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Ana Carolina Dias
Alguns cânones, especialmente os abertamente racistas e sexistas, preconceitos que hoje configuram crimes, necessitam abrir espaço para leituras que reflitam os novos tempos. Esse artigo é um show de ignorância a céu aberto.
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angela Oliveira
A Folha insinuar que Lígia Fagundes Telles, Clarice Lispector e Conceição Evaristo não são autoras de clássicos demonstra que, apesar da citação de Ítalo Calvino, não conhece a definição deste do que configura clássico. Machado de Assis, clássico incontestável, está na lista da Fuvest há anos e será reincluído depois desses três anos. Não se trata só de política (o que não torna a decisão ofensiva ou tola), mas de equidade. Decisão memorável, histórica e exemplar da comissão da Fuvest.
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Marina Ferreira Pacini
Esse texto vergonhoso deveria vir com o título "autores masculinos importam"... A fórmula é invariável: quando confrontados com medidas que abalam o status quo, os grupos dominantes sempre apelam cinicamente para a "excelência" ou para a "igualdade" de condições. Como se isso existisse na prática...
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josé cláudio do nascimento
A USP demonstrou pouca inteligencia ao instituir lista q só tem nomes de mulheres.
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Joel Domingos
Os dois últimos parágrafos foram perfeitos: resumiram tudo. O que se deve levar em conta são as obras clássicas da literatura, observando o critério equânime de sexo. O que não é clássico tá fora. Qualquer outra coisa é querer corrigir eventuais injustiças empurrando goela abaixo o politicamente correto. Cultura não é mais expressão espontânea de um povo: é tabelada por decreto, como tudo o mais está sendo neste fim de mundo.
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José Eduardo de Oliveira
e repetir autoras nos vestibular realmente é um grande estímulo de diversidade monopólio cultural....
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Paulo Sales
Nunca li tanta hipocrisia editorial com neste artigo. Porque depois de militância ostensiva do feminino nesse jornal, onde tudo é discriminação, machismo e patriarcado deveria sentir algum incômodo pela USP ter decidido por lista de livros exclusivamente de autoras mulheres? Não era essa a idéia, o objetivo? Então divirtam se. Eu homem, qualificado por este jornal, sempre como machista, opressor e patriarcal, parabenizo a USP por escolha literária até 2028. Parabéns.
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