O texto está errado: Kissinger não deixou o Departamento de Estado em 1968. Ao contrário, sua participação mais importante se deu a partir de 1971, quando arquitetou a aproximação dos EUA com a China de Mao Tse Tung e negociou o fim da intervenção militar no Vietnã. Ficou no cargo de Secretário de Estado até início de 1977, com tempo ainda para apoiar as ditaduras do Brasil, Chile, Argentina e Nicarágua, entre outras.

Ao seguir a grande mídia brasileira sobre o papel de Kissinger na Diplomacia internacional (leia-se do Império) notei uma visão totalmente colonizada, mesmo entre os mais "críticos" como os da Globo News. Quer dizer, uma ausência quase que por completa sobre sua atuação em guerras e golpes de Estado, como no caso latino-americano. Uma leitura espécie de "grandes" personagens da história oficial, legitimadores da ordem hegemônica e danem-se os crimes de guerra! Uma lástima!