Mirian Goldenberg > Violência doméstica não é desinteligência entre casal. É crime! Voltar

Comente este texto

Leia Mais

  1. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    A violência doméstica contra o sexo feminino é um problema social grave, que já é considerado um mal recorrente de saúde pública, que independe de classe social, de raça ou mesmo de status econômico. Em geral, dura anos até chegar o momento em que a vitima tem coragem de denunciar o seu agressor. Esse lapso temporal, muitas vezes, relaciona-se a dependência econômica e emocional que a vítima tem com o seu companheiro.

    Responda
    1. Mirian Goldenberg

      O caso em questão mostra isso

  2. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Existe um péssimo dito popular que diz que "em briga de marido e mulher, não se mete a colher", que mostra que no Brasil a violência doméstica sempre foi conduzida à invisibilidade por muitas gerações. Muita gente quer empurrar esse tipo de violência para debaixo do tapete. Mas ele não é único, é múltiplo já que consiste em conflitos de autoridade, lutas por poder e vontade de dominação do outro, de posse que levam a desumanização do outro.

    Responda
    1. Mirian Goldenberg

      Triste verdade

  3. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Filhos de casais enredados em violência doméstica podem se culpar pelos atritos familiares e muitas vezes se transformam em joguetes nas mãos do pai e da mãe...

    Responda
    1. Mirian Goldenberg

      Triste realidade

  4. Nilton Silva

    Não dá pra relativizar. Violência é sempre violência e tende a aumentar quando não é denunciada.

    Responda
    1. Mirian Goldenberg

      Verdade

  5. filipe moura lima

    Obrigado, professora Mirian, por empunhar essa bandeira.

    Responda
    1. Mirian Goldenberg

      É uma luta de todos nós

  6. Dora de Oliveira e Silva

    Ótimo Miriam. Por incrível que pareça a violência contra as mulheres ainda é pouco discutida ou visibilizada no Brasil. O uso do termo "misoginia" também não ajuda a compreender o fenômeno. O homem que não aceita a separação e bate ou mata a mulher não sente que a "odeia", ao contrário, acha que ama tanto a mulher que não pode viver sem ela, por isso a mata. Acho que devíamos começar a trabalhar a ideia de misoginia como desprezo pelas mulheres que leva a querer mandar nelas e dominá-las.

    Responda
    1. Mirian Goldenberg

      Debate urgente e necessário

  7. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    O Brasil tem como característica principal o ‘punitivismo’, que quando ocorre considera como suficiente a punição do agressor. O Estado precisa se responsabilizar em defender e garantir os direitos da criança e do adolescente. Sem dúvida, a violência doméstica afeta a vida deles, pois têm consequências físicas, emocionais e acadêmica. Logo, que adultos se tornarão já que passaram a infância como testemunhas, vítimas diretas ou indiretas, de brigas e agressões dentro de casa?

    Responda
    1. Mirian Goldenberg

      Crianças traumatizadas, adultos infelizes

  8. mizael dias

    Trabalho numa delegacia de cidade porte médio de interior e ontem foi o dia inteiro fazendo ocorrência de violência doméstica. E violência pesada mesmo, de agressões, separações, xingamentos, privações. Ontem até cansei, pois toda essas energias foram descarregadas em mim. Tem mulher que sofre viu. Mulher pobre, que o agressor faz uso de bebida alcoólica diariamente e noite apanha. É tanta história que ouço que é arrepiante.

    Responda
    1. filipe moura lima

      É preocupante a saúde mental e emocional de agentes como você. Força aí!

    2. Mirian Goldenberg

      Muito muito triste e cruel a realidade da violência doméstica

  9. Tadeu Humberto Scarparo Cunha

    Cara Mirian, artigo perfeito sobre a covardia combinada com o machismo arraigado na nossa sociedade.

    Responda
    1. Mirian Goldenberg

      Muito triste e inaceitável

  10. Joao Batista

    Violência é inadmissível. Não só violência contra mulher é crime. Qualquer violência. Inclusive também quando a esposa é violenta com o marido! Conheço homens que tiveram o rosto desfigurado pelas unhadas da mulher, mas no Brasil não existe nenhuma Lei que equivalha a Lei Maria da Penha para defender os homens. Também não temos Delegacia do Homem, só Delegacia da Mulher.

    Responda
    1. mizael dias

      Teoria minha: quando o homem quer demais a mulher, parte a agressão física entre outras. A mulher quando quer demais o homem, parte para a feitiçaria, macumba mesmo. Lembra os dizeres em postes "Faz-se amarração do amor". É disso pra baixo.

    2. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      A Lei 11.340/06 (Maria da Penha) pode ser aplicada por analogia para proteger homens, homossexuais e transgêneros, mas depende do entendimento do TJ de cada estado. Essa lei não “favorece” as mulheres mas apenas garante que elas tenham o mesmo direito que os homens: o de não sofrerem violência doméstica e familiar. Ou seja: a criação dessa lei não significa que os demais gêneros estejam desamparados, caso sofram violência doméstica.

  11. Joao Batista

    Violência é inadmissível. Não só violência contra mulher é crime. Qualquer violência. Inclusive também quando a esposa é violenta com o marido! Conheço homens que tiveram o rosto desfigurado pelas unhadas da mulher, mas no Brasil não existe nenhuma Lei que equivalha a Lei Maria da Penha para defender os homens. Também não temos Delegacia do Homem, só Delegacia da Mulher.

    Responda
  12. SILVIA M MACHADO TAHAMTANI

    O fulano posa na foto com uma cruz pendurada no pescoço...mais um "defensor da família, dos bons costumes, da fé...blá blá blá...dessa papagaiada toda. Ah... e deve votar no 22, claro.

    Responda
  13. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Vivemos numa cultura de violência, em que companheiras e companheiros, filhos e pais recorrem a diferentes tipos de condutas violentas para fazer valer o que pensam/querem, já que o diálogo deixou de ser um meio capaz de reduzir ou até eliminar ruídos. Em geral, a a comunicação é a primeira coisa que fracassa numa relação, bem antes de surgirem os conflitos e as brigas. Quando a ponte bidirecional que leva ao outro ameaça desabar, o que vem a seguir pode ser muito ruim...

    Responda
    1. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Não podemos confiar nas religiões para combater as diferentes formas de violência que estão fazendo as relações interpessoais adoecerem e sucumbirem em seguida. As Escrituras delas ensinam uma moral arcaica, violenta e desumanizante, onde inúmeras passagens mostram a mulher e a criança como seres menos que humanos, insignificantes e irrelevantes no contexto familiar. Por que a escola ensina tão pouco sobre a cultura da paz?

    2. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Aprendemos tantas coisas na escola, mas ela deixa de dar certos conhecimentos e habilidades que farão falta depois: meditação, saber ouvir, comunicação não violenta, empatia, ética e por aí vai..

    3. Mirian Goldenberg

      Falta comunicação, compreensão, respeito, empatia e muito mais

  14. Celso Augusto Coccaro Filho

    Sim, é crime, e deve levar em conta o conjunto de atos e o contexto. Não aprecio exemplos trazidos do meio artístico ou midiático, muitas vezes desvirtuados e impuros. Mas pelo que li, o caso que serviu de base ao texto é típico: um conjunto de atitudes que, desembocando ou não em violência física, constituem assédio, quebra de paridade na relação e afeto substituído pelo exercício real de controle e de poder. Há uma vítima, e há crime.

    Responda
    1. Mirian Goldenberg

      O caso é importante como um alerta para muitas mulheres que sofrem violência e não denunciam o agressor

  15. Deborah Barbosa

    Mulheres heterossexuais, façam como os Red Pills: associem-se a homens apenas quando tiverem desejos sexuais. Não tenham relacionamentos sérios, não os assumam, não coloquem dentro de casa, não casem. Só tenham filhos quando tiverem absoluta certeza de que poderão criá-los sozinhas, pq um pai biológico não é garantia de nada. É arriscar muito a saúde mental e a própria integridade física por um ideal romântico que nos empurram desde crianças para que façamos a dita reprodução de social.

    Responda
  16. Maria Lopes

    É crime e como tal deve ser visto e punido.

    Responda
    1. Mirian Goldenberg

      Verdade

  17. Fatima Marinho

    A violência contra mulheres e meninas está entranhada na cultura machista, está em toda parte. A impunidade do agressor estimula a violência. Quantos homens que mataram mulheres foram presos? Mulheres vítimas de violência morrem todos os dias, nós estimamos em 100 mortes por semana, morrem por causas violentas, por doenças, depressão e suicídio. As meninas marcadas pela violência sexual de repetição estão invisíveis. Por ano, são 8 mil nascimentos de bebês de meninas com menos de 14 anos. Basta!

    Responda
    1. Mirian Goldenberg

      Basta!

  18. Carla C Oliveira

    Muito bem, Mirian. Que a denúncia por parte de uma famosa sirva como exemplo.

    Responda
    1. Mirian Goldenberg

      Tomara que sirva de exemplo para todas que sofrem violência doméstica

  19. Marcus Acquaviva

    Bom dia, professora. Uma coisa é infalível nesses casos: quando a gente (Polícia) aparece para prender o machão por violência doméstica, toda a valentia some, em um passe de mágica. É uma choradeira, pedem desculpas, dizem que vão mudar, exigem a 19a chance. Espanca a mulher, mas tem pavor de pensar em cadeia. É exatamente o caso do sujeito em tela. Qualquer violência - física, psicológica, patrimonial - contra a mulher é inadmissível, e ela não pode tolerar. Sempre oriento nesse sentido.

    Responda
    1. Mirian Goldenberg

      E também não se preocupa com os traumas que os filhos e filhas irão levar para o resto de suas vidas. Traumas que não têm cura

    2. Marcus Acquaviva

      Claro que não. E, aprofundando, é muito narcisístico do agressor não se importar com a mulher, mas apenas consigo mesmo. Ele não imagina as consequências e traumas para a vítima, apenas no que poderá acontecer com ele - prisão. E sempre, de alguma forma, tenta, mais do que explicar, justificar o que fez. Parece ser o caso do marido da Ana Hickmann. Aí, para mim, fica evidente a construção social de submissão da mulher e o machismo inerente a esse crime.

    3. Mirian Goldenberg

      Não é desinteligência entre casal, nem briguinha normal

De que você precisa?

Copyright Agora. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Agora.