Como é que mudam uma relação de livros já amplamente divulgada e há bastante tempo?! É preciso mais responsabilidade ao adotarem determinadas medidas. Há alunos que já adquiriram os livros, muitos já começaram os seus estudos . Ficam prejudicados os que agora vão cursar o segundo ano do Ensino Médio. A lista para a FUVEST 2026 deveria ser mantida. Aliás, o critério SEXO (e o viés político-ideológico) para tal escolha não encontra amparo nos objetivos intrínsecos ao aprendizado da Literatura.

Ainda bem que a Folha publicou um editorial a respeito, com uma análise equilibrada dos fatos. Na verdade, os objetivos de um Vestibular vão além de uma postura ideológica, que é extrínseca ao que de fato interessa à formação dos nossos jovens. Não é a busca da valorização do autor ou do sexo o critério mais justo para tal seleção , mas o valor da obra em si , pela sua importância estética, social, cultural, histórica...como instrumento de formação integral dos sujeitos.

Na sanha de "repararem injustiças" cometem mais injustiças...

O que a esquerda espera com isso. Mais um desvairio. Depois que perde o poder diz que não sabe o porquê. Triste

A Fuvest deveria ser eliminada. Universidade pública deveria ser para todos que optarem em estudar lá.

A literatura é um meio privilegiado de revelar a complexidade do mundo. Uma lista de remédios não revela nada. Qual era a lista que Safo dava a suas seguidoras de Mitilene? Qual foi a lista da USP do ano passado ou mesmo deste ano ? Pouco importa. Que cada um ou uma leia aquilo que lhe dinamize o conhecimento e o sopro de vida ! Isso dito, as listas acima não encantam. Começam com uma mulher fascinante, mas medíocre escritora, e terminam com uma autora insossa, boa alma de campus universitário.

O que tem de homem incomodado aqui. Excelente.

Eça de Queiroz, Machado de Assis, nada?

Com todo respeito às escritoras, mas não é assim, isso chega a beirar a discriminação, às obras tem que ser inseridas no vestibular independente do sexo e sim pela qualidade daquilo que foi produzido. Esse mundo está ficando cada vez mais chato, pois todo mundo quer agradar todo mundo, e pior tentando enfiar guela abaixo tudo quanto é tipo de pensamento.

É dessa forma que se insere às obras das mulheres em um vestibular, o método é o forceps, o último que sair apaga a luz e feche a porta. Se isso ai for vanguarda, igual eu li em um comentário, para o mundo que eu quero descer.

Cadê Clarice Lispector?

Quem idéias de quinta série! Quanta infantilidade! Não há necessidade dessa “ pseudo” ruptura p/ reconhecimento dessas mulheres fantásticas. Há inúmeras maneiras de homenagear essas escritoras espetaculares. Estar ao lado dos grades nomes é uma delas…Machado de Assis, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa e tantos outros estariam felizes em recebê-las. Faltou uma aulinha de análise combinatória para essa turma. Bobocas de primeira linha.

Minha querida USP sempre na vanguarda. Bravo.

A ideia deliberada é acelerar a formação de gerações estupidificadas. E o governador, vai permitir a vitória da insensatez capitaneada por esses canilhas?

Nunca imaginei que Lygia Fagundes Telles e Raquel de Queiroz, autoras excepcionais, fossem taxadas de "silenciadas". Sempre estudei as obras delas na escola, para provas e exames vestibulares. Mas pobre mesmo é do Machado de Assis, senão o maior nome da nossa literatura, agora escanteado por posições outras. Como diria um ex-ministro do STF, "tempos estranhos...".

Que maravilha de notícia! Um cânone se constroi! O vestibular da fuvest ajudou a reforçar os cânones. Quando um autor ou obra entra para a lista da fuvest, ela é lida pelos alunos , debatida em sala de aula, trabalhada pelos professores, citada nos manuais de literatura do ensino médio... Até mesmo aumenta sua presença no debate público. É a hora e a vez das famigeradas mulheres entrarem em campo!!! Viva!!!!

Excelente! Faltou Carolina Maria de Jesus com sua brilhante obra " Quarto de despejo".

Parece estupidez e é mesmo. Se o gênero do autor importa mais do que a qualidade da obra, tudo é válido e nada é bem estruturado. E a formação dos futuros profissionais dependerá mesmo do nível de lacração de cada um. Então, viva a lacração!!!