Oscar Vilhena Vieira > Censura nunca mais Voltar
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Os Ministros do STF só deram consequência à objetividade do artigo 186 do Código Civil Brasileiro, combinado com o art, 13§2º e art, 18 do Código Penal , que, há muito tempo, já regulam o assunto e com aplicação generalizada a todas as violações de direitos. Simples assim;: não precisavam elocubrar a respeito das condições especiais do jornalismo, até porque trouxeram mais confusão do que esclarecimentos sobre o assunto.
Pelo jeito, as notÃcias de que o cala boca já morreu, dadas pela ministra Carmem Lúcia, eram muito exageradas.
De fato, existe a possibilidade de autocensura, o que é péssimo. Mas a imprensa se vende como produto com responsabilidade social. O jornalismo deixou de ser crÃtico e virou fábrica de factoides com manchetes que flertam com o sensacionalismo e o marketing rasteiro. A imprensa a sempre usou artifÃcios para faturar. Haja vista, o formato tradicional dos jornais: fragmentação da notÃcia, preferências camufladas, cultura mercantilizada. Tudo isso recrudescido pelo advento da internet.
Furtado, deixa de ser surtado. Não escrevi nada sobre jornais publicarem só o que me agrada. Prefiro ler opiniões bem alicerçadas a desarvorar-me a espalhar perdigotos que a Folha permite a pessoas com falhas cognitivas, muito democraticamente, aliás, porque a empresa Folha da Manhã S/A não tem obrigação nenhuma de publicar devaneios garatujados de ódio, babaquice e ignorância. Leia mais. Faz bem.
Entao voce prefere uma imprenssa que so escreve o que te interressa da maneira que voce acha correto? Nao existe nada na Constituicao que versa sobre noticias fragmentadas, preferencias camufladas, etc.. ( tu leu o artigo 220?). O que o STF faz e' criar uma nova constituicao, deveriam ser os defensores dela. Me desculpa me esqueci, a Constituicao nao esta acima das interpretacoes individuas (politicas e ideologica) do que e' democracia (ironia). Esse pais e' um circo de tragedias.
De fato, Dino pelo que já demonstrou, vai contribuir, e muito, para a implantação da ditadura do judiciário.
O brilhante jurista foi no cerne da questão, o STF arrumou problemas para o futuro. Concordo plenamente.
A Augusta Corte, com a devida vênia, naquele julgamento, se equivocou duplamente: criou a responsabilidade objetiva para a imprensa.Transfere a terceiro,imprensa, uma responsabilidade particular, como no julgamento.Uma nova modalidade de censura?A pena, há mais de um século, não passa da pessoa. No julgamento: a pena foi para quem teria praticado a infração e também para a imprensa, duplamente.Tudo bem que é pecuniária para a imprensa, mas, é pena.
O STF fez muito bem, haja visto não haver veÃculo de imprensa parcial ou essa história de ética jornalÃstica, essa jurisprudência vem em muito bom tempo. É difÃcil em uma entrevista ao vivo? É sim, mas imagina-se que o entrevistador seja profissional, um policial em um tiroteio tem que raciocinar rápido para que tudo corra bem, ou então será punido, um médico se algo começa a dar errado em um procedimento tem que agi rápido ou pode responder por erro médico, só a impressa quer ser café com leite
Isso tá cheirando parceria com a Globo para eliminar um a um os concorrentes principalmente os que não entram no Consórcio Nacional de Imprensa cuja intenção foi execrar um presidente e eleger um condenado afeto. A Globo sempre apoiou Ditaduras.
E o video do aeroporto? Ate hoje ne? O assunto sumiu
Fake news so o da direita ne?
O sujeito vai lá e fala q o impeachement foi golpe. E a� Fake news. Ah nao? Çei
O redbanho consegue atacar até o vilhena. Fogo amigo
Atacar não. Deve-se dialogar e discutir civilizadamente quando não se concorda plenamente com uma tese. mas isso os fascistoides desconhecem.
Bom artigo, mas sua coerência depende de perspectivas individuais e interpretações jurÃdicas. Muitos poderão considerar tais preocupações válidas, outros poderão defender um equilÃbrio entre a liberdade de imprensa e a responsabilização pela informação divulgada.
Nada menos democrático do que um Supremo que impõe a censura. Faz tempo que esse Supremo atropela a democracia.
É o "Supremo" que faz Lei?
Este remédio do STF pode até ser questionado, mas precisa haver um olhar sobre o choque entre princÃpios que não são superiores uns aos outros. O princÃpio da personalidade e o da liberdade de expressão precisam caminhar lado a lado, e a imprensa não pode se portar como expectadora, quando atua ativamente no ataque a um deles.
Se entendi, o articulista concorda com a tese do STF, cita até o julgamento da Suprema Corte, mas que esta merece uma redação mais rÃgida.
Ele concorda, mas quem paga o salário dele não! Então fica essa narrativa titubiante.
Aqui nos comentários se vê os manipulados da esquerda 100% alinhados com a censura. Fake news só se for da Gleisi ou Sabatela!
Talvez a imprensa tenha se colocado nesse lugar (notÃcias caça-clique, e.g). Valeria um mea culpa nos casos mais recentes, como as derrapadas na Lava Jato (notÃcias vazadas sem grande apuração prévia). Por fim, tanto os conceitos do SFT como da S. Corte americana são subjetivos. Diga lá, o que é exatamente "malicia" na divulgação. Complicado...
Eu acredito que o Supremo tomou essa decisão tendo em vista a Jovem Pan, que era e é propagadora contumaz de fake news.
O mais difÃcil é definir o que é e o que não é mentira ou injúria. Falar a verdade do que ocorre na suprema corte é definido como crime. Nem o regime de 64 chegou a esse ponto. Estamos indo muito bem para um regime totalitarista. Aqueles foram os tempos de chumbo e os de agora de que forma serão lembrados no futuro?
Lembro do caso da escola infantil noticiada por maus tratos e abusos. Escola foi destruÃda, proprietários falidos e absolvidos por não terem cometido nenhum delito. O caso recente, Jovem Pan que municiou os bolsominios com inverdades e ataques. O que fazer? Não sei ao certo, mas é claro que do modo como está Â…Â…
Não se trata de censura, mas de responsabilização pela propagação de inverdades, pela leviandade de detonar com reputações alheias, como fizeram recentemente servindo de porta voz de Moro e Dallagnol na Lava Jato.
A imprensa continua livre, mentir descaradamente nà o é jornalismo, é capangagem. Se provado que houve clara má fé, deve ser punido, temos que acabar com fake news. O que o Estadão recentemente fez, com a dita jornalista Andrea Matais impondo fake news aos subordinados, deve ser punido.
Fakenews, a palavra pode ter faltado no artigo. Mas será difÃcil tomar uma decisão jurÃdica coerente na transgressão.
Ôpa! a Folha já tá afinadinha com a censura, gente! Meu comentário, só amanhã de manhã. Talvez.
Como já mencionei anteriormente aqui, os jornais e revistas passarão a publicar somente o horóscopo, a previsão do tempo, a última receita de linguado do Marcão, os resultados do futebol - sem entrevistas; vai que o jogador menciona que perdeu porque o juiz é ****ão - e uma pesquisa para que crianças escolham o personagem predileto de MaurÃcio de Souza. E nada além.
E assim começa o fim de tudo, não com choros, mas com aplausos
Considerando que já existe a devida legislação (se eu afirmar que o autor do artigo tem cabelo verde, ele pode me processar e fatalmente ganhar) o que temos em pauta é a imposição de uma autocensura, o que contrária a constituição. O problema é que o STF está livre e solto, sabedor do imenso telhado de vidro dos outros dois poderes. Isto, seguramente, não irá terminar bem. Como, ninguém sabe.
Qual o real objetivo desta medida do Supremo? Inibir fake News? Inibir os veÃculos de imprensa? Se proteger de crÃticas, alegando q protege o cidadão? A quem interessa tal medida?
A mÃdia parece defender "liberdade de imprensa" só quando lhe convém. Devia se aliar ao bolsonarismo a favor dessa pauta então. Liberdade de expressão e de impressa não são absolutas. Responsabilidade é sim fundamental.
Certamente, não será mais comliberdade para mentir.
A imprensa está acostumada a ganhar dinheiro para fazer entrevista chapa-branca com polÃticos da extrema direita que não conseguem ficar 10 minutos sem cometer crime de racismo, homofobia. Agora acham ruim serem responsabilizados. Parecem crianças, querem tudo, não querem se responsabilizar por nada. Distribui o conteúdo de graça, depois reclama.
A imprensa poderia, então, informar com completude. Bastaria indicar que a informação trazida pelo entrevistado é uma mentira deslavada. Pronto: informou, não calou o entrevistado e não pode ser responsabilizada. Muito mais fácil que comprovar a "malÃcia" de veÃculos de imprensa que, sabemos, existe e é farta.
Vide o número de entrevistas hagiográficas com bolsonaristas na FSP
A vaidade excessiva dos ministros conduz à extravagâncias dessa natureza.
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