Ilustríssima > Historiadores veem expulsão de palestinos em 1948 Voltar
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Não entendo a censura prévia da Folha. Não escrevi nada demais e recebi a mensagem de que meu texto terá de passar por moderação. Como só assinantes podem comentar e publicam seus nomes, a Folha deveria ter um mÃnimo de respeito pela opinião alheia. Se não houver agressões e palavras de baixo calão, qual o sentido da "moderação". É censura. Pega mal para a Folha.
Em suas memórias, Yitzhak Rabin admitiu ter ficado chocado quando o fundador de Israel, David ben Gurion, mandou expulsar os árabes de vilas e cidades tomadas na Guerra da Independência, mas o historiador Benny Morris disse, em entrevista ao Roda Vida, respondendo a Clemesha, que milÃcias árabes atacaram judeus na Palestina no dia seguinte à aprovação da criação do Estado de Israel pela ONU.
Existem árabes israelenses ? Existem judeus na SÃria ou no LÃbano ou na Jordânia, ou ? Sim, existem muitos árabes israelenses vivendo, claro, em Israel, mas não existem judeus vivendo nos vizinhos paÃses árabes. Isto diz muito sobre a questão.
Ao Pombo, os judeus que Viviam nestes paÃses Ãrabes foram e pulsos de lá. Procure estudar o assunto sem a lente da militância.
Isto quer dizer que ja haviam árabes ali por milênios e que não se retiraram por não terem feito nada de mal aos invasores, enquanto que na SÃria ou LÃbano os santificados vivem bombardeando e "eliminando" inimigos. Não dá pra pisar lá.
Estado criado com violência pelos poderosos e empurrando a sujeira para baixo do tapete, apoiado por narrativas tentando encobrir a humilhação imposta a palestinos
Outra vez FSP... Não se pode emitir uma simples opinião que tangencie algum taboo...
Tabu!
FSP, eu não sou a professora mas posso me expressar... pois é sobre isto que ela está falando...
Gosto muito da professora e pesquisadora Clemesha. E também acho que a criação do estado de Israel decorreu de grande violência com os povos que lá habitavam... sendo os mais numerosos os palestinos... mas eles tiveram sinal verde!
“O debate entre nós situa-se num nÃvel entre historiadores que acreditam ser reconstrutores puramente objectivos do passado, como Morris, e aqueles que afirmam ser seres humanos subjectivos que se esforçam por contar a sua própria versão do passado, como eu” Pappé.
Boa parte da história mundial tem que ser revista. Os poderosos e ganhadores de batalhas construÃram as narrativas conforme seus interesses.
Parabéns a Arlene pelo excelente texto, com farta documentação fica comprovado que ser anti sionista é tarefa de todos que defendem a justiça na relação entre nações, é preciso duexar claro que anti semitismo não pode ser confundido com anti sionismo, o sionismo tem a mesma matriz do fascismo, é racista e supremacista!
Deveria haver uma versão em inglês na Folha deste precioso texto da professora Arlene Clemesha.
Por que este texto está nas "notas de rodapé" da Folha?
Recomendo pesquisar na internet as próprias palavras de Ilan Pappé... ele diz algo como "nossa luta é ideológica, os fatos não importam". Admite ter mentido mesmo e fabricado fatos. Benny Morris se refere a ele como "na melhor hipótese, um dos historiadores mais descuidados do mundo; na pior hipótese, um dos mais desonestos".
A história é concreta. Independe de subjetividade... mas não de controle e poder... enfim, todos o sabem o papel de Israel nesse universo.... mormente a Inglaterra, criadora do mapa do oriente médio....
Os fatos colecionados de 1940 até hoje confirmam o que Ilan Pappé escreveu e contradizem seu comentário. Conclusão, vc pode enganar poucos por pouco tempo, muitos por muito tempo, mas jamais poderá enganar todos por todo tempo.
Ou seja, empregam os mesmos meios que os naz istas empregaram na tentativa de criar o Lebensraum, qualquer semelhança Não é mera coincidência.
Que satisfação ler aqui um texto tão eloquente e esclarecedor de uma representante da honrada FFLCH! Parabéns, Profa. Arlene Clemesha! E vejo que não tardaram a vir aqui vociferar "antissemita!", "antissionista!". É só o que sabem dizer, infelizmente. A partilha da Palestina foi um crime, o maior erro geopolÃtico do século XX, cujas consequências o mundo sofrerá ainda por muito tempo. Mas tenhamos esperança.
Me pergunto se também em seu livro Palestina 1948-2008 a professora Clemeshe omite convenientemente os 800 mil judeus "fugidos" dos paÃses árabes no mesmo perÃodo, e forçados a deixar para trás seus bens.
Perfeito! Ia dizer isto!
Isso não está em discussão e sim o massacre contra os Palestinos agora, só isso!
Isso estava previsto pelos si oni stas como parte do projeto de transferência. Eles se espelhavam no plano de transferência turco-grego. A propósito, estamos falando de árabes palestinos, não seja desonesto.
Fundo Nacional Judaico, Plano Dalet, milÃcias sionistas: os fatos começam a vir à tona. Muito esclarecedor esse texto. Houve um plano de limpeza étnica, de expulsão dos palestinos de suas terras. Por um lado, o antijudaÃsmo e o antissemitismo pesaram contra o povo perseguido; de outro, o sionismo foi maléfico para o povo árabe situado entre o rio e o mar.
O documentário Al Nakba traz a tona todas estas questões, sobre a limpeza étnica, a expulsão dos palestinos com a anuência e participação da Inglaterra. Os atos terroristas cometidos para isto. Uma boa base para discussão.
A história começa em 70 dc.
Não há qualquer evidência de que os Ju de us tenham saÃdo da região após a destruição do templo.
Foram expulsos pelo império Romano. Ainda assim, uma pequena parcela de jw d ews permaneceu lá. Ou seja, os laços históricos nunca se perderam.
Excelente texto! Orgulho de tê-la como colega na FFLCH, cara Arlene!!
A FFLCH é a faculdade da USP dominada pela esquerda ?
Ilan Pappé não é consi derado sério. Nem Finkelstein.
Finalmente a imprensa começa a se livrar de certas amarras e inicia a tratar desse assunto de forma honesta Os atuais beneficiários do horror e da violência perpetrados contra os palestinos há décadas devem, mais do que se conscientizar das suas responsabilidades em termos de reparação, se envergonhar genuinamente de sua história
Finalmente os meios de comunicação estão se libertando de certas amarras e passando a tratar desse assunto. O mundo precisa conhecer a verdadeira causa desse conflito que tem repercussão global A atual geração de beneficiados de hoje pelo horror perpetrado há décadas contra os palestinos devem, mais do que se conscientizar de suas responsabilidades no sentido da reparação, se envergonhar de sua condição
Belo texto, obrigado professora. (Abner Nazaré Cândido)
Nazismo israelense!
Não há contradição... mas um paradoxo...
Não acho... adesão do povo a um sistema já quase secular, que não se altera a não na sua aparência... se expressa de forma beligerante e compressora sob o pretexto do ódio... o que se vê é uma pulverização de tempos em tempos, diante de uma opinião pública totalitária...
Parabéns!....um excelente oxÃmoro!
Texto tendencioso, lembremos que o Mufti de Jerusalem era aliado de Hitl er e mantinha os mesmos interesses em relação aos ju deus. As falsas promessas inglesas aos lÃderes arabes motivaram as principais discórdias no oriente medio. Os ju deus jamais deixaram de existir em Is rael, eles são os verdadeiros nativos da terra.
Tendenciosa é a verdade...
O texto não é tendencioso... tendenciosas são as forças, meu caro... tendenciosa é a história...
Por falar em Hitler.... Gaza se assemelha a um campo de concentração.... na verdade, é literalmente um campo de concentração, onde se mantém determinado número de pessoas prisioneiras naquele espaço... g u e t o
A comissão judaica negociou com os na zis a retirada de Ju de us da Alemanha. Eichmann esteve na Palestina para negociar com os sion Istas, tendo sido preso e deportado pelos ingleses. O revisionismo sion is ta tinha claras tendências fas cis tas. Então, cuidado com o que vc fala.
Vários governantes apoiaram o N4 zismo, inclusive o rei Edward VIII da Inglaterra, paÃs que depois o combateu. Não se pode confundir a narrativa bÃblica com fatos históricos. Através de muitas fontes, notadamente a arqueologia, historiadores desmistificam determinadas memórias oficiais. Muito povos migraram para aquela terra. Os ju d3us árabes que lá estavam eram minoria. Aqueles que migraram à custa de ex pu! são e lim p3z4 éti Ni c4 da população local.
Toda vez que se escreve a favor dos palestinos, se diz que é tendencioso! (Abner Nazaré Cândido)
Acho que sempre foi assim, desde os Cananeus, Caldeus, Filisteus, Asmodeus etc.
Ô Schimidt! Naquela época não tinha os EUA... UK.... nem mesmo RAU.... KKKK
Excelente! Parabéns! Obrigado!
Que grande aula, professora! Sou sua fã desde o Jornal da Cultura. É uma realidade triste, atroz, a vivida pelos palestinos. Com seu artigo soube das artimanhas engendradas desde 1940 para a limpeza étnica que vem sendo realizada pela extrema direita israelense, culminando no extermÃnio atual. E o pessoal pensando "coitadinha dos judeus massacrados no Holocausto ",;se recusando a sequer entender a Nakba. Parabéns, Arlene.
Você poderia ao menos tentar disfarçar o seu antissemitismo, dona Silvia. Ficou feio isso aÃ.
Tenho certeza que mudaria radicalmente de opinião se ficasse à mercê de um muculmano radical, por apenas algumas poucas horas........kkkkkk
O meu sumiu, não devo ter agradado à moderadora.
Pareceu sim Assista o vÃdeo do historiador ju d3 u arabe Avi Schlaim. Ele mostra como os jud3us viviam adaptados no Iraque e que os a tenta dos foram simulados como parteda propaganda Si on!s ta para que eles fossem habitar em Is ra3 !
Excelente texto. Muito esclarecedor.
Começando por Nietzsche, depois Benjamin, posteriormente Morin, ao cumprir o importante papel de sociólogo - jornalista nos seus trabalhos de pesquisa na França, são os grandes questionadores da ideia de " origem" na história. Percebiam como seu uso e a forma como a historiografia era instrumentalizada, levavam, por tal método, a um caminho vertiginoso para à fabulação. Dessa maneira, todos constroem suas fábulas para chamar e ter suas próprias verdades. Saudades de Esopo!
Faltou citar Hanna Arendt
Não fale em Benjamin em vão... coitado do Morin... e Nietzsche, com essa metafÃsica barata... Benjamim está se revirando no túmulo, com a massificação e naturalização da violência... por favor não o ofenda!
Observação histórica: o movimento da migração de judeus para a Palestina começou com a tese sionista de Theodor Herzl e não após o Holocausto judeu na Europa como diz o texto. Seria de grande importância que outros autores descrevessem a expulsão dos judeus que habitavam em paÃses árabes e que foram expulsos tendo todos os seus bens confiscados proibidos de voltarem para pegar objetos pessoais. A História não tem somente um lado.
Zimermam! Em que isso justifica o que acontece hj... só se vc quer se referir a vingança... outros fascistas usaram esse argumento!
Projetos de reunião da nação judaica incluÃam Uganda, bem como o próprio Brasil, cuja palavra (apenas trocando o B por E), forma um anagrama da palavra ISRAEL...!
Na primeira década do século XX os Ju de us eram 5% da população da Palest ina. O Congresso de fundação do movimento sion Ista discutiu outros lugares onde construir o Está do de is ra el, incluindo Uganda.
Sempre teve Sr. Zimmerman, a do lado dos vencedores, neste caso especÃfico, a dos descendentes de Isaac.
Profa. Arlene, como sempre um poço de conhecimentos e sabedoria! Além de muito linda. Saudades de vê-la na bancada do Jornal da Cultura!
É triste mas a maioria dos Estados-nação foram criados na base de muito sangue e opressão. EUA, Brasil, Argentina....
O Brasil não, foi apenas um grito, né... tá certo... e os palestinos... ah! Sim.... fornecerão o sangue... mas, e a nação palestina... ah! Sim... serão como Ãndios americanos... um povo que foi dizimado...
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