Ruy Castro > Excelência aos berros Voltar
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Compartilho as criticas à falta de civilidade de nossa sociedade, em especial das autointituladas classes superiores mas registro, além dessas, minha grande tristeza e mesmo vergonha com a falta de respeito das pessoas que, em um estadio de futebol ou outro esporte, vaia hino de outro paÃs, não respeita minuto de silêncio etc. Sinceramente, penso que como sociedade perdemos o rumo da civilidade e o final dessa caminhada pode não ser coisa boa.
Flosofo francês Adré Comte-Sponville no livro Pequeno Tratado das Grandes Virtudes, há um belo capÃtulo sobre a pequena virtude Polidez, pequena se comparada à s demais, mas q ainda é necessária p boa convivência humana. Sinais de respeito, visitar um enfermo, fz silêncio num velório, dizer bom dia/como vai, são sinais de que ainda somos civilizados. Mas aquela reunião do alto escalão do Bolsonaro, carregado de palavrões cheio de miasmas do dito cujo, representa nossa decadência. A Folha contou.
E o pi-or e o inefável, imponderável, i-medÃvel, é qual das excelências, seja do judiciário, legislativo ou executivo é o mais excelente em dar o to-mbo nos excelentes e h-otários cidadãos que pagam seus excelentÃssimos proventos, fora o por fora...
Óia, Ruy, excelência vira, facilmente, excrescência. E os MeretÃssimos, repletos de méritos, sem forçar, tornam-se MeretrÃcimos - o que também não deixa de ter méritos, já que o meretrÃcio demanda uma tolerância para com o outro que é admirável. Eu, por exemplo, não aceitaria como clientes sequer a metade do legislabóstico atual, e olha lá: não boto uma fé nem na escovação dental desse povo, imagino as outras partes...
Eu chamo o papa de papa Francisco.
O pronome correto é Vossa Santidade, apesar de argentino - brincadeirinha!
é Ari Pitombo, não Ari Pitomba, deputado federal por Alagoas
Ruy Castro é o que resta de excelência em escrita e estilo no jornalismo do Brasil. Vida longa ao Ruy
Não sei se é verdade, mas com relação a respostas de afirmações agressivas fico com a de Churchiil quando uma deputada adversária afirmou que se fosse esposa dele colocaria veneno no seu chá, e ele prontamente respondeu que se fosse marido dela tomaria esse chá.
"Sua Excelência" rima com Sua Excrescência, "coisa que desequilibra a harmonia de um todo", sem qualquer relação figurativa com o produto do purgante...
Dra. pra cá , Dra. pra lá . Qualquer Bel. em Direito , por aqui é Dr. Como poderia dizer minha filha : "Dra. sou eu que concluiu graduação, mestrado e doutorado numa das mais renomadas Universidades do paÃs e pos doc em importante Universidade europeia !"
De novo!
Falando nisso, dizem que numa Assembléia Legislativa um deputado gritou: "Sua excelência tem que respeitar a minha excelência!!"
Punição para essa juÃza: passar uns dias em casa com toda a remuneração e penduricalhos, no máximo será aposentada com todos os benefÃcios. Ou seja, pra ela vai ficar tudo bem. Pelo menos passou vergonha na Internet.
O Judiciário brasileiro tornou-se uma casta que vive em uma realidade paralela completamente fora dos padrões do cidadão comum.
Ela está feliz, em casa sem fazer nada e com salário milionário.
Infelizmente nosso judiciário está cheio de excelências que tais. Certa feita, numa audiência em que eu era o lado passivo, uma juÃza só faltou dar voz de prisão à minha testemunha, que era deficiente auditivo.
Esse tratamento por Vossa Excelência é patético e causa danos mentais severos, basta ver a atuação da ilustre excelência em ação. Piegas até não querer mais. Doutor, então, só se for médico. Senhor ou senhora ou senhore, estariam de acordo com a boa educação.
Senhore não, né, amigue? Por favor...
Sou advogada, nunca fiz questão de ser tratada por drª. Acho também medieval ter de chamar juiz de excelência, bastava um senhor ou senhora que está de bom tamanho e cumpre com a urbanidade almejada.
Esse tratamento de excelência é patetico. Doutor eu já acho um exagero.
Em 1979 eu era um faz tudo no IAPAS, pois trabalhava no SGP - Serviços Gerais e do Patrimônio. Fui cuidar da instalação do som no auditório, pois seria recebido com pompa e gala o deputado estadual (eleito pela Terra dos Papudos) Jayro Maltoni. E ele começou o discurso: "Brasileiros, paulistas de JundiaÃ..."
Outro polÃtico falou brasileiros e brasileiras Â…
Em 1972,pacoteira da Ducal,nem ginásio tinha;conhecia um rapaz de outra filial,vendedor Almeida!! E foi ser subgerente de setor,onde eu trabalhava. Ao vê-lo: parabéns, Almeida. Ele: Almeida não , senhorrrr Almeida. Anos mais tarde, 1986,procuradora federal, audiências,na Justiça Federal, a JuÃza faltara na segunda, na terça-feira. Eu: você melhorou, Excelência?Ela respondeu e agradeceu.Não precisava de autoafirmação.
Lacerda:sempre o admirei. Jânio: em 1986,evento, na Prefeitura, Ibirapuera, o prefeito Jânio, começou a discursar.Um cinzeiro enorme na mesa, pensei, só pensei, em jogar na sua cabeça,eu era FHC!Coloquei minhas mãos para trás.Ainda bem que não o fiz, ou não fi-lo!Ele, Jânio,disse oooooo Abrahammmm Lincoln... e colocou o indicador e o polegar segurando o queixo. Silêncio abissal.Um minuto, dois ou para mim uma eternidade...! E saiu teatralmente! Puxei a salva de palmas.Gostei!
Mais um ótimo artigo, gostoso de ler. Obrigado!
Em contato com um escritório de advocacia, na Inglaterra, escrevi Dr diante do nome da advogada que cuidava do caso. E a resposta foi: oh, just to make sure Ann is a solicitor.
My learned friend?
E se Ann fosse barrister?
Muita vaidade e arrogância.
"Nunca um presidente entornou tantas —hic!— e continuou a ser chamado de "presidente"." Como assim, Ruy? E o alibabá?
Esse gosta mesmo é de supositórios de Cloroquina.
Uma louca, além de deveras mal educada, bem como de não fazer jus ao cargo que ocupa.
Kkk, duas pessoas que eu detestaria entrar em um embate verbal : Winston Churchill e Carlos Lacerda. Mais rápidos na lÃngua afiada que Billy the Kid no gatilho.
Bote aà Teddy Roosevelt, Mark Twain, Oscar Wilde e Noël Coward.
Por ser o Autor unanimidade nacional e o assunto do dia ponto pacÃfico em todas as camadas da população, não dá pra fazer desta vez nenhum comentário digno de publicação...!
Pois é, acabou a urbanidade. Hoje é cachaça mesmo.
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