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  1. Pedro Luis S C Rodrigues

    Coluna a altura da autora: horrível

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  2. Joel Domingos

    Não sou nem um pouquinho suspeito para declinar minha opinião sobre o vitimismo do negro. Já me identifiquei como tal. Tenho características negroides. Tenho lugar de fala. A escravização sempre fez parte da humanidade. Todos os povos e culturas o fizeram. Com isso não quero minimizar ou justificar o que os europeus fizeram. É a velha história: Quem não tiver pecado que atire a primeira pedra. Colho só um exemplo. Recente. (continua)

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  3. Joel Domingos

    (continuação) Basta lembrar o genocídio dos hutus sobre os watutsi, em Ruanda, agora, em 1994, que matou mais de 800 mil pessoas. Povo lindo, de espécimes de alta estatura, com dançar belíssimo. Foram quase todos exterminados. Intrigas e picuinhas tribais. Ser branco ou cristão não é defeito. Somos todos da raça humana: temos o mesmo DNA. O repúdio à eugenia é uma via de mão dupla: vale para todos. Se os pretos ou os indígenas tivessem a hegemonia das armas fariam a mesma coisa que os brancos.

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  4. Joel Domingos

    Freud, ateu por excelência, ferrenho crítico da Bíblia, taxando-a de "falso conforto", fundamenta toda a sua teoria psicanalítica em mitos gregos. Inclusive, o famigerado Complexo de Édipo é todo calcado na peça de teatro grega intitulada Édipo Rei, de Sófocles. Sem falar nos pilares de sua teoria, que é calcada no conflito entre Eros e Thanatos, outros mitos da cultura helênica. (continua)

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  5. Joel Domingos

    (continuação) Assim, própria teoria de Freud é um tiro no pé. A sua hipótese de que "O Deus pessoal não passa de um pai transfigurado" revela que ele sofria desse mesmo mal: o fenômeno psíquico do "Daddy issues". Era ressentido com o seu papai. Assim, começou a odiá-lo e, por tabela, odiar Deus.

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    1. Joel Domingos

      Rodolpho, Freud sempre teve uma neura por Moisés. Já em 1914 escreveu um opúsculo sobre a estátua de Moisés de Michelangelo. Bem mais tarde, em 1939, é que escreveu a obra citada por vc. A Encyclopaedia Britannica , em tradução livre, percebeu isso: "Aqui, a ambivalência de Freud em relação às suas raízes religiosas e à autoridade do seu pai pôde permear uma história altamente fantasiosa que revela mais sobre o seu autor do que sobre o seu tema ostensivo."

    2. João Rodolpho Cabral

      Sugiro a leitura de "Moisés de Michalangelo" do famigerado autor. A vantagem dele está em não se basear em lugares-comuns, o que servia para embasar suas conclusões. Mesmo ateu, para criticar, havia a necessidade de leituras e releituras da Bíblia. Para a nossa sorte, não havia Google no Século XIX.

  6. Joel Domingos

    Freud, que serve de anteparo à articulista para desferir achaques contra a família e o patriarcado, ele próprio era patriarcal e ressentido do patriarcalismo judaico-cristão. Sophie Freud declarou: "Após dez anos de casamento, ele se viu firmemente estabelecido como patriarca de sua grande família." (continua)

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  7. Joel Domingos

    (continuação) O próprio confessou: "Não me cabe conceber nenhuma necessidade tão importante durante a infância de uma pessoa quanto a necessidade de sentir-se protegido por um pai." Neste momento tenho dificuldade em escrever... A morte do velho afetou-me profundamente... Com a sua mistura peculiar de profunda sabedoria e fantástica leveza, ele teve um efeito significativo na minha vida... Agora sinto-me bastante desenraizado."

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  8. Camila Falcão Almeida

    e os comentários viraram olimpíada da opressão

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    1. Fabrício Schweitzer

      Os comentários, em diálogo, são as des- construções. E sim , não, talvez fazem parte.

  9. Fabrício Schweitzer

    Sim, enfrentar o narcisismo opressor, perverso, patológico, o narcisismo do macho branco aristocrata. No caso do individual, um bom divã pode nos ajudar. Freud não pretendia curar, mas alivar os sintomas. Lembrando que o sintoma é social.

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  10. paulo werner

    parabens pelo texto

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  11. Clayton Luiz da Silva Moreira

    Muito bom o ponto destacado sobre a demonização do narcisismo. Algum narcisismo é fundamental para o constituição do Eu, que me diferencia do Outro.

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  12. Aparecida Odete Thome Borges

    A mulher preta e pobre no Brasil precisa ainda muito mais ser valorizada e lembrada..E a mulher branca e pobre existe no Brasil ??

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  13. Maristela Mafei

    Fanstastica Vera Iaconelli, como sempre

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  14. Henrique Marinho

    Por esta con fusa coluna, se entende que o narci sismo, que seria comum a todos, impõe aos diferentes algum tipo de discriminação, e sofreria quando atacado pela igualdade legal. O problema de forçar esta equalização é cair na armadilha de Orwell, de que alguns seriam mais iguais que outros. Como vimos, é a receita do fim.

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  15. Vanderlei Nogueira

    Qual a visão dos "intelectuais" brasileiros sobre a migração em massa para reformas trabalhistas, políticas e principalmente étnicas? A migração em massa para reformas é um movimento democrático?

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  16. marco martins

    Tá cada vez mais difícil ler jornal, desde quê passaram a ter 90% de seu espaço reservado ao Mimimi.

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    1. Anete Araujo Guedes

      “… É que Narciso acha feio o que não é espelho / E a mente apavora o que ainda não é mesmo velho / Nada do que não era antes quando não somos mutantes…”

    2. Celso Augusto Coccaro Filho

      Eu não acho, estava sendo falta de uma boa comédia de costumes

    3. Clayton Luiz da Silva Moreira

      Zzzzzzzz...

  17. Nelson Santos

    A Vera falou sobre ser mulher branca. Outro dia estava pensando se pra mim, homem negro a vantagem de ser homem ganha da desvantagem de ser negro. Minha experiência diz que depende do bairro e da idade. Num bairro de pobres remediados/classe média baixa a vantagem ganha. Na favela, a polícia faz prevalecer a desvantagem pro jovem; pro idoso o jogo vira. Nos bairros ricos ser preto é ser confundido com porteiro, entregador etc. aA desvantagem ganha, não importa a idade.

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    1. Denise Souza

      Sobre qual opressão prevalece, sugiro visitar fila em dia de visita no presídio. Filas e filas de mulheres pretas vindo dar apoio em todos os sentidos aos homens pretos nas penitenciárias masculinas. Quantos homens pretos na fila para vê-las e apoiá-las nas penitenciárias femininas?

  18. Aspazia Barcelos

    Obrigada pela análise precisa - e necessária!

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  19. ivani cunha di sarno

    " Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura", Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas

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  20. Fabrício Schweitzer

    Além da cota narcísica individual, temos que enfrentar o narcisismo coletivo de classe, gênero e raça.

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    1. Anete Araujo Guedes

      Enfrentar o narcisismo? Leia novamente o texto

    2. Anete Araujo Guedes

      Enfrentar o narcisismo? Leia novamente o texto

    3. Anete Araujo Guedes

      Enfrentar o narcisismo? Leia o texto

  21. Gustavo Michelin

    É phoda

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  22. Celso Augusto Coccaro Filho

    Uma mulher branca que abdica de metade dos seus bens, sucesso profissional e posição social em prol de uma mulher negra, já terá dado um importante passo. Nada impede que este gesto de abnegação, fundado no livre arbítrio, se opere. Quem sabe faz agora, não espera acontecer.

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    1. Celso Augusto Coccaro Filho

      Mônica, fui atrás do sentido da expressão em inglês por você usada. É um neologismo woke. Bonito, expressivo. Mas nada a ver. Não expliquei nada à colunista, e nem ingressei na sua área de formação, o que ela também não fez, aliás. Apenas fiz uma observação lateral, adicional, e de eficácia social concreta. Há termo woke para isso? Mexplainningtome please

    2. Celso Augusto Coccaro Filho

      Mônica, fui atrás do sentido da expressão em inglês por você usada. É um neologismo woke. Bonito, expressivo. Mas nada a ver. Não expliquei nada à colunista, e nem ingressei na sua área de formação, o que ela também não fez, aliás. Apenas fiz uma observação lateral, adicional, e de eficácia social concreta. Há termo woke para isso? Mexplainningtome please

    3. Denise Souza

      E ser tachada de "white savior"

    4. Galdino Formiga

      Teoria desde que alguém faça.

    5. Galdino Formiga

      Ninguém faz isso.

    6. Martins Costa

      Bom senso e honestidade intelectual não exigem recurso financeiro, e mesmo assim você não quer dividir conosco, ou será por que não tem?

    7. Adalto Fonseca Júnior

      "Gesto de abnegação fundado no livre arbítrio." Prezado. A colunista é sempre coerente e honesta e nos entrega reflexões consistentes. Essa outra construção sobre abnegação e livre arbítrio foi delírio seu amigo. Não estamos falando de freiras em convento freudiano ou lacaniano, vai saber.

    8. Celso Augusto Coccaro Filho

      Não sou mulher branca, Nasemar. Então me falta o lugar da fala, e, a fortiori, o da doação. Mas me parece coerente partir para uma ação concreta, transferindo metade dos bens para uma mulher negra, repartindo com ele clientes e a coluna da folha, e integrando-a no seu meio social. Conquista-se assim a libertação e se dá um exemplo.

    9. Nasemar Hipólito

      Você já fez isso?

    10. Mônica de Souza Tuler

      E por falar em "mansplaining"...