Ilustríssima > Tela na UFBA não é racista, mas pedido de retirada é acertado Voltar
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Estéticamente a pintura do espanhol é ridÃcula. Salve- se Pedro Américo, mesmo como pintor oficialialista, e parabéns a Debret, Rugendas, Franz Vals , que tão bem retrataram a natureza e sociedade brasileira de sua época.
Não estou exaltando, conheço a história do Congo Belga, bem como a Conferência de Berlim, mas fez parte de um passado que não deve ser repetido.
Muita demagogia, deveriam ter noção de anacronismo.
Leonilda, existe alguma obra que dignifique o rei belga Leopoldo I? SE, SE, SE... Trabalhar em cima de hipóteses. E se os marcianos invadirem a Terra?
O rei belga Leopoldo II tratava o Congo como seu quintal, mandava seus brucutus matarem à vontade e escravizar sem piedade. Foi responsável por mais de 10 milhões de mortes de negros. Isso não é anacronismo, é genocÃdio, precisa mesmo desenhar? Como exaltar qualquer obra que dignifique alguém como ele? Os outros escravagistas podem ter matado menos, mas não são dignos de homenagem nenhuma, muito ao contrário. E quem acha que tudo bem é tão humanista quanto o horroroso belga.
Isso é um tipo de negacionismo histórico, de obscurantismo: como refletir sobre a Arte, sobre a História retratada através dela, se se nega a própria representação artÃstica!? Querem é domÃnio da narrativa, um mundo de uma visão unilateral: sem direito ao próprio pensamento, mas ao que escolhem como sendo Arte. Só regime totalitário tem esse tipo de atitude.
Quem elogia o Holocausto em obras artÃsticas? Quais obras com judeus mortos pelo nazismo são expostas com destaque elogioso? É negacionismo achar errado isso em relação aos judeus? E por que é em relação aos escravagistas responsáveis na época da escravidão no mundo por mais do que o triplo dos 6 milhões de judeus mortos na Segunda Guerra? Por que os negros mortos não podem ser respeitados e obras assim tiradas de locais de homenagem? Não têm de ser destruÃdas, muito menos exaltadas.
Sob quais critérios repousa o novel revisionismo histórico atual em curso no mundo todo? O passado é deveras nebuloso para colher dados e fundamentos para erigir a proposta de tais revisionistas como a última verdade. Isto está sendo feito meramente ao sabor das correntes filosóficas e ideológicas, como é cediço em todas as épocas. (continua)
Já se fazia assim no Egito dos faraós, quando o governante seguinte apagava todos os registros em alto e baixo relevo inscritos em suas paredes que não iam ao encontro dos seus interesses e ideais. Nada de novo debaixo do Sol. (continua)
(continuação) Já se fazia assim no Egito dos faraós, quando o governante seguinte apagava todos os registros em alto e baixo relevo inscritos em suas paredes que não iam ao encontro dos seus interesses e ideais. Nada de novo debaixo do Sol.
Primeiro. A revolução industrial tinha por base salário, mesmo q horrÃveis, a rodar a economia. Com escravos não existe salário ou q nome queiram dar. Então a escravidão tinha q tecnicamente ter fim. Mas só acabou até a página dois.
A tela retrata um momento da história do Brasil, portanto, não vejo necessidade de retirada, pois se trata de uma obra de arte e a sua exposição não deve ser interpretada como fato racista. Infelizmente, no Brasil presente desenvolveu-se a cultura de que tudo que retrata contraste entre o preto e o branco é racismo. Obra de arte é feita para ser analisada do ponto de vista do momento que procura retratar e do ponto de vista atual.
Em alguns paÃses da Europa estátuas que ficavam em praças públicas e homenageavam históricos escravagistas e assassinos de escravos foram derrubadas por populares e depois levadas para cantos obscuros de museus para não exaltarem publicamente a tragédia perpetrada pelos homenageados. A arte que homenageia brancos assassinos de negros não é apenas "contraste", precisa mesmo explicar? Essa arte não precisa ser exaltada ou ocupar lugar nobre, o humanismo não aceita isso. Tem de desenhar?
Os seguidores das sectárias e insensatas polÃticas identitárias têm inúmeros defeitos. Uma delas é enxergar o passado com a ótica do presente.
Estou curioso antonio da silva. Cite por favor pelo menos treis destes aspectos q aqui foi/é pior
Ainda me pergunto: Se alguém tiver que mudar o nome do cachorro pq se chama "Pretinho", qual a técnica para explicar isso para o cachorro?
o uso de termos não bináries Kk ofende muito mais que dá o devido crédito à mulher (conquista feminina) que trocou seu império pela libertação dos escravos. Um dia esses vilipendiadores da história que importam essas "babaquices" americanas irão prestar conta, viva Princesa Isabel, viva 13 de maio
Só houve abolição dos escravos no Brasil, porque a Inglaterra fez pressão e ameaçou o Brasil com sanções. Fomos o último paÃs do mundo a acabar com a escravidão. Isabel não é heroÃna de nada. E , sim, a pintura é uma representação racista do Brasil e, sobretudo, ofende aos negros brasileiros.
Não dá para levar a sério um abaixo-assinado que use termos como "negres", "tudes"....Qto ao quadro, esse ideia de remoção é apenas uma forma de obscurantismo, em que se quer apagar o passado, daà para queimar livros, é um passo
O quadro é racista e representa um perÃodo, no Brasil, de tentativa de etnocidio e eugênia. Sim, o quadro é racista e ofende aos negros brasileiros.
O texto trás ponderações pertinentes. Equilibrado.
O texto apenas repercute o racismo estrutural do Brasil.
Alunes negres? Isso é algum et? E prepara para as bobagens que vão aparecerer como resposta abaixo:
Falou, falou, e no fim defendeu a censura revisionista.
Ao comparar o Brasil com a Ãfrica do Sul ou com os EUA, paÃses onde houve segregação institucionalizada, algo que não é próprio do nosso paÃs, a militância identitária, aqui, filhotes do patrocÃnio da Fundação Ford, demonstram que aprenderam bem o catecismo da intolerância, foram treinados para fragmentar a classe trabalhadora, se considerarmos o crescimento da extrema direita, estão tendo sucesso!
Finalmente, estamos, no Brasil, discutindo o fato de que o Brasil, sempre foi e continua a ser racista. Em muitos aspectos mais racista até do que Ãfrica do Sul e EUA.
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