Samuel Pessoa > Deu no Financial Times Voltar
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Suponha que eu faça um cheque para um amigo para o fim do mês, no valor de 1000 reais, e ele me entregue 990,00 reais agora em dinheiro. No final do mês, ele diz que vai descontar o cheque e eu peço que ele segure mais um mês, então trocamos o cheque que está com ele, por um novo de 1010,00 reais. Qual foi o gasto com juros? 10 num mês, 10 no outro. Mas quem confunde custo de rolagem com juros, dirá que eu gastei 1010 com juros esse mês, pois esse é o valor do cheque que eu emiti.
Samuel, lendo os comentários, fica óbvio que você fracassou em explicar porque gastos com rolagem não devem entrar na conta como pagamento de juros. O pessoal não se esforça e seu exemplo está confuso.
Investimento em educação, gasto. Saúde? Gasto. Aposentadoria de quem contribuiu a vida toda, gasto. Segurança pública, gasto. Mas juros são uma missão divina, sagrada. Os rentistas pagam muito bem aos áulicos
Juros são gasto. Amortização da dÃvida pública que é contabilizada diferente. E faz sentido. Toda dÃvida é composta pelo principal (valor emprestado) mais os juros. Pagar de volta o principal equivale a amortizar o débito (no caso da dÃvida pública isso é feito através da recompra de tÃtulos), é diferente de pagar os juros que é, digamos assim, o preço do dinheiro.
Juros é para quem pode pagar.
Os juros do cartão de crédito estão asfixiando suas finanças pessoais? Relaxa, o manual diz q isso não é gasto. Olha só que bacana.
Seu exemplo não tem nada que ver com o caso. Os juros do cartão são juros mesmo.
Desconfortante é ignorar o vilão desde o Real. O colunista esconde a explosão da dÃvida pública desde 13/01/99. Na Argentina, o FMI sustentou a dolarização e o "corralito" em 2001. Por aqui, a Samuel Faria Lima desconsidera que o tributo que paga a dÃvida não é realizado em termos reais. Toda a arrecadação que serve o juro é nominal. Subestimar o gasto com juros é uma maneira vulgar e errada de achar que a solução de nossos problemas é relativamente simples se enfrentarmos o falso vilão. Tst tst
Pagar juros de 14% ao ano não é um problemão para a economia? Artigo muito estranho.
No quinto parágrafo o colunista disse que o brasileiro poupa pouco. Como a maioria ganha um salário insuficiente para poupar, torra tudo e contribui muito com os impostos cobrados sobre os alimentos. E os rentistas?
Ao detectarem que uma informação grave veio a público, convocam imediatamente o lobista para retrucar. Com certeza vai ludibriar alguns, mas a maioria não cai. Não dá para ficar pagando os maiores juros do planeta, aceitando como carneirinhos que aquilo não é gasto. O que é gasto é educação, saúde, segurança etc. Com essa conversa fiada promoveram à insegurança alimentar 125 milhões de brasileiros, ao mesmo tempo que multiplicavam os bilionários. Que tipo de economia é essa?
Essa dÃvida já foi paga. Tá na hora do Brasil ser dono do seu destino. Agiotagem.
Se o governo do Brasil quer dar calote na dÃvida , tem de ter conseguir viver com o que tem em caixa. Enquanto a dÃvida pública é crescente e estamos com déficit primário, significa que se der o calote, o paÃs quebra (a Argentina já tentou algumas vezes esse movimento). A propósito, dar calote na dÃvida é dar calote nos brasileiros (tem gente que tem saudades do confisco do Collor)... Quebraria as empresas, os fundos de aposentadoria, e sumiria com sua grana aplicada no banco.
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