Opinião > Diversidade na rampa, mas homens no poder Voltar
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A Dra. Fayda Belo diz que a ministra Rosa Weber foi substituÃda por um homem branco, entretanto o Sr. Flávio Dino se declara Pardo. Como sugestão, o pessoal na Folha que trabalha na "redação para diversidade" poderia explicar para a Dra. Fayda que a junção de "pretos" e "pardos" na categoria "negros" é uma premissa do Estatuto da Igualdade Racial em seu artigo quarto, e que a indicação do Flávio Dino para o STF aumenta a representatividade da população negra na suprema corte.
Estou confuso. Para a autora deste texto, o Flávio Dino é um homem branco. Para o Thiago Amparo, como se faz constar na última coluna dele, o Dino é um homem negro. Não estou sendo irônico, eu realmente me pergunto como pode haver tamanha variação.
O desequilÃbrio tá posto, é inegável mas as coisas vem, ainda que num ritmo aquém do desejado, mudando. Agora, escolher uma mulher negra, ainda que justo e importante, para o STF não me parece o suprassumo da construção da desejada igualdade. Me pergunto se essas escolhas de agendas identitárias como fim último e prioritário da luta polÃtica não oblitera e secundariza lutas outras fundamentais pra superar quadros colossais de desigualdades sociais e econômicas que o paÃs é campeão.
Aff.. bla bla bla e mimimi. Um espaço escasso, desperdiçado com reclamações identitárias que não serão atendidas. Já era, já foi. Concentre se em questões que possam ser resolvidas.
Não é por falta de mulher negra com saber jurÃdico. O que eles não encontram são mulheres bem sucedidas subserviente. O único critério que vale é que ministro tem que proteger polÃticos corruptos.
Poi Zé, dona Fayda, dedada no'zóio. Pode haver motivos os mais variados e pragmáticos pra escolha feita, mas que a dedada se sustenta, não há como negar - sobre dois pés, evidente.
É um assunto difÃcil. Que existe desequilÃbrio é evidente, não há o que discutir. Por outro lado, não parece adequado escolher uma pessoa por conta de gênero ou sexo. E por outro lado ainda, vai saber qual o critério é utilizado para a indicação. No caso atual visivelmente foi colocar um parça que no futuro tenderá a decidir amigavelmente (sem entrar no mérito da competência técnica do escolhido).
É oportuno lembrar que duas das mulheres ministras do STF foram indicadas por Lula e Dilma. E que Dilma, do PT, foi a única mulher que chegou à presidência.
Ganhou o jogo de tabuleiro do MST de hoje, o pano deve estar sujo de tanto passar.
Veja que Lula não liga muito pra gênero mas pros cumpanheiros mais chegados. colocou agora no STF Zanin para se blindar. Quando o mensalão foi descoberto e como a impunidade é a semente do novo crime criaram o petrolão e Dilma era ministra das minas e energia a quando do inÃcio deste esquema. e pra bom entendedor meia palavra basta, até porque só não ve quem não quer.
Demonstra o que sabemos. Uma nação machista, misógena. É só ver a primeira mulher a chegar ao poder no Brasil. Sensata, estudada e irreverente mas jamais a deixariam no Poder. Muito se discute sobre o fim da monarquia mas os homens não poderiam obedecer ordens de uma mulher. A princesa regente futura Rainha teve seu destino traçado pelo machismo.
Mimimimimimi
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