Vera Iaconelli > Por que é tão importante questionar a validade da família Voltar
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Vera e o milagre da multiplicação da coluna. Os comentários dão conta de dezenas!
Vera mandou mal. Qdo Engels escreveu seu mini relato sobre a famÃlia, foi inspirado pelo seu tempo. Há relações familiares em todas as sociedades humanas, e tb nas não humanas. Não são elas próprias de acumulação riqueza e poder por natureza, como Vera induz. É o sistema de acumulação capitalista q pode utilizar a famÃlia. Neste momento há milhões famÃlias naturais, estendidas ou por consensos que cumprem sua função de segurança, amor, cuidado, vida, independente de ideologia, mÃdia, moda...
Parece que foi vc que não entendeu bem. Me parece que o texto dela denuncia exatamente isso, a apropriação da famÃlia pelo sistema capitalista e consequente perversão da sua original função afetiva.
De onde eu tirei isso? o Talmud afirma que um casamento entre um judeu e um não-judeu é proibido e, portanto, não constitui um casamento de acordo com a lei judaica .. assim, o não-judeu precisa se converter para que o casamento seja legal...
Extremismo e excesso. Essa coluna se resume a isso.
Ou não entendeu ou é reacionária ao extremo. (Abner Nazaré Cândido)
Vera do céu, pessoal sentiu os calos. Depois de falar das mãezinhas, como assim, falar mal da sacrossanta famÃlia? Aliás, bem escolhida a data de publicação, perto das festas de final de ano, quando os comentaristas encontrarão suas bem amadas famÃlias tradicionais e comuns, e terão muitas oportunidades de demonstrar os seus afetos - nos vários sentidos que a palavra afeto comporta.
A invectiva da articulista no sentido de invalidar o modelo famÃlia é deveras infeliz. Seus critérios e argumentos para tanto são pÃfios: não obedecem a um mÃnimo de cientificidade e amostragem estatÃstica. Na lógica, método indutivo, ou indução, é o raciocÃnio que conclui uma verdade geral após considerar um número suficiente de casos particulares. Ela não apresentou nenhuma pesquisa estatÃstica que represente uma amostragem apta a invalidar a famÃlia convencional. (continua)
(continuação) Não é preciso ser um "connaisseur" no assunto para perceber que não chega a 15% o número de núcleos familiares desajustados. Ora, ninguém em sã consciência pauta a vida em exceções. Tampouco generalizará a todo o conjunto de famÃlias conclusões obtidas a partir de observações oriundas do senso comum. Há um aforismo bastante pertinente ao que se viu: "As exceções confirmam a regra."
Dito isto, se conclui que o artigo se trata de mero jogo de palavras, recheado de clichês esquerdistas, para impressionar otários.
A autora argumenta por inferência, cita alguns casos de desarmonia na famÃlia (familicia), e os estende a todas as famÃlias. Na verdade é defesa de um comunismo grosseiro e estúpido, que quer negar toda individualidade, inclusive de ter patrimônio pessoal!
Óia, dando uma bisoiada aqui nos comentários... Pessoal bem loko, hein?
e como.
Credo, credo triplo. O mal não está na familia "modelo hegemonico", ou seja lá o que for isso, está, para variar no ser humano. QUanto mais individualista, egoista e encimesmada for a nossa sociedade, não interessa o "modelo de familia" o mal, que está no ser humano e não no resto, vai ganhar. Como diria um velho filosofo, o mal não acaba na sociedade humana, ele apenas muda de forma e contamina tudo que vem para combate-lo.
Essa mulher é uma verdadeira fábrica de Bolsonaros! Uma incubadora de milicianos, do tipo que ela pretende que sejam o modelo e a 'inspiração inconsciente da famÃlia comum'.
Questionar a validade da instituição "famÃlia" exige profundidade intelectual; por outro lado, sendo apenas provocador, já é válido o questionamento por trazer à tona as monstruosidades religiosas e extremistas que defendem a "famÃlia" a todo custo em prol de interesses nada alvissareiros - excelente maneira de ver e fotografar os rostos do inimigo.
naquela linha do "o bom samaritano é ateu". O religioso só se preocupa com o próximo desde que ele seja bem próximo, tipo filho, no estilo familicia. FamÃlia é uma droga, só não descobrimos ainda outra forma de criar as crianças.
Como assim a validade da instituição famÃlia? Vai dizer que o ser humano tomou o caminho evolutivo errado (isso pode?) a partir de uma espécie primata da qual evoluiu? Ou vem errando, desde que foi expulso do paraÃso? O trabalho, o parto e a famÃlia teriam sido os castigos divinos? Bem que isso faria mais sentido.
Vera, desculpe, mas você pode fazer bem melhor. A famÃlia, que pode se estender muito a partir de um núcleo de pais e filhos, é muito provavelmente uma daquelas instituições/costumes que definem a espécie humana, como a linguagem e o cozimento dos alimentos. Misturá-la apressadamente com marxismo e capitalismo (que é o que Engles fez), para depois dividi-la em duas espécies opostas, uma do bem e outra do mal, só para acusar a familicia (o que aquela de fato é), não é digno de sua pena.
Não se trata de invalidar a "famÃlia", mas de examinar essas variações tão antigas quanto a humanidade. As "familÃcias" existem, e são realmente unidas pelo sangue (próprio e dos outros, a quem vitima). Mas também existem as famÃlias negligentes, que se abandonam, geração a geração, representando um grande perigo para os "seus".
O "sangue", como era entendido, servia de metáfora para a herança genética, que se desconhecia. Já o sangue das vÃtimas, é uma licença poética bem faquinha. Crime é crime, querer usar um critério de pertencimento, a essa ou à quela famÃlia, seria preconceito. Não há porque alucinar neste caso.
Não há como invalidar a famÃlia - sobretudo aquela reprodutiva, patrimonial e matrimonial, mas a autora indica corretamente que a famÃlia é organização super-multifacetada, que não pode ser sacralizada - sem que a enterremos numa cova de equÃvocos e, simplesmente, burrices / crenças malucas. A FAMILÃCIA é um modelo antigo e resiliente. Conheço "familÃcias" e elas são uma bolha de próspera iniquidade. Felizes dos que a elas pertencem e sobrevivem.
A famÃlia bem estruturada é a base da sociedade consciente. Dizer que o problema é a famÃlia é como cortar um fruto podre sem considerar uma raÃz doente! Mas os despertos sabem que o interesse do sistema, através dos seus braços, sendo os meios de comunicação um deles, é exatamente propagar aos alienados, seu grande plano de destruição! Caia quem estiver inconsciente.
Discordo completamente, mas o argumento da sra. Priscila é logicamente consistente com o que diz a coluna.
Fico imaginando o dilema que se instalou na cabeça dessa colunista por ter que escrachar a própria famÃlia, a quem certamente ama, para garantir a visibilidade tão essencial nestes tempos de supervalorização dos likes e o jabá tão indispensável para o conforto do estômago.
leia de novo, e de novo. Ela não "escrachou", só pontuou que o molde de famÃlia genética nem sempre é a melhor famÃlia. E sim, valorizou as relações de intimidade, que deveriam ser a base de qualquer famÃlia que queria levar esse nome, genética ou não. Mas quando a má vontade se junta com a dificuldade de interpretação, temos qualquer tipo de conclusão possÃvel.
Em sua grande maioria, a experiência dentro de uma famÃlia tradicional apresenta tensões que tende a ser abafada pela autoridade dos progenitores, à s vezes exageradas e moldadas por um consenso social que nem sempre todos podem seguir e esse me parece ser o tema do artigo. Só adiciono que hoje precisamos de Tolerância que só pode se manifestar quando pelo menos flexibilizamos nossos dogmas, quaisquer que sejam.
No universo, o binarismo predomina. Não é sem razão que, mesmo a linguagem da computação é formada apenas de zero e um: dois números. Feito este introito, afirmo que a toda fobia corresponde outra inversamente proporcional: se existe a misoginia em muitos homens, não é menos verdadeiro que há mulheres que abrigam nos seus corações o sentimento ignóbil da misandria. Iaconelli já confessara no tÃtulo: "É possÃvel amar os homens? Como amá-los se ainda não nasceu um que esteja livre do machismo?"
Esse filósofo, Paul Preciado, a quem a articulista tem usado como referencial em várias oportunidades, é "persona non grata" no "milieu" da psicanálise. Mesmo quem não é do "métier" percebe isso (perdoem o latinismo e os galicismos). Eis as ideias dele, citadas por Iaconelli: "Segundo o autor, os últimos não serão os primeiros, porque é a própria lógica hierárquica que deve desmoronar." Em todos os manuais de administração consta que “para saber mandar é preciso saber obedecer”. (continua)
(continuação) Tudo no universo está estruturado em hierarquias. A cadeia alimentar, v.g., é estruturada dessa forma pela seleção natural: a sobrevivência do mais apto, ocupando uma posição escalonada na cadeia alimentar. Os seres gregários se organizam hierarquicamente: formigas, abelhas, cupins, os lobos com suas matilhas e machos-alfa… E o homem. Aristóteles já preconizara: "O homem é um animal social." (continua)
(continuação) Todos os seres que vivem em sociedade ocupam uma posição na pirâmide social. Quando existia a União Soviética, no seu sonho utópico (nunca foi cientÃfica) de sociedade sem classes, a "Nomenklatura" se viu com uma batata quente nas mãos quando tentou eliminar a hierarquia de suas forças armadas. Curvou-se à realidade: manteve os postos, graduações e patentes. Quando todos se acham iguais ninguém respeita o semelhante: a teoria na prática é outra.
Vera, obrigada por cutucar rsrsrs a galera sentiu demais. eu particularmente trabalho todos os dias para o fim da famÃlia tradicional. (essa série é demais!)
Fiquei curioso, que trabalho é esse?
Pretensiosa.
Complementando: FamÃlias “não tradicionais” continuam sendo famÃlias. Os 7 pecados capitais continuam correndo soltos nesses ambientes. Dos veniais, nem se fala.
Obviamente, a experiencia familiar da articulista não é das melhores. Assim como das famÃlias que ela conhece e frequenta. Até aÃ, nada demais: Freud já explicou como funciona. Por outro lado, ativismo e wokismo descarados. Desejo pronto restabelecimento. E que sua famÃlia a conforte.
Obviamente é sua ignorância. A vera critica a hegemonia familiar padronizada nos moldes capitalistas e moral. Freud você nunca leu, ou leu e não entendeu. No livro O Futuro de uma Ilusão ele fala das condições limitadoras que as instituições e familiares impõe ao indivÃduo diverso, no que a Vera também expõe muito bem. Vá ler pra depois criticar um texto simples.
Luis Passeggi, é mais fácil entrar nesses modernismos que usam o tradicionalismo como um mal, pois não há compromisso com o real e verdadeiro sentido de FamÃlia. Esta é a razão maior para o desequilÃbrio na sociedade. FamÃlia bem estruturada, mesmo com suas diferenças individuais, quando alicerçada no diálogo e respeito à s diferenças, incomoda aqueles que não vivem nesse ambiente, por isso buscam defender suas frustrações no contrário à s Familias bem sedimentadas.
Pelos comentários, parece que a "famÃlia tradicional" se sentiu atingida e vestiu a carapuça.
O patriarcado, pai e mãe e filhos, todos unidos por consanguinidade. Aquela "famÃlia bÃblica". Não pode ser casal homoafetivo, por exemplo.
O que você entende por famÃlia tradicional?
Ler a coluna da Vera Iaconelli é sempre uma aula, um privilégio e, principalmente, um antÃdoto contra o conformismo.
O homem chega a maturidade , quando encara a vida, com a mesma seriedade que uma criança encara uma brincadeira . ( Friedrich Nietzsche)
Sou da área das exatas, mas a psicanálise sempre me fascinou. Das várias genialidades de Freud, uma que me faz enxergar o ser humano em sua essência é a tese das pulsões de vida e morte. Entendo que elas estão presentes em tudo, no individual e no coletivo. Nas famÃlias, portanto, o fundamental é entendermos os seus movimentos, tentando desmontar estereótipos, entendendo que o amor e o ódio coexistem e que podemos optar por fortalecer o primeiro, sem negar a existência do segundo.
Tanto que agora existe um monte de mãe solo...
o que existe muito é pai que abandona os filhos... muito antes da existência do termo mãe solo
Obrigado pelo texto :)
Se fosse verdade, a familicia começou com Adão e Eva, com seus dois filhos, um matando o outro. O perigo mora ao lado!
O problema será criarmos "núcleos de intimidade e cuidado" desvinculados do parentesco e da reprodução em escala nacional. Haverá um número suficiente de mães suficientemente boas que não sejam mães biológicas? Quantos olhares empáticos e responsivos estarão disponÃveis todos os dias, o dia todo, durante os infindáveis primeiros meses? Caberá ao Estado (creches) suprir as lacunas deixadas pelo abandono facilitado? E, sem a tensão da famÃlia, não haverá imposição totalitária sobre os bebês?
É principalmente na amamentação, Camila. Talvez homens possam fazer isso de algum modo. Não sei... Mas é uma dificuldade, de todo modo.
teremos algum dia um número suficiente de pais suficientemente bons q sejam biológicos para os cuidados dos primeiros meses?
Citar um hipócrita como Engels é uma forma de estabelecer limites bastante primários para o raciocÃnio a ser desenvolvido. Quem sabe, depois do chá e da ioga ficasse melhor.
Compartilham laços de afetividade ligados pela convivência.
Forçação de barra grosseira da articulista. Primeiro em associar as milÃcias, fenômeno tipicamente carioca e recentÃssimo, à instituição famÃlia. Segundo, estender a todo modelo de famÃlia existente na humanidade. Terceiro, a articulista atrela, atabalhoadamente, a "familÃcia" (neologismo esdrúxulo) ao capitalismo, como se este sempre fora sinônimo de crime. (continua)
(continuação) Há crimes em qualquer modelo econômico de Estado. Na extinta União Soviética e em Cuba grassava o contrabando de uÃsque (Scotch), calças jeans, discos de rock... E dólares. Em todos esses paÃses sempre existiram os doleiros de plantão. Não há diferença por coloração partidária. Basta estar no poder. Fidel habitava uma ilha privativa (Varadero), cercado de todo luxo. (continua)
(continuação) Garoto-propaganda da Adidas. Na ilha principal, seus imóveis incluÃam uma imensa propriedade em Havana com uma pista de boliche na cobertura, hospital pessoal e quadra de basquete coberta, e uma villa à beira-mar com piscina, banheira Jacuzzi e sauna. Castro saÃa pra pescar num iate de luxo de 88 pés equipado com raras madeiras angolanas. Sem falar no relógio de ouro puro Rolex Datejust que ele ostentava no pulso. Dizer alguma coisa do capitalismo é chover no molhado.
É, no mÃnimo, um anacronismo a alegação da articulista de que "familÃcia, modelo que serve de inspiração inconsciente para a famÃlia comum,". A instituição "famÃlia" existe desde que o mundo é mundo. E não é nos moldes apontados por Engels. Estes são casos pontuais.Via de regra, o modelo de famÃlia sempre foi patriarcal.Outro ponto em que a doutrina marxista desmorona é quando fundamenta a noção e ideia de Deus e da famÃlia assentada puramente em bases nos meios de produção e na luta de classes.
(continuação) Há muitas organizações sociais em que não há luta de classes, v.g., os indÃgenas. Ali não há sequer moeda. Mesmo o escambo, apontado como fenômeno econômico que precedeu a economia monetária, não existe nesses modelos de organização social. Tampouco existe propriedade. Mesmo no mundo primitivo, na economia de caça e coleta, tudo era comum. No entanto, já se acreditava em Deus. E existia a famÃlia, por óbvio.
O marxismo é um movimento polÃtico e social que, na escala cronológica da humanidade, 300.000 anos, não representa nem um segundo. Alegar que a maternidade e a famÃlia são uma criação social advinda daqueles que detêm os meios de produção é querer emprestar uma leitura polÃtica marxiana a todos os fenômenos da humanidade. (continua)
(continuação) Marx e Engels não tiveram o rigor metodológico cientÃfico para emitir suas proposições tendentes a uma aplicação universal da tese de que a relação capital x trabalho explica tudo no mundo. É uma cosmovisão reducionista e limitante da humanidade. O problema é que existe todo um movimento orquestrado com o fito de desconstruir o modelo de famÃlia bÃblico. (continua)
(continuação) Por outro lado, os progressistas querem instituir uma estrutura familiar nos moldes descritos no livro de Engels “A Origem da FamÃlia etc”, dos Ãndios iroqueses, onde reina a poliandria: uma mulher comum a vários homens, cujos filhos chamam todos os homens desse núcleo de promiscuidade de pai. Cita ainda outros exemplos “ideais” de “famÃlia” em outras partes do mundo.
Sigmund Freud, que serve de anteparo à articulista para desferir achaques contra a famÃlia e o patriarcado, ele próprio era patriarcal e ressentido do patriarcalismo judaico-cristão. Sophie Freud declarou: "Após dez anos de casamento, ele se viu firmemente estabelecido como patriarca de sua grande famÃlia." (continua)
(continuação) O próprio confessou: "Não me cabe conceber nenhuma necessidade tão importante durante a infância de uma pessoa quanto a necessidade de sentir-se protegido por um pai." Neste momento tenho dificuldade em escrever... A morte do velho afetou-me profundamente... Com a sua mistura peculiar de profunda sabedoria e fantástica leveza, ele teve um efeito significativo na minha vida... Agora sinto-me bastante desenraizado."
Vera, em um dos modelos de familia(famiglia), você descreveu a máfia italiana. Que de lá foi pros EUA e depois para o mundo, inclusive, Brasil! Dizem que a morte de JFK teve relação com esse modelo de famiglia.
Quando Engels escreveu o livro citado a humanidade não conhecia nem a existência do átomo.... do código genético compartilhado entre familiares então...
A BÃblia foi escrita há mais tempo ainda.
Exatamente! Por isso é um clássico. Não querias que considerasse o que citou à época em que a obra foi elaborada, não é? Ou.. querias?
Não é possÃvel questionar a validade da famÃlia, ou, pelo menos é inútil, afinal famÃlia é apenas um conceito baseado em uma realidade imutável, basicamente um núcleo composto por indivÃduos que compartilham laços de afetividade essenciais, e na esmagadora maioria dos casos ligados pela consanguinidade. Ou seja, a famÃlia deriva da natureza humana, não importando os arranjos sociais, o ambiente econômico ou polÃtico. Ou seja, o espantalho criado pela autora não define, nada, é só ideologia.
claro que é possÃvel questionar o modelo, tanto que estamos fazendo isso aqui, e todos aqueles que se separaram alguma vez (imagino que muitos dos comentaristas aqui) de alguma forma também questionaram a sua continuidade. FamÃlia genética não define nada, só quem não consegue outras relações que não sejam baseadas em sangue é que insiste na supremacia desse modelo.
Se é imutável já não sei... mas decorre da natureza humana. Não dá para nos livrarmos dela com dois ou três piparotes. É tolo.
é tão possÃvel o questionamento q tá aà e nós todos estamos reagindo a ele
Conheço famÃlias baseadas em parentesco resultante de reprodução que são como célula saudável no corpo social e metabolicamente aberta à s trocas de nutrientes com outras células familiares, inclusive as não baseadas em parentesco direto ou reprodução. Me parece que a falha na articulista é a de condenar células saudáveis por conta de células cancerÃgenas, bem comuns em momentos de doença no corpo social.
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