Mariliz Pereira Jorge > Anestesiada pelos absurdos, quero a carteirinha de carioca Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Só discordo de uma afirmação: " ruas das mais movimentadas, gente passando a rodo" . Não é isso o que as câmeras mostraram. Na calçada onde o comerciante foi agredido e roubado só estavam ele, a mulher que ele tentou defender e os agressores, mais ninguém.
Vive-se a seleção natural inversa: o mal vence o bem. É uma avalanche de maus tratos disseminada, até em praças abertas, não se limita aos becos escuros, como outrora. De maneira canhestra, a natureza diminui a população que atualmente inunda o globo terrestre. Já que o ser humano não soube conter essa invasão, o mundo se defende, haja vista o superaquecimento que se constata, acrescido da maldade humana.
Parabéns pela lucidez, Mariliz, muito bom seu artigo mostrando o abandono, por parte do poder público e das elites, da praia mais famosa do Estado mais famoso do PaÃs. O único reparo que posso fazer é afirmar que o que se passa em Copacabana acontece em toda a zona costeira. Ela está ao deus-dará como não canso de repetir, nas mãos não só do crime organizado, mas da sanha da especulação imobiliária. A banda podre da indústria da construção civil tomou conta do litoral. É desesperador.
A cri mi na li da de não tem partido polÃtico. A associação é indevida.
A violência não é um fator isolado. Simplificar a violência associando á miséria é tão verdadeiro quanto uma nota de três reais. Violência é o reflexo de uma sociedade doente aonde o valor está na ostentação, na corrupção moral, na cobrança do sucesso a qualquer preço, no machismo, no racismo, no preconceito, e todas as outras mazelas criada por um sistema que visa dividir para dominar.
Em uma entrevista no Roda Viva, há anos, o então governador Mário Covas, após responder todas as questões levantadas, pergunta: E a pergunta principal ninguém vai fazer? O porque da violência aqui é maior que em paÃses muito mais miseráveis que o nosso? Só há uma explicação a diferença socio-econômico-cultural. E isso não se muda do dia pra noite. E de lá pra cá o quadro se agravou muitÃssimo. Triste fim de nossa Banânia!
Excelente recordação de um polÃtico Ãntegro que tinha boas intenções.
Lembro uma crônica do Hélio Jaguaribe, anos 90 no antigo JB: o Rio em alguns anos se tornará inviável. Tinha razão. Passei pela Sans Pena à noite uns anos atrás. Era Blade Rubner. Cruzei com verdadeiros zumbis, desfeitos na miséria do mundo. Em Copacabana quis entrar em um bar: Bunda Feia era o nome do bar. Não entro. Num restaurante almoçando ouvi a conversa animada com sotaque sh. HorrÃvel o que falavam entre chopps e risadas. A natureza não compensam tanta desordem.
Bunda Feia, não. O que existe é Bunda de Fora.
Não há solução para a violência que não passe por uma mudança cultural. A mudança cultural não existe enquanto continuarmos a pensar que "pequenas violências cotidianas" são aceitáveis. Não são. Temos de parar de achar que porque há pobreza, a violência é aceitavel.
Correto.
Moro aqui há quatro décadas e já escapei de tiroteio em ônibus. Será que minha carteirinha é de carioca honorário? Lembro que no dia seguinte meu chefe no hospital onde eu trabalhava ficou me zoando: "cuidado quas bala"
Aqui em São Paulo, o bairro do Morumbi está igualzinho.
Até mesmo a violência não sabe mais qual é o seu lugar! Com duas dúzias de operações especiais naquelas regiões altas, Copacabana volta a ser aquele jardim de velhinhos espertos. Quem sabe a colunista volte aos conflitos da mulher moderna (neta dos velhinhos espertos), ao je suis Charlie, à luta contra o antissemitismo no mundo, ao feixe de luz matinal sobre a caneca e, claro, à luta contra o esquerdo-macho.
Estive há pouco no Rio Da medo de andar em Copacabana! Sampa e Rio acabaram.
A zona leste da cidade, que inclui Copacabana, é área do comando vermelho. Pelo jeito estão sem pulso para eliminar os delinquentes.
Nem posso imaginar de onde você tirou a informação de que Copacabana fica na zona "Leste"do Rio de Janeiro kkk O Mubdo todo sabe que Copacabana fica na Zona Sul.Deves ser Paulista/Paulistano. Sendo assim, quero lhe perguntar se a PM de SP, tem tido pulso para a prevenção de "delin quentes" no Centro, no Morumbi etc ?
O normal aqui é a delinquencia, que parte do poder de Estado. Anormais somos nós. O poder é delinquente.
"São as senzalas virtuais dos morros" ,que todos os governante desprezam ,afinal ,o problema é negro !
Visitei Copacabana no carnaval, antes do Sambódramo; fiquei no apartamento da irmã de um amigo de faculdade. Fomos ver os desfiles nas arquibancadas armadas. SaÃamos à noite, Ãamos a todos os recônditos da cidade e sentÃamos seguros. A segurança pública parece afetar a região do medo e pânico em nossas amÃgdalas. A pergunta que fica no ar é esta: haverá uma solução polÃtica, ou algum consenso polÃtico, para melhorar a segurança pública em nosso paÃs?
Assuntos de polÃcia em coluna que era excelente. Mude.
Uai? Mas ela está falando da sensação que tem em Copacabana. Não é só de PolÃcia é do cotidiano.
Com a dupla Castro & Paes(o "Nervosinho" na lista de uma famosa empreiteira)fica difÃcil.
E o pior é que não vemos alternativa. O que existe aqui, de esquerda, é desconectada da realidade popular. Fala geralmente pros convertidos.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Mariliz Pereira Jorge > Anestesiada pelos absurdos, quero a carteirinha de carioca Voltar
Comente este texto