Cotidiano > Africanos e indígenas predominam nas linhagens maternas de DNA no Brasil Voltar
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Até que enfim uma matéria acima da média, parabéns ao jornal. O Brasil do estudo se parece com o que conhecemos, em minha famÃlia, por exemplo, tem morenos e ruivos, casamento com negro e com filho de Ãndia.
Nossa, tudo agora precisa ser um ato polÃtico? Até o amor e amizade entre as pessoas? Que triste. Ninguém pode negar que a escravidão está ligada ao processo de miscegenação; por outro lado, é muito reducionismo condicionar qualquer tipo de relação a questões raciais e polÃticas, inclusive as do passado. O Brasil é tão único justamente por conta de sua mistura. Olha, em polÃtica, quem acredita em pureza de raça tem um nome bem conhecido na história...
Em resumo, somos um paÃs vÃtima de estupradores. Por isto somos tão hipócritas. Deus e famÃlia em casa, sexo e devassidão na rua.
Verdade. Vejo pela minha própria famÃlia.
O que prova que o brasileiro é muito mais indÃgena do que aparenta. Durante séculos vieram apenas homens brancos aqui. Muito antes da escravidão africana o Brasil era uma nação de caboclos que falava um misto de português e tupi e somente no séc.19vieram as grandes migrações europeias, turcas, japonesas. O DNA materno (mitocondrial) da maioria dos brasileiros é indÃgena e preta e DNA paterno é de grande maioria europeu.
Comprei o exame genético completo da Genera e encontrei resultados bem interessantes, inclusive quanto à probabilidade de doenças genéticas, dietas adequadas e eventuais parentescos no banco de dados. Minha queixa é que, depois de entregarem o relatório, informam que têm mais informações genéticas para entregar, caso você consiga um cliente para eles. Achei um marketing grotesco e antiético.
Para explicações históricas, pesquisadores/as é que deveriam ser ouvidos (inclusive com diversidade de análise fora dos atuais "chavões") e não geneticistas.
Racismo estrutural é uma falácia importada dos EUA e reproduzida aqui pelos "filhotes da Fundação Ford", não tem aderência teórica ao conceito de estrutura, o objetivo é racializar as relações sociais a partir do princÃpio da "gota de sangue" ignorando os mestiços e polarizando a sociedade entre brancos (elite exploradora) e negros = pretos e mestiços, (explorados) falsa divisão que não contempla nossa evolução histórica e de classes, isso precisa ser debatido pela esquerda!
A matéria traz um médico doutor em genética e uma pesquisadora doutora em bioantropologia, portanto há multidisciplinaridade. Ambos apresentam os argumentos cientÃficos que passaram anos estudando, sem terraplanismo. Se tivesse um astrólogo, um pastor ou um militar, por exemplo, aà eu é que acharia estranho.
Veja Menezes existe na pesquisa uma confirmação do que já sabiamos em nossa história. Se no inÃcio não vieram mulheres da europa e por séculos não vinham os escravos da Africa torna-se evidente que o Dna mitocondrial (materno) de grande parte dos brasileiros vieram dos povos indÃgenas o que é confirmado eis que as primeiras vilas e comunidades falavam tupi e português.
Salvador, nenhum dos ouvidos é pesquisador/a oriundo/a das humanidades. Esta é uma discussão interdisciplinar, onde deveriam ser ouvidos pesquisadores de diversas áreas. Mas existem terraplanistas entre geneticistas, historiadores, identitários liberais, neoliberais etc. Por isto pedi diversidade e não apenas opiniões do "pensamento único"
Quem responde é uma bioantropóloga, portanto especialista dedicada ao assunto. A realidade histórica, por mais triste que seja, deve ser encarada de frente. Mas sempre haverá um terraplanista de plantão por aÃ, se quiser ouvir (bobagem), o que também é uma triste realidade.
Não entendi nada. Um casal tem um filho e uma filha e o DNA deles são diferentes?
se explica*
Excetuando gêmeos idênticos, cada pessoa tem seu próprio DNA. A matéria mostra que existe rastreabilidade de origem em função dessas particularidades (Y de pai pra filho homem, e outros marcadores, exclusivos da mãe). A predominância do colonizador no homem e do colonizado/escravisado nas mulheres se explicam pelos fatores históricos citados. Tá aà nossa triste herança, que desmistifica a falácia do povo miscigenado, portanto sem racis-mo. Existe e é estrutural.
O filho recebe um Y do pai e um X da mãe (como todo ser humano masculino, ele ficará com cromossomos XY). Já a filha receberá um X da mãe e um X do pai (da linhagem materna). Assim, a filha ficará com cromossomos XX, como sua mãe e todas as mulheres.
São diferentes porque o DNA do cromossomo Y só passa de pais para filhos, e o DNA de mitocôndrias só passa de mãe para filhos e filhas.
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