Ilustrada > Nathalia Timberg diz que TV pode errar ao apelar para remakes, como 'Vale Tudo' Voltar
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após 34 anos a novela permanace atual, em tudo.
Amo pessoas idosas, Nathalia é uma delas.
Nessa novela, há um discurso marxista de fundo. O discurso da "guerra de classes", onde a elite e os ricos (preconceituosos e insensiveis) são os culpados pelo fracasso e a miséria do paÃs. Isso alimenta um sentimenro na população de guerra de classes e isso não é positivo no paÃs, favorece apenas a aqueles que lutam implantar ideias socialistas no Brasil.
Bem, seria então a população mais pobre culpada pelo fracasso e miséria no paÃs? E não se deve alimentar a discussão porque isso não é positivo para quem, exatamente, para os mais pobres, de novo? É, eles só pensam neles mesmos e não deixam os milionários descansarem em paz em suas mansões com piscinas, sem ter de se preocupar com o paÃs. Que gente, hein, não deixa os milionários serem felizes e ainda querem justiça social, só faltava mesmo essa. Melhor acusá-los de socialistas mesmo.
Nathalia Timberg, inesquecÃvel como a governanta de A Sucessora, grande adaptação de Manoel Carlos. Muito se falou no passado sobre o esgotamento do gênero telenovela. Mas, é algo que se concretiza agora. Não há mais tempo para parar e assistir uma novela. O Smartphone torna tudo rápido e nada fica, tudo é substituÃdo a todo momento. O que será desses tempos?
Quem não tem tempo para assistir novela é a classe média alta e os milionários, cheios de opções de celulares, apps, todos os equipamentos e dinheiro para usufruir. Os mais pobres, as crianças que não puderam estudar na pandemia por não terem celular, todo esse povo só pode assistir à TV aberta. E para quem está desempregado, mais de 30 milhões de pessoas, fica difÃcil outro tipo de diversão. Por isso as novelas ainda fazem sucesso, com diversidade, sem tanto preconceito quanto antes.
Quem leva a história para frente é o antagonista. Uma das melhores frases que ouvi. É o cerne da democracia.
Uma das atrizes que mais admirei. E se não me falha a memória, aprendi a admirá-la desde o Direito de Nascer.
Sábias observações de Nathalia Timberg, lógico que diante dos novos tempos não irão colocar na boca da futura Odete Roitman o que ela dizia em 1980, antes do mundo ficar chato demais e se não for isso, o que caracterizava a personagem naquela época, vão ter que partir para o contexto atual, ou seja, a personagem vai perder aquela sinceridade elitista que a caracterizava e chamava a atenção do público.
Fico bem sem comentários racistas, xenófobos, arrivistas, misóginos, preconceituosos de todas as formas, já tivemos tantos até o ano passado no governo que já deu. E não é só sinceridade elitista passada, deve refletir muito ricos de hoje. Os mais pobres e as minorias já são tão ofendidos na rua, no comércio, na escola, já é suficiente, não precisa ter uma novela batendo na tecla e muita gente achando que está tudo ok. Porque não está.
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