1965, 1972... Impressiona que o autor não tenha dedicado uma linha sequer ao contexto político em que se ergueram monumentos públicos ao membro da maçonaria José Bonifácio de Andrada e Silva. A ausência completa de tantos outros personagens históricos de enorme importância, como Gama Filho, Tibiriçá, Chica da Silva e João Cândido, acaso não incomoda mais que o ligeiro deslocamento de uma ou outra escultura de personagem tantas vezes homenageado? Francamente...

Glorioso brasileiro. Teve toda oportunidade, inclusive acadêmica, e é louvado como progressista. Apesar disso, foi exilado pelo Rei tropical escravagista avesso a livros e acabou voltando depois. O Museu Paulista, apesar do que fizeram com o busto de José Bonifácio, e dessa inominável publicidade de banco, teve avanços quanto à contextualização das obras e principalmente quando à acessibilidade. Mas o maior brasileiro de todos os tempos é Luiz Gonzaga Pinto da Gama.

O tal "espaço instagramavel" é de doer. Parabéns pelo texto excelente

2o grande Herói brasileiro depois de Tiradentes, mas com ainda mais relevância, cientista, militar, líder iluminado. Maçonaria o prejudicou após a Independência, tirando a tutela que fazia de D Pedro I I. Não faz sentido pensar em Independência sem considerar José Bonifácio.

.Um monarquista que tendia mais para o a burguesia. Um produto da época.

Muito bom o texto.

Prezado sr Douglas, é com um misto de tristeza, indignação e gratidão que leio sua matéria a respeito do nosso patriarca da independência, do qual sou descendente. Tristeza e indignação pelo pouco caso dos administradores públicos que relegaram suas estatuas a segundo plano, e gratidão por você ter revelado essas mazelas.

Um absurdo um banco colocar suas marcas no espaço público de um museu! Além do que, esteticamente é péssimo.

Enquanto isso, importantes artérias da cidade têm nomes da família Maluf, que só fez saquear os cofres públicos.