A perda total será de 15%.

Um bozorento me falou que a culpa é do L. Tive que concordar para não perder o amigo.

Vamos acabar de desmatar o que resta da Amazônia e do cerrado para promover o agro e que se lixe o resto! Com a eleição de um negacionista, destes que a extrema direita promove, chegaremos rapidinho ao inferno.

Na verdade pouco interessa a perda em volume de soja. Aqui em MT o agro só pensa no mecanismo de formação de preço. Óbvio que têm limitações. O armazenamento ainda é o maior problema posto que seria possível aguardar preços melhores com o produto no armazém. O anúncio da picanh produzida em laboratório (JBS, na Espanha) tem feito pecuaristas refletirem e migrarem para a agricultura. A maior parte da soja é transformada em ração animal. Assim, o agro, espera mais óleo de soja no diesel!

Considerando que o atraso político e intelectual desse país nos fez preferir investir em commodities, ao invés de construir mão-de-obra especializada e alta tecnologia, o futuro será sempre assim. No pior dos casos, virá a recessão, quando nossa "imensa riqueza" em soja, milho e bananas perder o pouco que valor que tem em comparação com produtos de alto valor agregado. Viva o agro!

Aqui no Norte do Paraná as chuvas ficaram em 50% do esperado, no mês de dezembro do ano de 2023, se em janeiro faltar chuvas a produção de soja pode cair de 15 a 20% em relação à safra passada.

Isso é só o começo. Quanto mais boi e vaca, mais soja em terra desmatada, mais risco de desertificação da Amazônia e aí, adeus ciclo de chuvas. A produção de alimentos caindo de forma vertiginosa trará fome e instabilidade social como nunca visto antes.