Marcos Augusto Gonçalves > O pardo Dino e a invisibilização da mestiçagem Voltar

Comente este texto

Leia Mais

  1. Antonio Araújo

    É o que Antonio Risério defende. Mas ele não pode dizer aqui. Os jornalistas da Folha tentaram cancelar cara.

    Responda
  2. FABIO ARAUJO

    Me identifiquei muito com este texto. Sou filho de pai branco descendente de italianos e mãe mulata afro-indígena. Minha pele, cabelo e aparência lembram um índio. E sempre sofri com essa questão identitária. Os brancos não te aceitam por razões óbvias. Os pretos não te aceitam por não ser "preto" o suficiente. Daí o mestiço fica num limbo social, político e histórico. Eu não sou branco, não sou preto, não sou índio. Sou brasileiro da etnia brasileira na Civilização Brasileira.

    Responda
  3. Valter Luiz Peluque

    Excelente abordagem. Em tempos que o identitarismo se impõe fortemente na discussão política, exigências de paridade e tais, o levantamento estatístico das proporcionalidades traz luz ao necessário debate sobre a formação racial brasileira.

    Responda
  4. Marcelo Fernandes

    Texto ótimo. Discussão necessária. A intelectualidade local esqueceu que o fator território importa. E território anda junto com História. Brasileiros são, territorialmente e historicamente, sul-americanos. E não só. Também somos latino-americanos. De todas as etnias, credos e misturas. E nada disso cabe na caixinha ideológico-ativista da intelectualidade brasileira que, patética, tenta encaixar a complexa realidade brasileira na dicotomia reducionista preto/branco importada dos EUA.

    Responda
  5. Gilberto Camargos

    "Intelectuais e ativistas dos movimentos de ações afirmativas de enfrentamento ao racismo produziram argumentos históricos e sociológicos para considerar que os pardos, categoria de não brancos, são, afinal, afrodescendentes. Com os pretos, formariam o grupo de negros. Nessa decisão, consagrada pelo Estatuto da Igualdade Racial, há também um tanto de política". Há anos estava atrás de uma explicação; essa é sensacional. Valeu Augusto!

    Responda
  6. antonio brito

    Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

  7. Gildasio Fernandes Dantas

    Com essa importacao pelo movimento negro, da ideia racista americana que uma gota de sangue negro já torna a pessoa negra, vai contra a ideia de tornarmos uma grande nacao mestica. Eh muita bu rri ce

    Responda
  8. Gildasio Fernandes Dantas

    O pardo e tanto afrodescendente como eurodescendente, e se ele fizer um exame genetico que custa 300 reais que da Ãfrica ele só deve ter no maximo 20% e ele deve ter 60% de europeu branco. O movimento identitario negro acabou se prejudicando com a importacao das ideias americanas.

    Responda
  9. Francisco Elias Fernandes

    Eu sou um mulato inzoneiro!

    Responda
  10. Gilberto Camargos

    Que salada, hein Augusto!

    Responda
    1. Angélica Campos

      Misturou tanto que embolou tudo!!!

  11. Florentino Fernandes Junior

    Texto com um vernizinho cultural de um porta voz pra dizer o seguinte: o ll indicou um quase preto

    Responda
    1. Dorival Macedo

      É isso mesmo, Florentino. Vai que "cola".

  12. Gustavo Oliveira

    Ótimo texto, apontando diretamente as contradições de discurso, política e visão histórica.

    Responda
  13. Manoel Cardoso

    Ha Ha Ha! He He He! Muita cultura util ou inutil! Por favor, os mais conhecidos jornalistas e leitores, aproveitem e declarem-se: pardo, preto ou branco?

    Responda
  14. Florentino Fernandes Junior

    E o pardo fhc? E o pardo sao luis inacio?

    Responda
  15. Manoel Cardoso

    Enquanto isso 50% vota no Bozo. E os ricos brancos cada dia mia ricos e os pobres pretos e pardos cada dia maia pobres.

    Responda
  16. Marcelo Pires Santana

    Pardo o texto. Algo tão complexo que deveria ser escrito com mais estudo

    Responda
  17. Fernando Leal

    Sim uma complexidade única .« No final das contas, perde-se, sem trocadilho, a nuance, a complexidade, a singularidade de uma experiência histórica que deveria ser levada em conta na busca de arranjos e propostas para o entendimento e a superação do racismo no Brasil. ».

    Responda
  18. GERALDELI DA COSTA ROFINO

    Viva o Povo Brasileiro, o Senador Flávio, as cotas raciais, nas Universidades e no Serviço Público. Com a sanção do Presidente Lula, teremos, o feriado Nacional de 20 de novembro, a Lei 10.639 e o letramento racial. Viva a luta antirracista.

    Responda
  19. Regina Silva

    A intromissão dos movimentos de esquerda nos conceitos de mestiçagem impondo um padrão de todo mundo é negro, que nem é brasileiro, é cópia dos americanos, só atrapalha a nossa luta por uma vida melhor. Tudo o que fazem é jogar cortina de fumaça nas lutas reais por conquistas econômicas.

    Responda
  20. FREDERICO FLOSCULO PINHEIRO BARRETO

    A cor da pele é quase uma bandeira que se veste. O problema do racismo é mesmo o de um tipo humano, branco, se declarar superior aos demais, os que não são brancos ou tão-brancos. A questão mesmo é de poder, e das aparências. É um desumano paradoxo, desumano de tão superficial. Não tem a ver com princípios, tem a ver com o poder de grupos que querem manter seu status. A solução (?) de Darcy, a de derretermos as cores no mesmo chocolate demora, e sempre vai gerar diferenças. Viva Dino.

    Responda
  21. bagdassar minassian

    ... creio que é fala de Darcy Ribeiro sobre o 'destino' da população brasileira é a morenização, portanto, mestiçagem.

    Responda
    1. Ricardo Arantes Martins

      Um povo miscigenado é um povo geneticamente mais forte e culturalmente mais amplo.

  22. ana marques

    Eu sou branca, meus netos são mestiços. Tem indígenas nos meus antepassados. Assim, não posso achar que meus netos são pretos. São mestiços de brancos, indígenas e pretos. Bem como boa parte dos brasileiros.

    Responda
  23. Cristiano Kock Vitta

    O racismo, a violência do preconceito, as tentativas de suavizar o impacto social da negritude num mundo dominado por elites brancas precisam ser estudados com afinco e contestado s com protestos veementes para que a falta de sensibilidade e humanidade não se espalhe como o nazismo. Ainda temos resquícios de civilidade.

    Responda
  24. Maria Lopes

    Esse assunto precisa mesmo ser discutido. A maioria é mestiça, de várias origens e não vejo razão para essas várias contribuições à genética e à cultura sejam reduzidas a um rótulo/cor. O Brasil é mestiço, e deveria celebrar isso, já que é exatamente isso que nos torna especiais. Embora seja europeia de todos os lados, as gerações seguintes são bem misturadas. E viva a mistura.

    Responda
    1. Max Morel

      Maria, concordo totalmente com você. Nós somos um povo de muitas cores que vão do branco leitoso até o preto ébano. Não somos uma nação bicolor. Acho que essa miscigenação é benéfica ao nosso país, Viva a mistura mesmo.

  25. Elisabeth Dib Zambon da Silva

    Enviei há pouco um comentário dizendo que o pardo somente é considerado quando convém a certas pautas identitárias, haja vista a grande rejeição no preenchimento de cotas para negros e sua consequente judicialização. A Folha teve o desplante de pedir moderação num comentário desse tipo, lavrado em linguagem veemente, mas escorreita e respeitosa. (J.Silva)

    Responda
  26. marcos fernando dauner

    Meus bisavós paternos eram alsacianos (franceses) de um lado e bávaros(alemães) de outro . Por parte de mãe já somos catarinas há quatro gerações , mas antes disso tenho antepassados suiços, prussianos e yugoslavos l Haja confusão . Acho que não tenho ascendência xoklen , caigang ou guarani .

    Responda
    1. Felicio Almiro Lima Rodrigues

      Tanta ascendência ilustre e acabar gerarando um bozolino.

    2. Felicio Almiro Lima Rodrigues

      Tanta

  27. marcos fernando dauner

    estou em dúvida se na próxima visita do ibge eu me auto declaro xoklen ou caigang . talvez guarani . Meu trisavô veio da Yugoslávia - talvez eu me declaro cigano .

    Responda
    1. marcos fernando dauner

      peh-teh-bah não tem jeito - uma vez cego, sempre cego .

    2. Mário Sérgio Mesquita Monsores

      Próximoooo

    3. Mário Sérgio Mesquita Monsores

      Se declare um golpista. Pronto . Resolvido

  28. Eduardo Elói

    Quanta picuinha!

    Responda
  29. Elisabeth Dib Zambon da Silva

    Excelente artigo pois toca nesse nó górdio da sociedade brasileira: os mestiços. Parece que os pardos somente são considerados afrodescendentes quando convém às pautas identitárias. Haja vista a enorme rejeição dos pardos no preenchimento de vagas nas cotas de negros, que significa pretos e pardos. Parece que segue a máxima: o pardo é preto demais para ser branco mas claro demais para ser preto. É uma grande injustiça com os pardos que a maioria faz que não vê. (J.Silva)

    Responda
  30. NACIB HETTI

    O articulista livrou a cara do Lula; arranjou um pardo para o STF.

    Responda
    1. Gildasio Fernandes Dantas

      O que mostra o Lu la muito inte gente, dado que ele nao queria se ater a paradigmas de esquerda

  31. Marcelo Arias

    MAG, não entendi o que Marx tem a ver com a questão... Nenhuma linha das teorias do velho tem a ver com raça... Bola fora do seu texto....andou lendo Riserio, né...rsrs

    Responda
    1. HCris Pom

      Olá, Max! Eu não comentei nada sobre Risério porque não tenho conhecimento suficiente para falar sobre esse autor. Vou procurar saber mais, obrigada! De todo modo, não me oponho ao movimento identitário, mas concordo sobre a necessidade de discutirmos com mais profundidade a questão da mestiçagem e de nos esforçarmos para criar soluções adequadas à realidade brasileira.

    2. Max Morel

      Helena, o Marcelo errou duas vezes; na primeira que você apontou e na segunda quando tenta desfazer do escritor Riserio.

    3. HCris Pom

      Eu acho que ele está fazendo uma analogia. Houve um momento em que alguns estudiosos tentaram estabelecer um período que se assemelhasse ao feudalismo na história do Brasil, isso porque, segundo certa leitura da obra do Marx, as sociedades evoluiriam do feudalismo para o capitaliamo, depois para o socialismo e, ao final, para o comunismo. Em relação à questão étnico racial, o autor diz que estamos fazendo o mesmo tipo de "importação", trazendo um modelo interpretativo externo a nossa realidade.

  32. JOSE MAURICIO CARVALHO LEMOS

    Então entendi. O Flávio Dino faz parte da cota negra do governo.

    Responda
  33. José Cardoso

    Pode ser que algum dos avós ou bisavós do ministro sejam negros, e isso seja sabido pela família. Nesse caso teria sentido a sua autodeclaração racial. Mas às vezes as aparências enganam. Meu pai também era maranhense e com uma cor de pele semelhante à do Dino. Mas quando fiz recentemente um teste genético, não foi identificada nenhuma ancestralidade africana, ao contrário do que eu supunha.

    Responda
  34. José Augusto Bernabé

    Não adianta vcs ficarem vendendo uma boa imagem dele, ele declarou ontem que mudará sua Roupa no supremo, vestirá a Pele de Cordeiro, segundo ele. A Velhinha de Taubaté acredita e a manada também.

    Responda
  35. Kelly Silva

    No Brasil somos todos mestiços.

    Responda
    1. Marisa Coan

      Nem todos, uma boa parte com certeza. Sua afirmação é uma narrativa tão comum hoje com lule.3

  36. Ricardo Arantes Martins

    A folha publicou matéria essa semana que prova que o brasileiro é muito mais indígena do que aparenta. Durante séculos vieram apenas homens brancos aqui. Muito antes da escravidão africana o Brasil era uma nação de caboclos que falava um misto de português e tupi e somente no séc.19vieram as grandes migrações europeias, turcas, japonesas. O DNA materno (mitocondrial) da maioria dos brasileiros é indígena e preta e DNA paterno é de grande maioria europeu.

    Responda
    1. Ricardo Arantes Martins

      Matéria de antes de ontem com o título "Africanos e indígenas predominam nas linhagens maternas de DNA no Brasil" onde se vê que a linhagem paterna tem mais de80%de brancos e tanto nessa matéria como noutra de setembro de2020notamos da linhagem mitocondrial (materna) que cerca33tem origem indígena e37africana.

  37. Alberto Melis Bianconi

    Nesse caso do STF, a mobilização maior veio do feminismo. Pedia-se uma mulher, e depois foi incluída a cor da pele, para não parecer muito exclusivismo do movimento feminista. Então, o fato de o escolhido ser um homem cis, e já muito bem sucedido socialmente, foi suficiente para acusar o governo, e o presidente pessoalmente, como indiferentes às pauta identitárias.

    Responda
    1. Alberto Melis Bianconi

      Desculpe, mas dizer que Lula não indica um negro por julgar, segundo você, que errou com Joaquim Barbosa, é um argumento para lá de medíocre. O STF tem uma importância ímpar para a manutenção da estabilidade democrática, então um bom nome pode ser muito pouco... Aliás, a incapacidade demonstrada em auto conter-se mostra que seus integrantes, no conjunto, não são bons o suficiente. Aqui, a pautas identitárias deveriam dar uma aliviada na pressão.

    2. Ricardo Arantes Martins

      O Brasil tem literalmente centenas de milhares de mulheres juristas aptas. Mas Lula é gato escaldado. Indicou o 1ºpreto ao STF que condenou a muitos aliados e também a petistas no mensalão e Lula se sentiu traído por Joaquim Barbosa ter feito o certo (tem declarações). Após houve condenações por outros esquemas e mesmo que anos depois o STF volte atrás e anule as decisões Lula quer mais um ministro pra chamar de seu.

  38. Maria Silva

    Excelente questão! Eu sempre me afirmo mestiça. Mas é isso: a mestiçagem está invisibilizada na equação reducionista que define quem não é branco como preto. E as particularidades que escapam à equação que faz com que cada mestiço tenha suas idiossincrasias submetidas às heranças afrodescendentes? O que fazer com as outras heranças e pertencimentos (às vezes mais palpáveis do que a herança afro), não valorizadas e sequer consideradas neste arranjo? Precisamos falar sobre mestiçagem.

    Responda
  39. Vanderlei Nogueira

    Migração em massa para reformas trabalhistas, políticas e principalmente étnicas, um branco não conseguirá viver sem uma proteção especial, 24 horas por dia, para o trabalho, negócios e relacionamentos.

    Responda
    1. Vanderlei Nogueira

      O que eles querem? bater o martelo na sua cabeça, não se esqueça !

    2. Vanderlei Nogueira

      O país é criminoso e precisa de um tribunal internacional

De que você precisa?

Copyright Agora. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Agora.