Opinião > A serviço do crime Voltar
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MAs era uma escolha difÃcil, segundo a imprensaÂ…
A reportagem diz que "o efeito mais perverso" da polÃtica armamentista implementada pelo inelegÃvel foi "o incremento do poder de fogo" dos criminosos. Mas tem mais, e disso ninguém fala: o mundo inteiro vem progressivamente substituindo a moeda sonante por dinheiro virtual em bancos eletrônicos, mas o inelegÃvel manda imprimir notas de 2oo. Se a liberação das armas casada com notas disponÃveis de 2oo não significar nada, nada então significa.
Já faz algum tempo que o lobby do armamento trabalha para suavizar as contraindicações sobre a venda de armamentos , quando no governo passado a propaganda foi mais explÃcita . Tem dinheiro para armas, mas para equipar um hospital público para melhorar o atendimento aos pacientes, principalmente os mais carentes, não há verbas. Incoerência das prioridades , infelizmente .
Não foi só a corrida armamentista. Regredimos 50 anos em 4.
Teve também a Casa da Moeda imprimindo os lobos guarás, para facilitar o transporte de malas de dinheiro - e disso ninguém mais fala. Foi a maior contramão da História, todos os bancos restringindo a circulação de moeda sonante em substituição do dinheiro virtual em bancos eletrônicos e o inelegÃvel patrocinando impressão de notas de 2oo. Inacreditável.
Há tempos, bem antes do Bolsonarismo arraigar nas mentes de muitos brasileiros conheci um comerciante no Brás, daquele tipo metido a machão. Boa gente, trabalhador mas insensato. Virava e mexia conversando com amigos pegava sua arma e dizia que se um vaga bonde invadi-se seu comércio iria levar chumbo. Um dia um bande ido entra no comércio dele aponta a arma e da voz de assalto. o que voce quer? perguntou o comerciante. "A arma" respondeu o vaga bonde.
E levou-a, naturalmente. Os machões insensatos sempre se esquecem do fator surpresa que beneficia o vaga bonde.
Mesmo que houvesse controle, e mesmo que esse controle funcionasse, a situação seria única, aquela de se armar a delinquência. Por uma simples razão: ao contrário dos estadunidenses, não somos povo belicista. Arma de fogo não faz parte de nossa cultura, por não fazer parte de nossa mentalidade.
"Não oferece segurança à população, ao contrário, fortalece criminosos", a ultima frase diz tudo.
É isso.
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