Marcelo Viana > O Pisa e o diagnóstico do ensino de matemática no Brasil Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Quais cursos de Licenciatura em Matemática, no Brasil, são mesmos cursos de Licenciatura, isto é, formam profissionais para tornarem a Matemática acessÃvel a todos(as) estudantes de escolas básicas? Quais consideram as contribuições do campo da Educação Matemática? Quais auxiliam na elaboração de planejamentos e no desenvolvimento de aulas que respeitem a diversidade dos(as) estudantes e a capacidade de todo(as) aprenderem?
Não teve um que foi até presidente e disse que quatro negativos somados a cinco positivos dá nove? Nem aritmética sabe!
bozó
Ta falando da Dilma? So pode serÂ…
Aos professores - Convivi com muitos alunos que antes, hostis aos números, passaram a se interessar por matemática após ler "O Homem que Calculava" de Malba Tahan, uma pérola que descomplica a matemática!
Hoje a maioria dos professores são formados em universidades EAD, sabidamente descompromissadas com a boa qualidade do ensino. Essa é uma das causas das deficiências educacionais constatadas pela pesquisa PISA.
Falta tudo na educação básica pública: democratização da comunidade escolar, formação do professor, avaliação do professor, educação para a disciplina e o gosto pelo aprender.
Realmente o quadro é desalentador. Imagino se houvesse um equivalente do PISA para medir e comparar os Ãndices de civilidade - acredito que estarÃamos ainda pior.
Há duas ou mais gerações estamos a falar sobre esse formidável fracasso em Math. De todo modo a IA chegou pra nós salvar do pesadelo.
Soube de um conto, em que no futuro, e com a IA sendo usada para tudo, uma pessoa descobre um caderno com coisas antigas de matemática, e fica deslumbrado pois nunca tinha aprendido na escola ou na vida a usar a matemática. Se hoje a matemática é desconhecida das pessoas, que não a identifica nos smartphones, wireless etc, no futuro ela será um fóssil para a população. Talvez nesta futura terra de cegos, quem souber os rudimentos da matemática seja rei. Futuro distópico.
Uma derivada “além de terem porcentagem maior de professores com formação adequada ao ensino da disciplina.”
O paÃs da contradição, também o é em matemática: a população tem péssimo desempenho em matemática, enquanto a elite (no melhor dos sentidos, os pesquisadores em matemática) pertencem ao primeiro clube no mundo, com as principais medalhas dadas a matemáticos (Field, etc). Talvez o modelo da BelÃndia já não comporta o que somos mais, tal o delta social, econômico, cultural, etc etc.
Aprendemos que uma equação tem dois lados. O Impa motiva os alunos com a OlimpÃada de matemática nas escolas públicas. Na Finlândia os professores de matemática, depois do mestrado, recebem treinamento. O Impa e a Usp, podiam oferecer cursos de treinamento e aperfeiçoamento online para professores de matemática do ensino fundamental e médio. O mestrado para ser professor na Finlândia é um filtro para selecionar os melhores talentos e o salário atrativo. Precisamos resolver essa equação.
Sem uma polÃtica pública que valorize o magistério e atraia bons professores, a educação continuará submergindo.
A Finlândia e a Coreia do Sul resolveram investir em educação e em 50 anos tornara-se desenvolvidos. Não há segredo, só vontade polÃtica.
Acho que também falta vontade por parte dos alunos.
Com o tipo de metodologia do ensino de matemática, abstrata e sem sentido, e excesso de conteúdo, quem vai gostar?
Mas em doutrinação esquerdista estamos na frente!
Vc se dá conta de que está expondo publicamente sua ignorância e os antolhos ideológicos que impedem que olhe em volta?
Poderia exemplificar???
Onde isso ocorre?
Por experiência própria ensinando Matemática posso dizer que defasagem não é descapacidade, porém o que fazer quando o professor é uma fraude e o crescimento acadêmico do discente é uma ameaça ao impostor? Culpa-se muito o comportamento dos discentes, mas infelizmente ainda estamos neste nÃvel de problemas a resolver.
No curso de engenharia, ao receber visitas de caravanas de alunos no final do ensino médio, perguntava à turma quem gostava de matemática. A resposta sempre foi tristemente desalentadora, apenas dois o três alunos, entre quarenta, levantavam a mão. Mas há esperança, o governo deve investir maciçamente em educação e erradicar essa preguiça mental que assola o paÃs!
Já tem gente propondo um relaxamento dos cursos de matemática nas exatas...
Muita coisa precisa melhorar. Mais investimento, mas valorização. Não é só construir escolas e tentar se eleger com isso. Por outro lado, como professora, vejo alunos iram pra escola sem um caderno, lápis e uniforme. E querem falar de matemática... A escola pública continua na idade da pedra.
E tem pais que vão com pedra na mão reclamar dos professores: por que o filho não gosta de estudar? No Brasil, ao ir trabalhar, o professor já sai de casa chorando!
O único jeito de melhorar a posição do Brasil nesse ranking é começar a testar também os paÃses da Ãfrica.
O cara reclama do resultado no pisa, mas não entende ironia. E com ele vão 5 leitores "inteligentes". Alguém ou favor distribua assinaturas da folha na Ãfrica também.
Isso não elimina a nossa "preguiça mental"!
Falta meritocracia e falta cobrança consequente de resultados. A esquerda odeia uma e outra
A direita está comprometida com a educação de jovens pobres?
Se a explicação fosse esta, durante nossa ditadura de direita, o ensino público teria ido às mil maravilhas. Não foi. E o que o Direitista-Mor fez pela educação de 2019 a 2022? Nada, exceto entregar o MEC a uma corja de ignorantes e corruptos.
Um paÃs precisa atacar para valer o ensino de matemática, sob pena de ficar atrasado para sempre. A falta de conhecimento em matemática leva muita gente a acreditar, por exemplo, que comprou um bem em 10 parcelas sem juros eÂ…ainda se sentir esperta!
Nóis é burrinho
Qualquer diagnóstico deve considerar que estamos na companhia de Argentina, México e Colômbia na burrice matemática.
Se acrescentarmos a esse gráfico a evolução do ativismo do funcionalismo da educação no mesmo perÃodo, aposto que constataremos que há uma correlação entre esse ativismo e a deterioração do desempenho dos alunos.
Na Finlândia o salário mÃnimo é por volta de mil e trezentos euros, um professor de educação básica lá precisa de mestrado e treinamento; salário de três mil euros. Um bom professor de matemática precisa de uma boa formação em matemática e ciências, para formular, aplicar e interpretar a matemática em diferentes contextos. Oferecer um bom salário e exigir mestrado são condições necessárias mas não suficientes. A desigualdade ainda acaba pesando. Debates sobre o tema podem ajudar na solução.
Para isso é preciso uma boa base. As pressões econômicas fazem as faculdades particulares aceitar alunos sem base e sem vestibular. O professor só sorri no primeiro dia de aula, mas depois entra em estresse depressivo quando vê que terá que dar aulas para analfabetos funcionais!
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Marcelo Viana > O Pisa e o diagnóstico do ensino de matemática no Brasil Voltar
Comente este texto