Ou se ganha mais por conta desses acúmulos (como acontece agora) ou se concedem folgas para compensar esse acúmulo de trabalho (como querem fazer, só que sem abrir mão do pagamento). Ambas as coisas são discutíveis, mas é inaceitável que se concedam as duas ao mesmo tempo. Se o pessoal do MP tem essa dupla compensação, a isonomia entre eles e os magistrados deve ser alcançada com a extinção e não com a extensão da regalia.

Minha experiência com a justiça federal é a mais infeliz possível. Os juízes do TRF3 que se dizem muito sobrecarregados já olharam meu processo umas 6 vezes nos últimos dois anos e como não querem ter o trabalho de julgar, ficam pedindo medidas protelatórias, como uma manifestação sem qualquer nexo aqui e ali, uma diligência aqui e ali, e nunca julgam.

Interessante, eles acumulam funções mas continuam trabalhando 8 horas, emendam feriados, têm 60 dias de férias e recesso forense de 20 dias. Casta de privilegiados.

Não acontecerá nada! Quem julga os juízes? No limits!

Avante! Ninguém aguenta mais Essas saúvas!