Samuel Pessoa > Política industrial como direito adquirido Voltar
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O Brasil não é um paÃs asiático, mas latino-americano. Na Ãsia o Estado é mto forte, por isso a captura é pequena. Na América Latina o Estado é mto fraco, facilmente capturavel por interesses organizados e a economia polÃtica é bem mais complexa. Além disso, há uma questão macro. As taxas de poupanças desses paÃses do Sudeste da Ãsia são altÃssimas pois lá a seguridade social é estrita e a visão das famÃlias é diferente da nossa. Isso tem tem efeitos sobre câmbio e taxas de juros.
Que medo o patrimonialismo têm de aceitar e ajudar a promover uma P.I., polÃtica industrial, de Estado e não de Governos (que até agora sempre foram apropriados e apoderados)! Cadê o espÃrito público MDIC?
É a pura verdade. Na indústria onde trabalhava, comprávamos um insumo de uma indústria paulista. Tinha boa qualidade, mas preço alto, protegido que estava por uma tarifa de importação. Ao longo dos anos, os coreanos passaram a produzir e vender similares. A empresa paulista nunca se interessou em investir no insumo para exportar, e sabia que só o mercado interno não justificava investimento.
"A produção de um bem somente é sustentável se conseguimos atingir um mercado muito maior do que o brasileiro". O fÃsico/economista poderia explicar melhor? E a mirÃade de produtos destinados exclusivamente ao mercado interno?
A Folha faria muito e nós leitores ganharÃamos muito se organizassem um debate entre Samuel Pessôa e André Roncaglia. A conversa entre eles iluminaria muita a discussão sobre nossos esforços da polÃtica industrial. De certa forma, ao menos por parte do sr. Pessôa, já há um diálogo entre colunas. Melhor ainda seria, acredito, uma conversa frente a frente, como já houve entre Marcos Lisboa e Nelson Barbosa. Não é uma questão de escolher lado e cantar vitória, mas sim bem dialogar sobre algo sério.
Será? 1 asiáticos abandonaram proteções quando e nos setores em q atingiram competitividade; 2 indústria, mesmo q subsidiada, tem efeitos sociais positivos (ex. manutenção de um mercado de engenharia ativo);3 mesmo subsidiada, indústria favorece futuras conversões tecnológicas e posições vantajosas em novos nichos de mercado;4 polÃtica industrial é investimento de risco, como qualquer outro;5 polÃtica industrial exige perenidade polÃtica; 6 indústria sem polÃtica industrial é mito.
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