Ana Cristina Rosa > O preço de pegar a contramão da história Voltar
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O único presidente que escolheu uma mulher para ocupar o mais alto cargo deste páis foi o Lula, e se não me falha a memória não vi um pio desta senhora contrário ao golpe sofrido por ela. Que tenhamos mulheres negras em todas as esferas do poder, mas que comecemos a brigar para que elas tenham a chance de serem escolhidas pela capacidade e identificação com as causas populares e não apenas por serem mulheres negras. Têm negros apoiando o dono do chicote, algo triste, mas real.
Gostei muito do texto, é tudo verdade!
Fiquei entusiamado com os primeiros parágrafos do texto. Pensei; olha, alguém esta defendendo mudanças para tirar o Brasil dessa miséria, do falta tudo, da casa grande senzala. Igualdade, cuidar, servir, salário, educação e saúde. Que maravilha!!! Mas ai, ahhh lá no final, percebi que estavam na pagina 2 novamente.
Sempre a mesma ladainha de se reescrever história, como se a escravidão não tivesse ocorrido por milênios e vista com normalidade, como se a colonização não fosse o estado natural das sociedades que se expandiam, enfim, como se humanos de todos os lugares não fizessem coisas muito naturais em suas respectivas épocas. Agora, claro, os valores são outros, mas aà alguns da atual geração se acham os donos da verdade suprema, capazes de julgar todas as centenas que passaram por aqui antes de nós.
Uma escravidão baseada na “raça”, que tenha durado 388 anos, sequestrado 4 milhões de pessoas de um continente para o outro, afetado a rota dos tubarões por conta dos corpos atirados na travessia, terminado sem reparação e sem que suas terrÃveis consequências fossem resolvidas não foi “natural”. O paÃs foi construÃdo a partir do trabalho escravo e acolheu imigrantes europeus com terras e trabalho remunerado, não se esqueça.
O texto é um libelo contra as pessoas na sala de jantar.
É uma realidade marcante sobre o Brasil: há desigualdade social e econômica. Ela reflete a história de disparidades em termos de acesso a oportunidades, recursos e direitos. Isso pode ser observado em vários aspectos, desde a distribuição de renda até a qualidade de vida e acesso a serviços básicos, como educação e saúde. A constatação de que o Brasil não é um paÃs de iguais aponta para a necessidade de reconhecimento e enfrentamento das questões estruturais que perpetuam a desigualdade.
Aqui é tudo junto e misturado sim, não existe e esse tal "pacto da branquitude", somos todos descendentes da imigração, dos nativos e dos escravos africanos que a Ãfrica exportou pra cá (Ver Miss Dayse a africana que tinha Passaporte universal) portanto somos e seremos totalmente Pardos e Mestiços um dia, inevitavelmente, para desgosto dos ainda Negros que vivem por aqui que querem tornar o Brasil uma Ãfrica. Não há como se ter Raça única por aqui, seja lá qual for.
Realmente tenho dificuldade para entender essa pauta identitária. Se preocupam muito mais com a composição racial e de gênero do STF do que com o saneamento básico (50% das moradias no PaÃs não têm acesso a rede de esgoto) e com a educação de crianças e adolescentes pobres, as únicas formas de inclusão dos desfavorecidos, independentemente da raça ou do gênero.
Como seria a autoestima de uma pessoa ao saber que foi escolhida para um cargo/função porque é mulher e negra? Deve ser um vazio imenso. Pelo menos nisso o PT acertou, pois tal escolha seria uma cruz pesada demais para alguém que possa ocupar tão distinta posição.
Confuso o artigo, pois menciona que a maioria da população no Brasil é negra, entretanto o indicado ao STF (Flávio Dino) é negro. O artigo talvez deveria trazer especificamente o percentual de mulheres negras na população...
Até quando os homens serão a desculpa para as incompetências alheias?
Essa forma de escolha por indicação e ser cargo vitalÃcio é um problema grave.
Embora a indicação de Dino, um homem que vem de uma familia de escravocratas seja uma vergonha, não vi sugestões de nomes tecnicos de mulheres negras para a vaga. O risco seria empossar alguém sem aptidões que o cargo requer só para contentar um grupo que quer esta representação a todo custo. Olhem o fiasco que é a ministra (racista) da igualdade racial.
Os jornalistas e a imprensa que, hoje fazem essa campanha, seriam mais os primeiros a jogar pedra nas decisões de uma mulher negra ministra do supremo. Aliás, para fazerem esta campanha, seria muito bom que a Folha, o globo e estadão fossem dirigidos por mulheres negras para dar exemplos.
Correção: o mais foi a mais.
Isto é campamha contra Flávio Dino! Triste que se preste a fazer isso! Quer diversidade? Que tal começar pelos donos dos jornais para a qual trabalha!
Ah Dino, aquele que a famÃlia esta no poder desde os tempos de imperio e enriqueceu ao custo do suor dos escravos?
O texto é uma pura realidade, mas é panfletário e não aponta saÃdas contra o racismo estrutural o que fazer?
“Apesar dos incontáveis esforços para reescrever o passado, é inegável que esta é uma pátria construÃda sobre os pilares da desigualdade. “, algo que só burgueses responsáveis por propagar a imbecilidade estrutural poderia colocar. Quantas pessoas a doce senhora está disposta a sacrificar no presente, para se sentir confortável com um passado que não faz diferença para ela? Crenças de luxo substanciando argumentação medÃocre.
Pelo tÃtulo, vejo temos aqui uma vidente.
A articulista poderia ter citado as alternativas de indicação que, na opinião dela, poderiam suprir as necessidades técnicas do STF. Além disso, um ato individual não vai redimir um desequilÃbrio recorrente. Nem só de destos sÃmbolicos poderemos corrigir as coisas. O Presidente é um homem justo e sabe o que está fazendo!
Tu acredita mesmo que ele sabe o que esta fazendo? Mais um que ama ser enganado.
E quem tem feito as escolhas do Presidente? Quem escolheu a frase horrÃvel "tenho 70 anos, corpo de 30 e tesão de 20? E o novo ministro dos esportes? Quem escolheu entrar na OPEP? E o vice quem escolheu? O poder escolheu! Como sempre! Escolheu não! Poder manda! Obedece quem tem juÃzo! Já ouviram essa nossa frase!?...ou não rs
Uai, o ministro Dino se declara Pardo, grupo que como você mesma disse representa a maioria da população. Nenhuma palavra sobre isso? Texto fraquinho fraquinho.
O Dino incomoda muito vocês, ou é medo, desespero ou é a percepção de que ele é muito capaz, porque para quem admirava o marreco de Maringá, é muito desespero.
O presidente tem liberdade de escolher e indicar. Tal é a lei. Não há como agradar, mesmo que pressuposta maioria.
Elegemos um presidente republicano, não um monarca absolutista. O pano está sujo de tanto passar. Ganhou o jogo de tabuleiro do MST de hoje.
Tem razão. Mas o voto é livre e secreto há décadas. Se os pardos e mulheres não confiam em pardos e mulheres para representá-los no congresso, é sinal de que a maioria deles não vê a pauta identitária como prioridade.
Padilha, mesmo para essas questões, partidos como o pt estão por aà há uns 40 anos. Se estão longe de ter maioria parlamentar, alguma razão há de haver. Por que os potenciais beneficiários não lhes dão mais de 50%?
José! Você foi incrivelmente cirúrgico. É isto mesmo, o brasileiro quer emprego e comida na mesa, a pauta identitária é o de menos.
Por esse raciocÃnio pode -se concluir que tampouco consideram a pauta da pobreza, miséria e da desigualdade como prioritárias já que elegem representantes das classes dominantes para o parlamento e governos municipais e estaduais paÃs afora. Não acha as coisas são um pouco mais complexas?
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