitinha mas ordinária - que é um violeiro de primeira. Tem uma negadinha excelente pelaÃ, de cujos nomes me esqueço, mas tem. E BrasÃlia, deve ter parido muito violeiro, porque o Roberto Corrêa, um portento, dá aulas por lá, na UnB. Fecha o ouvido não, compadre, tem coisa boa emergindo, e não é só na viola.
Nunca sairá de nosso peito, carÃssimo. E há uma moçada a ocupar o miocárdio
[Ai, ai, Dona Rebeca, óia só: uma defesa feminista dos instrumentos de corda, botei a dona Helena Meireles no meio e... Sençura na veia - e na véia. Pô, dona Rebeca, dá pra pegar leve? Sentaà com a Chefia, vamos aliviar esse treco, que tá muito chato pacarái.]
Aliás, déizora da matina e meu comentário não foi liberado. Depois, diz dona Rebeca, a equipe dá conta. Nos dias calmos, é até capaz. Todavia, aos domingos, feriados e dias polêmicos, dá não.
Hahahahah! Zé Carlos, a dona Rebeca Oliveira dirige o rabecão que leva os comentários defenestrados até a ponta da praia, e os desova. É a Editora de Interação da folha, responsável por implementar as polÃticas dos inzecuitivo da casa. E que, tendo publicado artigo dia desses, pôs a cara na moldura e passou do anonimato a figura pública. A sençura não deixou de ser 'tomática, mas há uma pessoa a receber tomatadas! Mas ela demonstrou bom humor no tal texto, então tá bão.
Uai, Benassi, quem é a Dona Rabeca? Filha do Rabecão?
Óia Ruy, achei um treco meio sexista esse "pobrema dela", viu? É também nosso, pô: esse monte de medÃocre elétrico, falando da viola, mai querendo mêmo é saber da "gaita", se imiscuem em nossas zoreias há anos, já deu. E os Zé Mulatos, Cassianos, Tonicos, Tinocos, sempre na pior. Dá não. Eita, dona Helena Meireles até morreu. O Almir tá pelaÃ, maravilhando, o Roberto Corrêa idem, mais uma meia-dúzia, mas não chega. O Yassir Chediak vai botar muito "filho" no mundo, mas defendamos a viola, uai.
Poxa, Ruy, ultimamente só abobrinhas. Levanta um pouco o nÃvel do que você sabe magistralmente: cinema, literatura, memórias, etc.
Abobrinha ? Estranho.
Uai, Alcides, viola lá é abobrinha, Homi? Vale por três beringelas, um repolho e um maço de azedinhas. Não desprestigie a coisa, não...
Sim, mas Quem Tem a Viola, sucesso do Boca Livre, que apareceu para o grande público no inÃcio dos 80, sempre foi lado A. Não ficou escondida, sujeito à desdita , à premonição do gênio Paulinho da Viola. Este definitivamente que é, ligado ao violão e ao cavaquinho .
Opa, magnÃfica lembrança, Rubens! Esse eu ainda tenho, graças à s minhas amadas irmãs - eu, na época, tinha uns 1O anos, elas é que tinham o bom-gosto. É pretensão querer pautar RuyCastro, mas... Ô Ruy, a música independente valia um artigo: hoje comum, antes era heróica. É lindo os três ou quatro primeiros LPs do Boca terem atrás o "Este é mais um disco independente". Coisa finérrima. [Orra, sençura, vai achar o quê nesse mensagem, sô?]
Ah, na original eu havia esquecido do Maestro Bozificado; nesta, esqueci da ousadia de pautar o Ruy: ô, carÃssimo, o Boca foi dos primeiros, senão O, a lançar seus LPs (os três ou quatro primeiros), de imenso sucesso, de forma independente, de79 até meados dos 8O. Atrás, vinha escrito lindamente "Este é mais um disco independente". Depois de marcar espaço e ser sucesso, fizeram um pela som livre - e livremente, já eram poderosos. Mas até o Bicicleta era independente: lindo!, capa dupla, magnÃfic
Uai, Rubens, respondi à sua mensagem, e a resposta foi sençurada? Nem percebi. Mai vamo lá dinovo: coisa magnÃfica o boca, excelente lembrança - mesmo que o MaurÃcio Maestro tenha bozificado e levado o grupo ao fim. Aliás, o Bozo merece severa hemorróida recorrente por essa, foi uma das piores repercussões da Bozofrenia.
Acho q a IA te capturou, Ruy
Sem esquecer de Boldrin
Orra, Mário, pode crer. E a Inezita. Tem coisas que a gente esquece que são imperdoáveis. Grato!
num programa de rádio aos domingos no perÃododa manhã, que tocava as canções do roberto, acho que dá USP, foi dito que a sigla "MPB" surgiu para dizer que a música dele, RC, era uma música alienÃgena, que não é possÃvel identificar o que eram as suas canções: rock, samba, etc, que som é esse? ao contrário, a brasileira tinha tais e tais instrumentos e tais e tais tipo de abordagens. daà surgiu a expressão mpb
Ruy Castro, excelente lembrança das letras citadas. Parabéns pelo texto e contexto.
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