Bruno Gualano > Homeopatia é placebo, mas e os outros? Voltar
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Autossugestão cura.
Foi uma provocação barata? Onde será que o autor quis chegar?
Ó Dr., os outros só são aprovados nos paÃses sérios se provarem que são superiores ao placebo. Não porque exista um efeito mágico de um placebo, mas porque algumas pessoas não foram tomar cerveja na aula de estatÃstica.
Quando alguém aponta uma incoerência de um cientista, ele imediatamente busca reformular sua tese, sempre se baseando em evidências, podendo inclusive refazer todo o trabalho, chegando a outros resultados, é dever da profissão. Quando alguém aponta uma incoerência de um pseucientista, este acusa o crÃtico de ser financido pela Big Pharma ou outra baboseira do tipo. Os discÃpulos fervorosos saem em sua defesa, como se fosse uma religião, e ainda acusa o cientista de se achar Deus. Eis a diferença
Relendo o artigo, percebo q nem mesmo o colunista compreende o q pretende explicar. Quando lista exemplos de tratamentos q surfam no efeito placebo, em maior ou menor medida, dá a impressão de q em alguns dos exemplos poderia haver um efeito além do placebo. Não é fato para os exemp!os q conheço. Por outro lado, o fato de q medicamentos com efeito farmacológico real tbém produzem efeito placebo é óbvio, o q não muda sua eficácia na ausência de efeitos psico_somáticos.
Complementando, o colunista presta um desserviço à saúde pública, ao lançar dúvidas sobre a eficácia de medicamentos alopáticos, sugerindo q estejam no mesmo nÃvel dos homeopáticos. Sabe-se q orgãos como a FDA dos USA tem critérios falhos de aprovação, q levaram à crise dos opióides e à supervalorização de antidepressivos e ansiolÃticos. Seria o caso de propor melhorias, não de relativizar absurdos como a homeopatia. O q o colunista trará a seguir, o elogio da astrologia?
Placebo funciona.
Tanto do colunista quanto dos comentários há muitas e muitas palavras técnicas. Sinceramente ficou verdadeira verborragia. É para se ler depois com muita paciência e dicionário na mão. É como sempre não há a opinião do paciente, definida como uma catarse.
O colunista quer fazer parecer q o estudo cirúrgico sem grupo de contrôle não tem validade cientÃfica. Com as informações dadas não é possÃvel saber e o argumento ético de operar a todos poderia estar correto. Se existem estatÃsticas históricas de q pacientes sem tratamento tem piora rápida q pode levar à morte súbita e as primeiras cirurgias demonstraram a supressão dos sintomas, os resultados tem validade cientÃfica e foi imperativo ético operar a todos.
Qdo mencionei acima a supressão de sintomas, entenda-se de modo mais amplo, como haver evidência de supressão da doença em si.
O efeito maior do medicamento prescrito versus a administração secreta é teoricamente esperado, visto q o medicamento prescrito somaria os efeitos placebo e farmacológico, ao passo q a administração secreta conta apenas com o farmacoløgico. O caso do Diazepan sugere q algum teste não foi bem feito, seja o original q o aprovou como medicamento, seja o recente da administração secreta. Afinal, ambos consideram o efeito placebo.
Homeopatia clinicamente é atestado funcionar, especialmente casos crônicos. Aleatório não existe, se não sabe explicar um mecanismo admite então que não sabe, mas não diz que é aleatória a xura5ou remissão, e põe na conta do placebo.
Clinicamente por qual estudo? Quais casos clÃnicos foram observados, e onde publicados os resultados?
Quais grandes séries de testes colocando placebo equivalente à homeopatia? Da última vez que lidei com o tema verificando tal comparação vi mais constatando homeopatia funcionar do que não (2017-2018) Lembro dum instituto da Austrália contra a homeopatia.
Homeopatia é atestado funcionar tão bem (ou tão mal) qto o placebo, como comprovam testes estatÃsticos. Conceitualmente, portanto, não é medicamento, embora para alguns se constitua em um tratamento positivo.
Homeopatia trata e atenua situação crônica, diferente de alopatia que é para caso agudo. Placebo é resposta para quem acha que relações energéticas, nÃvel abaixo do quÃmico, não existe. Esse Pessoal que fala que é placebo lembra os negadores de microrganismos antes do microscópio. Aà trata com homeopatia, clinicamente a melhora é atestada, fulano não entende nada nem quer estudar de verdade (biofÃsica por exemplo) e sai cacarejando que é placebo.
Homeopatia, placebo da mais desavergonhada categoria.
Homeopatia clinicamente é atestado funcionar, especialmente casos crônicos. Aleatório não existe, se não sabe explicar um mecanismo, admite então que não sabes, mas não diz que a melhora ou remissão é uma coisa aleatória, pondo o sucesso da homeoparia na conta do placebo. Efeito placebo em caso agudo é mais obscuro ainda ser determinado.
Money makes the world go round.
Levantar hipóteses e desafiar paradigmas (e sumidades) consagrados é procurar não ter amigos também. A história de humilhação (e vitória) dos médicos australianos, descobridores da H. pylori (Nobel de Medicina, 2005) ratifica o dogmatismo atrelado ao ufanismo cientÃfico de seguidores de sumidades que têm "a última" palavra da especialidade naquele momento..
Muito bom!
Os grandes laboratórios, que manipulam $$$$, muitos médicos adoram chamar chamar de efeito placebo , ciências ou terapias impliquem em perdas de receitas de seus patrões.!!!!!!
Produtos homeopáticos são gratuitos??
Hurr derrr Big Pharma hurr derr
Evidente que a alopatia nos ajuda e salva muitas vidas, mas tem um Lobby enorme limitando muitos conhecimentos que poderiam nos salvar. no campo das ciências da psique isso pode ser visto com clareza solar. Estão qualificando estados de alma como doenças, prescrevendo ritalina a crianças, com uma ciência utilitária e comercial por trás de tudo.
Arantes, Arantes: sempre as voltas com suas conspirações. Deve ser muito triste viver assim!
Veja Carvalho é por minha pobreza de linguagem, mas creio que não fui contra os alopáticos, mas antes que teriam muitos conhecimentos para ajudar e são desprezados e por vezes há práticas exageradas em determinados setores. Mas em pleno3ºmilênio seria loucura ir contra a ciência, a alopatia, talvez os adoradores de mito e olhe lá.
O texto estava indo bem, mas quando sugeriu que treinamentos funcionais também são placebos, descarrilou. Experimenta ficar com um braço parado e outro se movimentando. A diferença, em poucas semanas, é brutal.
Em seu livro Subliminal, Leonard Mlodinow menciona um tipo de operação cardÃaca para alÃvio da angina feita nos EUA nos anos 50. Cirurgiões selecionaram um grupo de pacientes em que o peito era aberto e depois fechado sem realmente operar o coração. Os pacientes e os cardiologistas não sabiam disso. Tanto esse grupo como o realmente operado responderam posteriormente que suas dores diminuÃram muito. É claro que hoje, por razões éticas, esse teste do efeito placebo não seria possÃvel.
Excelente texto. Gostaria de tê-lo para repassar para meus alunos. Tem como?
A própria vida é um placebo, já nasce contaminada com o vÃrus da morte que mais cedo ou mais tarde chega para todos.
E a acupuntura?
Lida com nervos e isso envolve parte elétrica e outras energias mais. Quando se abre uma bula de paracetamol e nem se sabe o mecanismo quÃmico, quanto mais o fÃsico, mas tem quem geme que não tem efeito, normalmente porque o efeito é mais tardio. É fundamental lembrar que cada vez mais medicamentos analgésicos de uso agudo e paleativo abreviam uma apuração de melhora em longo prazo. Pesquisa de atenuação da dor em longo prazo em dores crônicas quase não se vê.
Depende do tipo de acupuntura. Mas em geral, há uma base cientÃfica maior de suporte à acupuntura que a base dos outros tratamentos ‘’alternativosÂ’Â’, especialmente no controle da dor. Além, claro, do efeito placebo.
Constelação familiar não chega a ser placeco mas sim categorizado como veneno.
A questão é: se o placebo produz resultado, não seria o medicamento um placebo aprovado pela ciência (e pelos laboratórios?).
Vc não entendeu o conceito. Um medicamento só é aprovado se o seu efeito for maior do q o do placebo, testado no grupo de contrôle.Se o resultado for igual, o medicamento é considerado ineficaz e não é aprovado. Talvez tenha faltado ao colunista explicar q o efeito placebo funciona para um número limitado de pessoas, enquanto se espera q um medicamento eficaz funcione para uma porcentagem muito maior. Faltou tbém abordar a diferença entre significância estatÃstica e relevância c!Ãnica.
O adjunto adverbial não responde a questão.
Então manda o povo rezar, oras bolas. O articulista quer vender bolinhas doces de homeopatia? Tenha dó
Prezado Nilo, o articulista não quer vender bolinhas doces. Ele sugere que muitos medicamentos tenham o mesmo efeito que o placebo, ou que eventos estatisticamente significativos possam ter natureza diferente do efeito exclusivo da droga, como é o caso dos resultados diferentes obtidos quando a droga foi aplicada pelo médico, em comparação com a mesma droga aplicada por máquinas. Existe a tese bastante bem fundamentada de que o sucesso terapêutico seja mais relativo ao espetáculo.
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A Insuficiência cardÃaca encontra-se no seu quarto esquema diferente de tratamento desde a década de 80. A expectativa é que em 2030 ela seja abordada pela medicina de precisão. De tudo que foi feito até hoje, nada mudou a expectativa de vida que fica em torno de 50% em 5 anos. Acho que não se faz amigos falando de evidências cientÃficas.
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