Samuel Pessoa > Nova surpresa sobre a desigualdade americana Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Tudo, então, se reduz a uma diferença de metodologia? Quem quer verno mundo cor de rosa põe óculos cor de rosa ...
O estudo traz algo que todos já devem saber, o estado tem que funcionar como distribuidor de riqueza. Quem as cria é obviamente a iniciativa privada. Ou seja, quanto menor o estado, maior é a sua capacidade de reduzir desigualdades.
O livro 'Capital no século 21' do Piketty é excelente exatamente pela montanha de dados que apresenta. Mas é claro que informações sobre renda e principalmente riqueza são imprecisos. Muita gente só declara o que a receita facilmente tem acesso, como o salário. E as declarações de bens registram os valores históricos (pelo menos no Brasil). Imóveis ou ações adquiridos há vinte anos podem valer hoje 10 vezes mais por exemplo, somando inflação com valorização real.
Se essa análise é melhor que a outra, realmente fica a questão de onde está essa dustribuição, haja vista que o número de pobres e miseráveis aumentou, não há serviço público de saúde. Gastos excessivos com defesa? Renda escondida em paraÃsos fiscais? Tributação progressiva é o que a esquerda brasileira sempre insistiu, e não se consegue implementar.
Aumentou a massa dos assalariados ou beneficiados com programas de renda, mas a renda pessoal vem caindo, o papel dinheiro perde valor. Os detentores de dinheiro grosso vão acumulando e assumindo os recursos naturais, a verdadeira riqueza distribuÃda pelo planeta para facilitar o aprimoramento da espécie humana.
A "grande surpresa" é de que... trata-se de um padrão de DESIGUALDADE ALTAMENTE CONSERVADORA? Conservadora ao ponto de "não mudar nem que o mundo morra de tanto mudar"????
Ahã...então tá......tudo ilusão de ótica a tal da desigualdade!
Caro colunista, sua análise é simplesmente perfeita. Pode ser que a imensa maioria da nova geração, que hoje trabalha para sobreviver e nem sequer sonha em ter uma casa não concorde com isto. Mas não vamos nos apegar a detalhes como "realidade". As pessoas morando em barracas e carros e as cem mil mortes anuais por overdose de fentanil são uma invenção da esquerda.
Militância petista e afim aqui dos comentários atacando evidências robustas publicadas em revistas cientÃficas top. Me faz lembrar os bolsonaristas atacando as evidências cientÃficas robustas contra a cloroquina durante a pandemia.
Os comentários dos militantes petistas e afins sobre este artigo me remetem aos bolsonaristas durante a pandemia. Em maio-junho de 2020 foram publicados 3 artigos com evidências empÃricas robustas em revistas cientÃficas top mostrando que a cloroquina não era efetiva contra a COVID-19, e logo em seguida a FDA retirou a droga em questão da lista de recomendaçoes de uso na pandemia. Neste artigo na Folha, Samuel está relatando uma evidência robusta muito importante em uma revista cientÃfica top.
Combina bastante com o texto "o liberalismo é chato",publicado uns dias atrás. Deve ser o momento de passar pano manter o sistema de distribuição que nos sufoca...
É um treco muitÃssimo interessante e desafiador, seu Samuel, enxergar o que ocorre nesses meandros econômicos. O que 1uer que vejamos, contudo, tem que considerar que a vida da working class piorou, empobreceu, precarizou-se: é sensÃvel, visÃvel e inegável, senão com manobras mentais bem evidentes. Cá, então, a concentração grita: mesmo com avanços sociais e técnicos, o posicionamento do pobre na ppbreza, e do lúmpen na miséria, fortaleceu-se. Os ricaços se viram e se mimetizam.
"O Estado americano distribui mais que os europeus", se isso for verdade, o estado americano gasta muito e realiza muito pouco. De forma geral, essa pesquisa não condiz com a realidade social americana.
O texto não se ampara na realidade.
As pessoas, losers, matam como nunca nas escolas ruas mails, deve ser um vÃrus, um problema biológico, porque a economia e as desigualdades estão menores. O articulista não citou, mas a Barbie confirma a vida cor de rosa por lá.
O que vale, se é que vale, para os EUA vale para o Brasil? Espero que não seja essa a conclusão do Samuel. Talvez seja o que ele gostaria de demonstrar.
Se enganam, pois o bilionário se tornou pessoa jurÃdica, pulverizando seus bens mas usufruindo pessoalmente da riqueza acumulada!!
Todos veem que o rei está nu, mas o colunista se esforça em arranjar uma toalha para ele.
Uma tanguinha, no máximo.
Os dados apresentados contradizem o tÃtulo, isso não faz sentido, fora que não se falou nada sobre a metodologia de fato. Os dados mostram um aumento de concentração entre 30% e 50% a depender do estudo.
Então o que explica a queda da renda reclamada pela maioria? Psicológico?
Entendi. Os bilionários não acumulam. Isso é conclusão de pobre que não é pesquisador e não tem acesso aos dados. Os leigos não entendem o que os dados dizem sobre eles. Eles vivem em um mundo só de crença, não conhecem a verdade e nem são justificados. Os pobres deveriam entender que os ricos investem neles e lhes dão empregos e salários. É esse salário generoso que permite os pobres comprar comida, casa, roupa tudo que os ricos produzem para ajudar os pobres. Quem não quer trabalhar passa fome
Hahahahah, excelente!
Comentário inteligente pela fineza da ironia. Tomo a liberdade de dizer ainda que a elite agrária brasileira vive confortavelmente dos empréstimos com juros subsidiados do Banco do Brasil, empréstimos que nunca são pagos. Uma cpi do financiamento rural seria algo transformador.
Perdão DionÃsio, acho que vou me denunciar para ver se apagam o meu comentário. Era pra ser totalmente irônico, mas acho que errei a mão. Concordo em gênero, número e grau com o que você disse e a minha ideia era uma crÃtica ao suposto acadêmico, que do alto da sua torre, enxerga o que lhe dá mais projeção e dinheiro. Somos todos Piketty!
Rico nao produz nada Marcelo. Rico faz emprestimos para investir em producao, caso haja demanda. Demanda essa que quem produz sao pobres e classe media, ja que o consumo dos ricos eh infimo se comparado com essas duas classes. Raciocinio como esse eh que mantem o Brasil no atraso por cinco seculos.
Desconfiava que Samuel Pessoa era economista que so defendia privilegio e baixos impostos para ricos, sem se importar com a populacao. Duvida acabou. Hoje tenho certeza. Taxacao dos ricos nos EUA nos anos 50-60 chegou a 90%. Naquela epoca era comum para um simples tecnico de industria, comprar sua casa propria, hoje impossivel ate para PHD's em muitos lugares. Impostos para ricos cairam de noventa para vinte sete%. Samuel acredita que nada mudou. Ler suas colunas eh pura perda de tempo.
Quando Tomas Piketty enfim se interessará em estudar a desigualdade brasileira? E por que temos de depender do estudo de algum estrangeiro sobre o tema no Brasil?
Eh porque autores como esse Samuel Pessoa fingem nao existir desigualdade no Brasil. Para o articulista isso tudo eh problema de interpretacao. Movimentacao de milhares na fila do osso e da pelanca nos anos bosonaro, enquanto patrimonio de bilionario se multiplicava, para Samuel sao fatos irrelevantes. Perdi a paciencia com esse cara. Nao leio mais suas colunas.
Tá bom
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Samuel Pessoa > Nova surpresa sobre a desigualdade americana Voltar
Comente este texto