Vera Iaconelli > Muitos pais desconhecem o sentido de uma educação de qualidade Voltar
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Leia-se o temor de descer socialmente e a ambição de ascender socialmente do tipo, "veja lá suas amizades".
Escolas de elite projetam o sonho da classe média, ou seja, o temos de descer socialmente e a ambição de ascender socialmente. Isto se dá através de valores, incutidos desde de cedo na mente dos alunos, bom o artigo. Quanto a resolver o problema do ensino seja público ou privado, vejo inúmeros "especialistas", poucos com credibilidade, suas teses maravilhosas e poéticas nada resolveram o nosso sistema educacional, o que manda neste momento é cep da residência e a escolaridade dos pais.
Tentei fazer um comentário relevante mas a C E N S U R A DA FOLHA NÃO DEIXA.
Essas faculdades particulares nem devem ser levadas em conta. Instituições como COMVEST (Vestibular da UNICAMP), FUVEST (Vestibular da USP) e FUNDAÇÃO VUNESP (Vestibular da UNESP e algumas particulares de Medicina) fazem avaliações que exigem do estudante: RaciocÃnio, organização de idéias e principalmente conhecimento das teorias envolvidas. Trabalho como professor de cursinho há 44 anos e conheço bem essa realidade.
O artigo me contempla. Sou professora e estou exausta de lutar contra o ódio ao pensamento e ser reduzida a comunista apenas por trazer um pensamento crÃtico.
Sou professor e me espanto com o abismo das disparidades entre as compreensões de "educação" que os pais de meus alunos parecem ter. Quando dialogo com a gente jovem, vejo que nelas transparece a diversidade de projetos de seus pais, em alguns casos - e não são projetos carregados de empatia com os demais. Há uma carga de competitividade "cruel" nessa disparidade, que não vejo ser recusada. Como não prever gente instável, reagindo "bem mal" (no futuro próximo)?
É o terceiro artigo que leio hoje e sou contemplado. Excelente análise sobre a nossa elite: retrógrada, fria e calculista!
Concordo com o ponto de vista da colunista, que está muito bem exposto.
Excelente reflexão, eu não esperava menos dessa autora, que sempre nos brinda com seus escritos!
Concordo em gênero número e grau!!! Análise perfeita.
Como professor de escolas particulares, assino embaixo do que foi escrito. E afirmo que os maiores problemas, para dar nome às coisas, vêm de pais evangélicos (que atrapalham, incomodam e causam problemas para os quais não estão nem minimamente qualificados), de bolsonaristas (cuja estupidez não precisa ser posta em dúvida) e dos pais citados no texto, perfeitos acéfalos filhotes da fantasia meritocrática. E para deixar claro: quem não entende de Educação e fala bobagens deve CALAR A BOCA.
Um tempo atras , uma conhecida me disse que iria tirar a filha da escola publica de qualquer jeito pois tinha medo da criança estar convivendo com" todo tipo de gente, qualquer um " Eu pensei: Mas a Vida não e assim ? Conviver com todo tipo de gente. Para quem tem filho em escola publica , ter a chance de uma oportunidade numa escola particular , não elite de bairro mesmo e na verdade a única coisa que podemos oferecer de bom para nossos filhos , educação e sim com todo tipo de gente
Acho que os pais se importam com a qualidade do ensino, se as crianças estão aprendendo português, inglês, matemática, além de noções de fÃsica, quÃmica e biologia. Mas claro que cada professor inevitavelmente passa suas opiniões sobre a sociedade, arte, religião ou filosofia. Aà cada qual tem a sua, assim como os pais.
Marcus, na prática não existe isso de comparar diversas opiniões. Por exemplo, um colégio católico inevitavelmente vai puxar a brasa para sua opinião particular a respeito de religião. O mesmo acontece com as convicções de cada um. Uma vez tive um professor que foi honesto logo no inÃcio do perÃodo, dizendo que sua posição era hegeliano-marxista. Mas nem todos tem esse caráter.
Filosofia é uma disciplina e não meda opinião de vida, da mesma forma que "sociedade", "religião" e "arte" , discutidas em história, geografia, literatura etc. Émimporfante que os alunos aprendam a refletir (discutir) com outros essas questões, de forma a deselvolver os próprios conceitos e, de quebrea, aprender a conviver com o pitro e tolerar o próximo.
Os programas de pós-graduação das Universidades públicas não estão diferente disso.
bravata estúpida de quem nunca fez uma disciplina de pós-graduação.
Estudei em colégio de elite-elitÃssima (Santo Inácio, Rio), e o networking pouco adiantou. Adiantou, sim, a excelência do ensino, que simplesmente definiu aspectos importantes de minha vida.
Estou longe desse universo há muito tempo e confio no seu testemunho, Vera! Isto me deixa muito apreensiva em relação ao futuro deste mundo...! A perda de valores comunitários é uma doença central no nosso mundo. Pensar dá muito trabalho! Mas é fundamental. . Não se trata de "doutrinar" como muitos pensam, mas ajudar a criança a fazer boas perguntas. Sem isso, se perde o sentido humano!
Ai de nós sem os professores dedicados a pensar.
Vera, texto perfeito! Minhas filhas estudam em escola que estimula a reflexão e a crÃtica. Tenho duas pequenas ativistas de quem me orgulho muito. Porém, vejo a desesperança que, muitas vezes, permeia o discurso e o cotidiano delas, ainda tão jovens. É doloroso pensar criticamente, refletir sobre racismo, misoginia, desigualdade, fascismo, pobreza... Como conciliar?
Sofrimento é porta!
Excelente texto! Parabéns e obrigada por compartilhar.
Excelente texto, parabéns e obrigada por compartilhar.
Que texto necessário! Precisamos debater nesse nÃvel sobre nosso sistema educacional, pois, "O futuro do Brasil não será decidido nas reuniões do Copom, nos pregões da Bolsa ou nas profundezas do pré-sal. Mas sim nos milhares de salas de aula do nosso paÃs-continente."
Uma visão profunda da nossa realidade educacional! Perfeito seu texto! Parabéns!
Belo texto , passo agora mesmo para minha esposa , educadora também
Texto primoroso, irretocável.
Maravilhoso artigo! Muito obrigada
Como reflexão sobre a ignorância a construção está correta. É mais um lugar obscuro. O recorte de classe me incomodou. É um caso válido. Eu espero outros recortes de classe e novas construções sobre educação de qualidade em cenários afetados pela desigualdade.
Texto muito interessante e realista, porém uma pergunta: A autora acredita que sucesso no vestibular está associado à "macetes"?
Acho que a autora nao acredita, mas tenho certeza que muito pais acreditam. Até porque para passar em muitas faculdades privadas nao é necessário muito esforço.
O grande problema é que todos os envolvidos querem esse tipo de ensino.
Folha, pode opinar?
José Saramago no "Ensaio sobre a cegueira" mostra as trevas nas quais nos encalacramos quando resolvemos não pensar, quando escondemos dos próximos verdades cristalinas, subvertendo a realidade que nos cerca. Que mundo queremos ? o que somos ? para onde vamos ? perguntas a serem respondidas pelos "craques" em vestibulares, nos campeões de relacionamentos.
São Caetano do Sul quer obrigar os alunos a comer alimentos "saudáveis". Seguramente os alunos vão comprar na padaria ou em outros locais, os petiscos que gostam, e que fizeram a infância inclusive de Albert Einstein.
Celia, nao é um mito. Porque ser trabalhosa também envolve dinheiro, na medida que requer tempo para planejar e para preparar. Esse tempo é, na maioria das vezes, das mulheres, que se trabalham em turno integral, tem mais essa demanda para administrar. E é dificil fruta ser mais barata que biscoito recheado, por exemplo. E estraga. Enfim, vale a pena, eu acho.
As pessoas vivem a propagar esse mito: "alimentação saudável é cara"! Em verdade, ela tenda ser mais trabalhosa, já que os ultraprocessados ganham pela tempo reduzido de preparo. Pesquise: alimentação saudável pode ser uma opção bem mais em conta!
Mas que comprem. Ao menos terão que fazer um esforço para isso. Proibir a venda de refrigerantes, salgadinhos e produtos com gordura trans é o minimo do mÃnimo que uma escola deve fazer. E de quebra talvez se deem conta que nao é só um modelo de alimentaçao que existe e que nem sempre os seus pais fazem o seu melhor. Por inúmeras razoes, inclusive financeira, já q comida saudavel é muito mais cara.
kkk Comentários como este corroboram a tese da Vera Iaconelli totalmente! Até parece que a autora do comentário sabe o que pequeno Albert Einstein comia na escola! Nascido em 1879 em Ulm, Alemanha, deve ter estudado num colégio público (só tem colégio público na Alemaha) entre 1885 e 1895. Alguém em sã consciência acha que naquela época o Albertinho levava pra escola lanchinhos industrializados, cheios de gordura hidrogenada/trans, açúcar e sal??? Precisamos de educação alimentar urgentemente!
Conhece o programa?
Hã?!
Bravo. Um brinde então aos que ousam ainda infernizar a cabeça dos donos do mundo fazendo seus filhos pensar. Mas, se estes não puderem resistir, que os professores dos que nada têm cumpram seu papel de mostrar qual é a força real que move este mundo. AÃ, se eles resolverem colocar este mundo de cabeça para baixo, não haverá nada que os filhos da opulência poderão fazer.
Bravo, Diego, é isso aÃ! E atenção para a foto maravilhosa da coluna, a professora de 73 anos com sua calça de oncinha ao lado do Fusca amigo velho de guerra...
É quase impossÃvel.
Cara prof.Vera seu artigo está magnÃfico, depois estas mesmas elites incultas querem que este paÃs atinja o primeiro mundo.ridiculos.
As elites incultas nao querem o Brasil no primeiro mundo pq nao teria quem sustentar o seu modo de vida. Querem mais é ganhar bastante dinheiro com a pobreza alheia para #astar no primeiro mundo de verdade, onde as pessoas limpam seus proprios banheiros
Parabéns pelo artigo e pela reflexão. Perfeita!
Excelente! A escola é onde esses privilégios se expressam da forma mais abjeta.
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