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O que é um genocídio?

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  1. Jorge Severo

    Alguém ainda duvida de que Israel está sendo criminoso? Sim? Então vc é criminoso também; simples assim.

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  2. Airton Araújo

    Que orgulho! Ler um texto como esse do professor Safatle me inspira. Com muita elegância, estilo e generosidade o professor repudia o assentimento de intelectuais no genocídio do povo palestino. Esses intelectuais deveriam por coerência adotar outro posicionamento. Mas... Tem algo que precisamos saber para tal posicionamento insensível? Ou é o simples espírito colonialista?

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    1. José Cláudio fernandes correia

      Exatamente, caro Airton, textos como esse devem ser copiados e divulgados, como estou a proceder

  3. marco peres

    Seria expressao de ideacao genocida o lema ' Palestina do rio ao mar" ?

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    1. Leonilda Pereira Simoes

      É uma reação a mais de 50 anos de falta de liberdade, de nacionalidade, de respeito, você sabe muito bem. Os palestinos não têm armas suficientes para atacar como o governo israelense vem fazendo, é um fato. Não tem o que se duvidar. E usar a expressão para igualar a eles o que está ocorrendo é provocação sem sentido, sem estofo.

  4. Alberto A Neto

    A vida palestina factual é a realidade duma ocupação militar opressora. Seja qual for o caminho para sair de Ramallah há postos de controle sequenciais, soldados e assentamentos israelenses.Quando o Acordo de Oslo foi assinado em 1993 havia pouco mais de 110 mil colonos judeus na Cisjordânia incluindo Jerusalém Oriental. Hoje há mais de 770 mil em assentamentos ilegais sob o direito internacional. Agora a escalada territorial será sobre toda a Cisjordânia. "Amanhã será pior", diria Sêneca.

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  5. Edson Miranda

    " Safatlear". Na verdade é um verbo de segunda conjugação ( rsrsrs).

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    1. Edson Miranda

      Errata: desculpa, gente. A comunicação truncou. Acho que efeito do sistema tecnológico aqui da FSP ou de minha própria memória (rsrsrs). O certo é que eu procurava, eu queria, um verbo de segunda conjugação (no sentido de " esconder algo) Eles me parecem menos sofisticados. Porém reconheço que para " safatlear " precisa-se de muita sofisticação, muita capacidade de cavar túneis, criar falsas arqueologias, bem mais do que para o simples movimento de "'flanar" sobre uma superfície ou tema.

  6. Edson Miranda

    Acabei de criar o verbo " saflatiar", tirar da análise política o que está no proscênio e levá-lo para o camarim. Fazer uso de um negacionismo esclarecido para justificar, sem sociologia comparativa, sem teoria política e sem filosofia, o papel do terrorismo e do fanatismo religioso no desenho do "acontecimento" sociológico, claro que de ambas as partes, pois Israel também tem seus fanáticos. Nesse momento tão doloroso, é preciso honestidade intelectual de quem deseja não só pelejar, mas, ajudar

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    1. Edson Miranda

      " Safatlear". Na verdade é um verbo de segunda conjugação ( rsrsrs).

    2. Claudio Carvalho

      Noves fora, nada; meu caro. O texto do Safatle é claro e cristalino e vai direto na questão fundamental, questão existencial dos nossos tempos: assumir a responsabilidade intelectual acerca da segregação e consequente extermínio. O que o Safatle fez foi acender um refletor e direcioná-lo para melhor iluminar a ob-cena. Que falta ele faz nesse jornal.

  7. João Perles

    Permita-me o autor subscrever, na íntegra, o presente texto?

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  8. PAULO ROBERTO SCHLICHTING

    Safatle, uma das leituras obrigatórias que saíram mas que deveriam estar presentes neste Jornal.

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  9. Maria de Felipe Martinez

    Excelente e lúcido texto. Disse tudo.

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  10. José Cardoso

    Sobre essa tentativa de redefinir o significado de genocídio, lembro da Alice falando para o ovo sentado no muro: “A questão é”, retruca Alice, “se você pode fazer as palavras terem significados tão diferentes”.

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  11. Pedro Luis S C Rodrigues

    Bom rver o Saflate na Folha e constatar que não mudou nada. Continua limitado e escrevendo mal como forma de afetar profundidade e pra esconder a ruindade das ideias

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    1. Jose Roberto de Souza

      Comentário ridículo! Quem escreve bem é você, né? Que tal argumentar, você consegue?

  12. Anete Araujo Guedes

    Como é bom deparar com um excelente texto de Vladimir Safatle na Folha! Ao dar o seu parecer, sobre um conflito atual, ele resgata os fatos que o antecederam. Como sempre acontece através dos tempos, os colonos, para se livrarem da mão pesada do seu colonizador, para conquistarem direitos, terras, dignidade e liberdade, não lhes resta outra saída que não seja pegar em armas.

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  13. Anete Araujo Guedes

    Como é bom deparar com um excelente texto de Vladimir Safatle na Folha! Ao dar o seu parecer, sobre um conflito atual, ele resgata os fatos que o antecederam. Como sempre acontece através dos tempos, os colonos, para se livrarem da mão pesada do seu colonizador, para conquistarem direitos, terras, dignidade e liberdade, não lhes resta outra saída que não seja pegar em armas.

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  14. Nilton Silva

    Filosofar é preciso. Pegar em armas também é preciso, principalmente quando os terroristas invadem, queimam, violam e cometem outras atrocidades contra civis desarmados e totalmente indefesos. O general está certo, esses terroristas agiram como animais e quem os defende relativiza algo impossível de se relativizar apenas por questões ideológicas.

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    1. Nilo Sérgio de Menezes Ramos Rodrigues

      E são 2.500.000 terroristas, ou o senhor apenas enxerga os "diferentes" como animais?

    2. Jose Roberto de Souza

      Quem relativiza por questões ideológicas é quem defende o massacre do povo palestino. Extremistas de direita e sua adoração por generais!

  15. Marcelo Semiatzh

    Professor, obrigado por sua reflexão, acho indefensável as ações violentas de Israel. Mas um detalhe é importante aqui, o Hamas, desde sua fundação promove a retórica do extermínio da população judaica na palestina e da destruição e aniquilação do estado israelense. Suas ações são nesse sentido. Temos campanhas mundiais de apagamento, e justificativa de sua violência . Eles oprimem sua população e a usam como escudos e aniquilam suas diferenças. Não se tratam de genocidas também?

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    1. Nilo Sérgio de Menezes Ramos Rodrigues

      E para impedir o Hamas é justo matar a população toda de Gaza?

  16. antonio brito

    Excelente reflexão. O Ramas é consequência de uma catástrofe opressora. Até tu Haberrmas???

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  17. José Bernardo

    "Gaza é o maior campo de concentração que já existiu". Norman Finkelstein, ju deu que teve parentes próximos executados pelos na z istas.

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  18. José Bernardo

    Excelente reflexão. À margem, no entanto, de considerar se o intento é genocidário ou não, diria que qualquer punição coletiva indiscriminada é condenável em si, ocorra ela no gueto de Varsóvia, num campo de concentração na zista ou em Gaza, como acontece agora.

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  19. Anete Araujo Guedes

    Grande Vladimir Safatle. Como faz bem ler um texto seu. É o que questiona, recapitula a história, vai à causa. Ao que conduziu a essa trágica e desumana consequência. Há muito tempo que a intenção é a de dizimar o povo palestino, tomar de vez suas terras. Fato que não causa horror, já que foram levados à categoria de “animais humanos”.

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  20. Joel Domingos

    Na filosofia atual, cada filósofo nega a visão de mundo dos que o precederam. Eles não se entendem sobre as questões mais elementares. O jesuíta Augustin Barruel demonstra, de forma brilhante, porque não devemos confiar na filosofia: "Nós colocamos sob os olhos do leitor as próprias expressões deles. E o que o leitor viu? Homens que dizem dominar o universo se fazem entre eles a confissão explícita e repetida de que eles não souberam formar uma única opinião firme sobre nenhuma dessas questões.

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  21. Joel Domingos

    (continuação) Voltaire, ele que era consultado por príncipes e burgueses, consulta ele mesmo D'Alembert para saber se ele deve acreditar na sua alma e em Deus. Todos acabam por confessar que eles são reduzidos a colocar em cada caso o *non liquet *[não está claro, no Direito Romano]; eles não sabem. Mas o que sabem, então, esses filósofos, esses mestres tão estranhos que não podem sequer resolver entre eles essas questões elementares da filosofia?"

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  22. Florentino Fernandes Junior

    Olha ele! Serio?

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    1. marilza abrahão

      Texto claro e escrito com absoluto domínio dos instrumentos teóricos de análise socio-politica. Texto que absolutamente não seria escrito por alguém incapaz de produzir minimamente um comentário argumentativo que valesse a pena ser lido. Passo!