Ilustrada > Negra e filha de doméstica: quem foi Maria D'Apparecida, 1ª brasileira a cantar na Ópera de Paris Voltar
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Devido a este menosprezo secular ao que não advém do branco, muitos jovens desistem de tentar, mesmo que tenham talento! Pensam: no meu paÃs poucos são reconhecidos, valorizados! Vemos hoje cientistas, médicos, engenheiros, em fim, profissionais e filósofos etc, negros noutros paÃses! No Brasil? Talvez menos de 10% da população os reconhecidamente "merecedora" de reconhecimento!!!
Que história triste, melancólica e totalmente repugnante. O talento não basta para quem tem a pele negra. E ainda tem gente que nega haver racismo nesta terra de sinhôs e sinhás.
Uma única vez me lembro de tê-la visto em uma matéria do Fantástico, em que ela concedia uma entrevista entre ougulhora e amargurada. Nunca me esqueci de sua figura.
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