Cotidiano > Prédio desaba em Gramado (RS) após surgimento de rachaduras no solo Voltar
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Depois que o povo de SC e o do RS sufragaram e continuam a apoiar o Bozo et caterva, os Atos de Deus continuam a se repetir por aquelas bandas. JK
O Aquecimento Global não é uma abstração e tão pouco algo "para o futuro"; ele está entre nós e as duas formas mais claras se expressão no SOFRIMENTO das pessoas e NOS BOLSOS. Milhares de turistas cancelaram viagens para Manaus, por conta da seca extrema, causando prejuÃzos incalculáveis. O mesmo tem ocorrido no sul do paÃs.
* se expressa no
Hoje mesmo vou cancelar minha viagem para essa cidade.
Não cancele não ! Passamos 4 dias maravilhosos lá. Foi nossa primeira viagem à Gramado e pretendemos voltar um dia . Tudo está normal . A cidade é linda , principalmente com os enfeites de Natal.
Já apreciei muito Gramado mas não tenho mais vontade de ir, tal o tamanho da ganância exploratória e da sanha imobiliária. É triste e dramático ver essas cenas de destruição da natureza por mau uso do solo com o aval de gestões irresponsáveis que têm cedido à imensa pressão do lucro em detrimento do meio ambiente e bem estar da população e mesmo do turismo, que não deve ser predatório.
Esta voracidade das construtoras está presente em todos os municÃpios brasileiros. Elas têm poder e dinheiro. Leis são aprovadas a toque de caixa mudando o plano diretor das cidades para que novas edificações possam ser construÃdas em áreas anteriormente rurais. Como aconteceu na cidade de Campinas. É preciso dar um basta nisso. Espero que a tragédia de Gramado sirva de exemplo.
E como está acontecendo em Sao Paulo, Beatriz , cidade que já era complicada, ficou mais ainda com tantos prédios sendo levantados. A rua onde moro, antes Z1 , só com casas, hoje está esburacada, com calçadas quebradas, tudo por conta das incorporações. A ganância deste povo só nao é maior que a falta de caráter dos que aprovam estas obras de modo tão célere.
Marcia, a lei 207 permitindo que as áreas rurais da cidade de Campinas sejam transformadas em áreas urbanas foi rapidamente aprovada pela Câmara de Vereadores desta cidade, apesar do grande movimento de moradores contra esta lei. Há grandes interesses das construtoras em jogo e apesar do desequilÃbrio ambiental que estamos vivendo esa questao não sensibiliza o poder público. Totalmente voltado aos interesses das construtoras.
Concordo, Beatriz, não é exclusividade de Gramado. Qualquer local com potencial turÃstico no Brasil não resiste à s pressões imobiliárias por mais e maiores construções. O poder público sucumbe e as instituições responsáveis pela defesa do meio ambiente e da sociedade são lentas ou inoperantes.
Continuando, o poder público aprovou todas as construções incluindo a que desabou, construÃda num declive em cima de um morro, sustentada por uma lage em cima de pilotis. Não sei como obteve alvará de construção. Não sei se houve estudo do solo para construir tantos prédios. O que eu sei é que hoje, os lugares mais seguros para se morar em Gramado são as casas de madeira remanescentes. Quanto à infinidade de prédios na cidade, talvez o aparecimento de rachaduras seja apenas uma questão de tempo.
Estive em Gramado quando casei há vinte anos atrás, já me parecia uma Disney tal a maneira artificial como os hoteis e comércio se apresentavam. No meio dos quarteirões descobri vielas onde se podia ver, no centro dos mesmos, antigas casas de madeira. Pelo que me disseram hoje está pior, até museu de NBA, coisa que não existe no Brasil, lá construÃram. Quando os turistas somem, dificilmente retornam. Lamentável!
Caminhar por Gramado sempre foi um prazer - casas, gramados, jardins, pinheiros… hoje incontáveis tapumes em frente a aos muitos prédios em construção desfigurando a cidade. Uma lástima numa das cidades mais bonitas e seguras do Brasil
Conheço Gramado. Quando não era uma cidade turÃstica, havia apenas casas sólidas de madeira, construÃdas por quem já vivia há muito tempo na região e sabia respeitar o meio ambiente. Depois, com o turismo vieram as construtoras. De forma voraz começaram a comprar e destruir as casas construindo prédios de alvenaria. DestruÃram também áreas verdes em todos os lugares, cimentando onde deveria haver terra e grama.
Sempre que vou a Gramado - e já estive lá dezenas de vezes - fico impressionado ao dirigir pelos bairros, com a quantidade de edificações em morros, entre pinheiros nativos; fico me perguntando como é possÃvel ter licença para edificar em meio a florestas. Há condomÃnios milionários que os turistas eventuais nem imaginam. Está aà o resultado.
Como se chuva tivesse capacidade de derrubar um prédio. As chuvas cavam onde o recobrimento de solo foi retirado e a terraplenagem desestruturou as bases de retenção.
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