Cotidiano > Ministério da Igualdade Racial hostiliza homens negros, diz sociólogo Voltar

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  1. Felipe Vasconcelos

    A atitude do entrevistado é corajosa e merece ser reconhecida. Os homens negros são vítimas preferenciais da brutalidade policial, e são a maioria da população prisional. Mas são silenciados no debate identitário, sob a acusação de machismo (no caso dos heterossexuais).

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  2. Helio Santos

    Em verdade, essa matéria não hostiliza apenas o MIR, liderado por uma mulher negra, mas seu foco real é contra o protagonismo do Feminismo Negro. Cita nomes de organizações femininas negras que foram decisivas no avanço da pauta antirracista. É uma mentira histórica entender que as ativistas negras - muitas delas mães de homens - não batalhem em defesa dos difusos riscos que a masculinidade corre. O ataque ao MIR foi uma desculpa. Em tempo: sinto-me acolhido por todas!

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  3. Klinger Sousa

    Debate pertinente e relevante levantado pelo entrevistado e bela sacada de pauta do Jornal. Deve chamar a atenção do MIR sobre a necessidade de cuidar para que as políticas e ações não estejam enviesadas pelo gênero da titular da pasta. Dá para imaginar a Saúde do país fazendo discriminação positiva de mulheres em desfavor de homens só porque a titular da pasta entende as mulheres em posição subalterna na sociedade machista?

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  4. Claudio Gomes

    Mas o identitarismo é exatamente isso. Reduzir a sociedade a grupos cada vez menores e excluir o debate coletivo. Apenas interessa o meu grupo e aquilo que queremos conquistar. O resto é inimigo e deve ser cancelado.

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  5. Camila Falcão Almeida

    não dá pra ler até o final tamanho constrangimento. q tipo de sociólogo é esse q ignora a condição das mulheres negras no Brasil? homem adora passar vergonha

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  6. antonio brito

    Correto. "Uso do poder institucional em benefício próprio " é o comum no estado brasileiro, em todos os poderes públicos

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  7. João Melo

    Acho correto o pesquisador deixar em aberto o debate para o grupo criticado no poder. Porque entendo se tratar disso, que a representação no MIR deveria dialogar com todos. Ou assumir que o foco do ministério é da igualdade racial das mulheres.

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  8. joão moreira

    Grupos, sub grupos e sub sub grupos... viva a política identit. !

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  9. joão moreira

    Mais um grupo identitario "pra chamar de seu"

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  10. Angela Rabello

    É um assunto que leva a reflexão, se queremos fazer um país mais justo porquê separar gênero em um meio que sempre foi discriminado e sacrificado

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  11. Gabriela Lima

    Infelizmente é triste que reportagem como essa seja publicada próximo a data que tivemos mais uma nomeação de ministro branco ao STF. É muito importante que a Folha possa abordar profissionais mulheres negras que sejam mestres e doutoras no assunto, pois o sociólogo entrevistado bloqueou reações que estavam sendo de debate e diálogo contrárias com essas informações que ele trouxe. É pertinente trazer dados de ambas as populações para podermos compreender exatamente o que vem acontecendo.

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    1. Claudio Gomes

      Pardo? Serio? Vc ja viu fotos do Flavio Dino mais novo, quando era deputado? Branquinho branquinho.

  12. Marcelo Molinari

    Entrevista curta demais para um cara desse nível. Tem toda a argumentação fundamentada. "Então não sou um homem",.dirigindo-se, desta vez, curiosamente às mulheres, e negras. Alguém em tom jocoso brincou: ah, se eu tivesse nascido pobre, negra, sem deixar de ser lésbica, a vida estava feita! Já o pesquisador não tem medo de indicar o que sua observação estudiosa percebe, tampouco eu, à percepção de muito pouco haver pesquisas científicas nesse campo, pergunto em qq cor: Sou humano?

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    1. Marcelo Molinari

      ...Escrevi mal, corrijo: Não pergunto em qualquer cor, tem menos relevância agora a paleta, pergunto, como homem, apenas às mulheres: sou (somos). humanos?

  13. Décio Estevão Do Nascimento

    Parabéns Prof. Henrique por levantar esta questão e denunciar esse problema. Precisa ter coragem para trabalhar esta pauta, justamente porque essa desigualdade está materializada nas políticas e no governo, além da questão de gênero.

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  14. Luis Nunez

    Não sei porque existe este ministério, eu não quero pagar poe ele, não serve pra nada!

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  15. JORGE CESAR BRUNO

    A pergunta que não quer calar!!!! Porque 388 anos de chibatadas e açoites? Porque o tratamento de animais? Porque em pleno século XXI, negris são tratados como cidadãos de segunda classe? Porque o tratamento dado ais imigrantes, não foram os mesmos dados aos escravos libertos? Porque...

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  16. jose prado

    Com certeza por trás dessa discussão têm verbas!

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  17. Alvaro Almeida

    Engraçado,nunca vi esse professor questionar nada no governo passado....tem caroço nesse angú!

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  18. Rodrigo Ribeiro

    Olha onde o identitarismo nos levou: vão gritar, chorar e falar que ele é black pill.

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  19. Tiago Cunha

    Parabéns ao entrevistado. As questões levantadas pelo professor são pertinentes e merecem ser tratadas com a devida seriedade.

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  20. Thiago dos Santos Molina

    Identitarismo radical é, por exemplo, o STF ter 160 e tantos ministros homens e brancos e a sociedade da "democracia racial" achar que tá tudo certo. Identitarismo racial é visitar um restaurante mediano em Salvador situado num bairro "descolado" e progressista como o Rio Vermelho e encontrar, na cozinha e nos serviços, somente pretos, e entre os clientes somente brancos galegos. Posso piorar: identitarismo radical é visitar uma feira de café baiano e todos produtores serem homens brancos...

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    1. Abigaill Santos Sousa

      Se ninguém entender isso já é mau-caratismo mesmo

  21. Welton Danner Trindade

    Obrigado, Henrique por ter tanta coragem para dizer o que é preciso ser dito. Sou masculinista e nossas vozes precisam ser ouvidas e fortalecidas. Sou branco e lerei seus textos.

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    1. Camila Falcão Almeida

      masculinista é sinônimo de otá rio?

    2. Rodrigo Ribeiro

      "Sou masculinista"... o que é isto?! Red pill supremacista que abre espaço para ouvir um negro? O mundo tá louco de mais.

  22. JORGE CESAR BRUNO

    Ouvindo com mais atenção, as manchinha de Carnaval, "Atirei o o pau no gato...", "Olha a cabeleireira do zeze, será que ele é?", " Mariia sapatao, sapatao...", como não reparamos a maldade e perversidade ao longo dos tempos, e que os pseudo liberais, usam o mi-mi-mi, como o direito do branco ridicularizar quem ele acha inferior!! E o nosso problema maior, da igualdade racial, segundo o cidadão, são as mulheres negras!!

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  23. filipe moura lima

    Penso ser preciso dar voz e vez às mulheres negras, sim. Os homens podem esperar.

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  24. RINALDO SOUZA COELHO

    Caramba, se até o homem negro tá sentindo, imagina o homem branco? Esse práticamente perto de ser linxado em praça pública.

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    1. Camila Falcão Almeida

      ahahahah coytados!

  25. Eduardo Rocha

    É nisso que dá esse identitarismo radical. Sempre alguém vai dizer que é mais excluído que outro por conta desse ou daquele critério. No final, vira uma competição sem futuro.

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  26. MARIA ALVES GARCIA

    Essa entrevista é toda uma vergonha alheia.

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  27. Maria Lopes

    Fato é que as mulheres negras são mais discrimina das que os homens negros. E grande parte dos lares de mães solo pobres são negras, o que leva a perguntar, onde estão os pais dessas crianças abandonadas? Parte da explicação é que durante a escravatura não havia a possibilidade de famílias se constituírem porque os filhos eram vendidos e as mulheres eram propriedade de senhores, para tudo. A pergunta permanece: onde está a responsabilidade dos homens negros?

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    1. PETER MAURICE ERNA CLAESSENS

      Não está certo generalizar desse jeito. Acho que ativistas de pautas identitárias não sabem bem o que fazer com este ‘quimera’ de opressor (homem) e oprimido (negro), como na discussão sobre uso de banheiros femininos por homens trans. Na minha opinião, não é justo fazer um recorte por sexo em certas políticas públicas para pessoas em condições socioeconômicas parecidas, como mães vs. pais solteiros, mesmo se estes últimos talvez sejam menos numerosos ou ‘típicos’.

  28. FREDERICO FLOSCULO PINHEIRO BARRETO

    Muito além do politicamente correto, os muitos riscos das inclusões impacientes e que geram mais calor que luz. Deve haver calma numa hora de avanços? Talvez, ou novos erros que sabotam os novos acertos surgirão, e rápido. Agora a "misoginia" negra? A cisão feminista é complicadora das outras que se deseja superar? A denúncia do sociólogo é, no mínimo, inesperada e corajosa, mas parece "fogo amigo"?

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    1. Julio Louzada

      Não me parece fogo amigo, mas um alerta bastante válido sobre o ativismo feminista raivoso que tem se alastrado em sociedade.

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