Cotidiano > Ministério da Igualdade Racial hostiliza homens negros, diz sociólogo Voltar
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A atitude do entrevistado é corajosa e merece ser reconhecida. Os homens negros são vÃtimas preferenciais da brutalidade policial, e são a maioria da população prisional. Mas são silenciados no debate identitário, sob a acusação de machismo (no caso dos heterossexuais).
Em verdade, essa matéria não hostiliza apenas o MIR, liderado por uma mulher negra, mas seu foco real é contra o protagonismo do Feminismo Negro. Cita nomes de organizações femininas negras que foram decisivas no avanço da pauta antirracista. É uma mentira histórica entender que as ativistas negras - muitas delas mães de homens - não batalhem em defesa dos difusos riscos que a masculinidade corre. O ataque ao MIR foi uma desculpa. Em tempo: sinto-me acolhido por todas!
Debate pertinente e relevante levantado pelo entrevistado e bela sacada de pauta do Jornal. Deve chamar a atenção do MIR sobre a necessidade de cuidar para que as polÃticas e ações não estejam enviesadas pelo gênero da titular da pasta. Dá para imaginar a Saúde do paÃs fazendo discriminação positiva de mulheres em desfavor de homens só porque a titular da pasta entende as mulheres em posição subalterna na sociedade machista?
Mas o identitarismo é exatamente isso. Reduzir a sociedade a grupos cada vez menores e excluir o debate coletivo. Apenas interessa o meu grupo e aquilo que queremos conquistar. O resto é inimigo e deve ser cancelado.
não dá pra ler até o final tamanho constrangimento. q tipo de sociólogo é esse q ignora a condição das mulheres negras no Brasil? homem adora passar vergonha
Correto. "Uso do poder institucional em benefÃcio próprio " é o comum no estado brasileiro, em todos os poderes públicos
Acho correto o pesquisador deixar em aberto o debate para o grupo criticado no poder. Porque entendo se tratar disso, que a representação no MIR deveria dialogar com todos. Ou assumir que o foco do ministério é da igualdade racial das mulheres.
Grupos, sub grupos e sub sub grupos... viva a polÃtica identit. !
Mais um grupo identitario "pra chamar de seu"
É um assunto que leva a reflexão, se queremos fazer um paÃs mais justo porquê separar gênero em um meio que sempre foi discriminado e sacrificado
Infelizmente é triste que reportagem como essa seja publicada próximo a data que tivemos mais uma nomeação de ministro branco ao STF. É muito importante que a Folha possa abordar profissionais mulheres negras que sejam mestres e doutoras no assunto, pois o sociólogo entrevistado bloqueou reações que estavam sendo de debate e diálogo contrárias com essas informações que ele trouxe. É pertinente trazer dados de ambas as populações para podermos compreender exatamente o que vem acontecendo.
Pardo? Serio? Vc ja viu fotos do Flavio Dino mais novo, quando era deputado? Branquinho branquinho.
Entrevista curta demais para um cara desse nÃvel. Tem toda a argumentação fundamentada. "Então não sou um homem",.dirigindo-se, desta vez, curiosamente à s mulheres, e negras. Alguém em tom jocoso brincou: ah, se eu tivesse nascido pobre, negra, sem deixar de ser lésbica, a vida estava feita! Já o pesquisador não tem medo de indicar o que sua observação estudiosa percebe, tampouco eu, à percepção de muito pouco haver pesquisas cientÃficas nesse campo, pergunto em qq cor: Sou humano?
...Escrevi mal, corrijo: Não pergunto em qualquer cor, tem menos relevância agora a paleta, pergunto, como homem, apenas às mulheres: sou (somos). humanos?
Parabéns Prof. Henrique por levantar esta questão e denunciar esse problema. Precisa ter coragem para trabalhar esta pauta, justamente porque essa desigualdade está materializada nas polÃticas e no governo, além da questão de gênero.
Não sei porque existe este ministério, eu não quero pagar poe ele, não serve pra nada!
A pergunta que não quer calar!!!! Porque 388 anos de chibatadas e açoites? Porque o tratamento de animais? Porque em pleno século XXI, negris são tratados como cidadãos de segunda classe? Porque o tratamento dado ais imigrantes, não foram os mesmos dados aos escravos libertos? Porque...
Com certeza por trás dessa discussão têm verbas!
Engraçado,nunca vi esse professor questionar nada no governo passado....tem caroço nesse angú!
Olha onde o identitarismo nos levou: vão gritar, chorar e falar que ele é black pill.
Parabéns ao entrevistado. As questões levantadas pelo professor são pertinentes e merecem ser tratadas com a devida seriedade.
Identitarismo radical é, por exemplo, o STF ter 160 e tantos ministros homens e brancos e a sociedade da "democracia racial" achar que tá tudo certo. Identitarismo racial é visitar um restaurante mediano em Salvador situado num bairro "descolado" e progressista como o Rio Vermelho e encontrar, na cozinha e nos serviços, somente pretos, e entre os clientes somente brancos galegos. Posso piorar: identitarismo radical é visitar uma feira de café baiano e todos produtores serem homens brancos...
Se ninguém entender isso já é mau-caratismo mesmo
Obrigado, Henrique por ter tanta coragem para dizer o que é preciso ser dito. Sou masculinista e nossas vozes precisam ser ouvidas e fortalecidas. Sou branco e lerei seus textos.
masculinista é sinônimo de otá rio?
"Sou masculinista"... o que é isto?! Red pill supremacista que abre espaço para ouvir um negro? O mundo tá louco de mais.
Ouvindo com mais atenção, as manchinha de Carnaval, "Atirei o o pau no gato...", "Olha a cabeleireira do zeze, será que ele é?", " Mariia sapatao, sapatao...", como não reparamos a maldade e perversidade ao longo dos tempos, e que os pseudo liberais, usam o mi-mi-mi, como o direito do branco ridicularizar quem ele acha inferior!! E o nosso problema maior, da igualdade racial, segundo o cidadão, são as mulheres negras!!
Penso ser preciso dar voz e vez às mulheres negras, sim. Os homens podem esperar.
Caramba, se até o homem negro tá sentindo, imagina o homem branco? Esse práticamente perto de ser linxado em praça pública.
ahahahah coytados!
É nisso que dá esse identitarismo radical. Sempre alguém vai dizer que é mais excluÃdo que outro por conta desse ou daquele critério. No final, vira uma competição sem futuro.
Essa entrevista é toda uma vergonha alheia.
Fato é que as mulheres negras são mais discrimina das que os homens negros. E grande parte dos lares de mães solo pobres são negras, o que leva a perguntar, onde estão os pais dessas crianças abandonadas? Parte da explicação é que durante a escravatura não havia a possibilidade de famÃlias se constituÃrem porque os filhos eram vendidos e as mulheres eram propriedade de senhores, para tudo. A pergunta permanece: onde está a responsabilidade dos homens negros?
Não está certo generalizar desse jeito. Acho que ativistas de pautas identitárias não sabem bem o que fazer com este ‘quimeraÂ’ de opressor (homem) e oprimido (negro), como na discussão sobre uso de banheiros femininos por homens trans. Na minha opinião, não é justo fazer um recorte por sexo em certas polÃticas públicas para pessoas em condições socioeconômicas parecidas, como mães vs. pais solteiros, mesmo se estes últimos talvez sejam menos numerosos ou ‘tÃpicosÂ’.
Muito além do politicamente correto, os muitos riscos das inclusões impacientes e que geram mais calor que luz. Deve haver calma numa hora de avanços? Talvez, ou novos erros que sabotam os novos acertos surgirão, e rápido. Agora a "misoginia" negra? A cisão feminista é complicadora das outras que se deseja superar? A denúncia do sociólogo é, no mÃnimo, inesperada e corajosa, mas parece "fogo amigo"?
Não me parece fogo amigo, mas um alerta bastante válido sobre o ativismo feminista raivoso que tem se alastrado em sociedade.
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